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Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
Correndo atrás

Em até um ano e meio, Itaú ‘já terá plena capacidade de competir com as fintechs’, diz Roberto Setubal

Ex-CEO e atual co-presidente do conselho de administração do banco contou sobre o processo de migração dos sistemas para a nuvem e mudança de cultura na instituição, além de lamentar não ter podido adquirir o controle da XP

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
23 de agosto de 2022
14:39 - atualizado às 16:43
Roberto Setubal quando era presidente do Itaú durante o Forum Econômico Mundial
Roberto Setubal: tecnologia do Itaú chegará ao nível das fintechs, com "agilidade de se movimentar". Imagem: Monika Flueckiger/Flickr do World Economic Forum

Quem acha que as fintechs incomodaram os grandes bancos e os fizeram passar calor está redondamente… certo. O Itaú, por exemplo, vem enfrentando um grande e complexo processo de mudança tecnológica e cultural para competir nesse novo ambiente, e quem contou essa história foi o próprio Roberto Setubal, ex-CEO e atual co-presidente do conselho de administração do bancão.

Em live no canal de YouTube da gestora Kinea (veja a íntegra), Setubal admitiu que a chegada das fintechs, com seus serviços ágeis e rápido crescimento, foi um “choque”. E que a partir do momento em que elas começaram a “incomodar”, o banco iniciou o processo de passar todos os seus sistemas para a nuvem, o que significa praticamente “refazer tudo que a gente fez nos últimos 30 anos”.

Segundo o ex-CEO, até o fim deste ano, quase metade do sistema do Itaú já deve estar na nuvem. “Mas daqui a um ano, um ano e meio, a gente já deve estar com plena capacidade de competir com as fintechs. A gente vai estar num nível de tecnologia equiparado ao delas, com essa agilidade de se movimentar”, disse.

Roberto Setubal explica que a migração para a nuvem permite uma integração maior entre os dados do banco e dados externos, e com muito menos custos.

Mas não era só na questão tecnológica que o Itaú precisava mudar para se adaptar aos novos tempos do mercado financeiro. Uma mudança na cultura do banco, passando de um sistema com muitas hierarquias para um mais colaborativo, também se fez necessário.

“Tem toda uma mudança necessária para aproveitar essa tecnologia na forma como o banco se organiza. Hoje o banco está praticamente todo numa estrutura de squads, de comunidades, onde você põe num mesmo ambiente não mais uma estrutura hierárquica, mas as pessoas trabalhando juntas. Tem o cara de tecnologia, o cara de produto, o cara de clientes, de marketing, jurídico, eventualmente, todo mundo junto num projeto, cada um cuidando de uma parte. Então você tem uma visão de cliente muito próxima da tecnologia.”

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O co-presidente do Conselho do Itaú explica que, dessa forma, o próprio profissional de tecnologia já consegue sugerir a solução para o problema do cliente, pois tem muito mais clareza sobre o que se trata.

‘Eu teria preferido o deal original [de adquirir o controle da XP]’

Ao ser perguntado sobre fusões e aquisições ao longo dos seus 20 anos na presidência do Itaú, Roberto Setubal destacou o sucesso financeiro da compra da participação da XP, mas lamentou que o banco não tenha podido adquirir o controle da plataforma, como era o plano original.

“Foi muito bom para eles e foi muito bom para nós também, do ponto de vista financeiro, embora eu teria preferido ficar com o deal original que o Banco Central não aprovou”, disse.

Ele lembrou que a ideia inicial era comprar o controle da XP após um processo de alguns anos, mas que o Banco Central não autorizou, devido ao risco de concentração de mercado.

“A gente comparou o nosso modelo de oferta de investimentos com o da XP. E ficou muito claro que era um modelo muito eficiente. Atingia não clientes do banco de uma forma espetacular, tinha um custo operacional baixo comparado a ter agências, uma estrutura pesada… esse modelo é vencedor”, contou.

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