Segura o gigante metido!
Veja os destaques do Seu Dinheiro nesta manhã
Você teve uma amostra grátis ontem do que acontece com a bolsa quando surge o mínimo rumor de que o Estado vai voltar a crescer. Não estou falando do crescimento da economia brasileira, que é o que todo mundo deseja. É o Estado mesmo, esse gigante gastador que às vezes até é bem intencionado, mas geralmente mais atrapalha do que ajuda o país.
Só a notícia de que há um estudo para flexibilizar a regra que impôs um teto para os gastos públicos intensificou a queda da bolsa ontem. A medida foi criada justamente para limitar o crescimento desse gigante metido. Se o governo voltar atrás, esse brutamontes pode arrumar mais problemas…
E se, em vez disso, os nossos representantes de Brasília tomassem medidas para conter o poder do gigante? Estou falando da redução do peso do gasto público no PIB, da privatização de empresas estatais, da flexibilização de regras para fomentar o investimento privado e capitalização de empresas no mercado.
É quase um consenso no mercado: se o Estado sair de cena, ninguém segura a bolsa.
O que não é consenso é qual a probabilidade de esse cenário se concretizar e o Brasil de fato implementar uma agenda econômica liberal. Essa é a pergunta do milhão…
Cada gestor faz suas apostas, de acordo com um cenário mais pessimista ou otimista para o ajuste fiscal do país.
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“O mercado está descrente que o Brasil vá crescer. Discordamos disso. A bolsa é o melhor ativo no longo prazo”, disse Cassio Bruno, sócio da gestora Moat Capital em entrevista ao repórter Eduardo Campos. Ele conta mais sobre a estratégia da gestora nesta matéria.

2 com 20
Quando falamos em custos dos multimercados brasileiros, os 2% de taxa de administração mais 20% (em geral sobre o que exceder o CDI) é praticamente um clássico de tão consolidado. Mas como é em outros países? Para responder a essa e outras perguntas, nossa colunista Luciana Seabra traz um estudo do JP Morgan.
Acostume-se com o 'absurdo'
Quem está acostumado com as variações de um dígito das ações na bolsa fica espantado quando se depara com 15%, 20% e até 30% de ganhos ou perdas das criptomoedas em um dia. Parece um “absurdo” toda essa volatilidade, não é mesmo? O colunista André Franco lembra que os fatores que movimentam as bolsas de valores e as criptomoedas são diferentes. O bitcoin costuma ter mais emoção que o Ibovespa . Então, se você pensa em embarcar no mundo das criptomoedas, prepare o estômago e repense suas expectativas de volatilidade.
Até tu, Brutus!
O mercado está de olho numa possível venda da Via Varejo pelo GPA. Mas no meio de toda a movimentação, a dona da Casas Bahia e do Ponto Frio trouxe outra novidade na noite de ontem: o lançamento de um banco digital voltado às classes C, D e E, o banQi.
A empresa entrou em uma onda que só cresce no Brasil. Companhias de serviços diversos - de aluguel de patinete a delivery - estão embutindo no seu modelo de negócios contas digitais. A Via Varejo quer usar sua rede de lojas para impulsionar o serviço. Os detalhes dessa novidade o Victor Aguiar te conta nesta matéria.
Mais um fora para a lista
Depois de uma tentativa frustrada de unir esforços com a GM, a Fiat partiu para cima da Renault. Se deu mal, de novo. O grupo italiano retirou a proposta de fusão após a Nissan, que é parceira da montadora francesa, recusar-se a apoiar a ideia no conselho da empresa. Isso era uma pré-condição para a aprovação do negócio pelo governo da França, que também é dono de parte da Renault.
Mais um unicórnio para a lista
Ontem eu falei dos unicórnios brasileiros, as startups avaliadas acima de US$ 1 bilhão. Mais um negócio foi anunciado e aumentou a lista ontem. A startup Loggi confirmou ter recebido uma nova rodada de investimentos, de US$ 150 milhões, liderada pelo SoftBank e pela Microsoft. Com o aporte, a empresa passou a ser avaliada por fundos estrangeiros em US$ 1 bilhão. Confira quais são os planos dessa nova queridinha mitológica do mercado.
Jogo empatado
Está em 2 a 2 o placar do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que definirá se as privatizações precisam ser aprovadas pelo Congresso. O Eduardo Campos está acompanhando os votos dos ministros e traz sua análise sobre o assunto: há uma confusão entre o que diz a Constituição, leis específicas, decretos e interpretações. Nesta reportagem , o Edu esmiúça o posicionamento de cada um dos quatro ministros que votou ontem. Ainda faltam sete votos e a discussão será retomada hoje. Fique de olho nas ações das estatais.
A Bula do Mercado: de olho no exterior

A cautela volta com força ao jogo dos mercados. Os negócios locais devem ficar mais reféns do cenário externo e também do front político, após o adiamento de votações importantes no Congresso.
Para impedir um avanço na guerra comercial, a Casa Branca precisa apresentar resultados nas negociações com o México. Na zona do euro, a expectativa é que o Banco Central Europeu também entre na discussão sobre a queda nos juros após a divulgação do PIB do 1º trimestre.
Ontem, o Ibovespa encerrou o dia com queda de 1,42%, aos 95,998,75 pontos. O dólar fechou a sessão com alta de 0,99%, a R$ 3,8949. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
Agenda
Índices
- Anfavea divulga dados de produção de veículos em maio
- Banco Central publica relatório com dados sobre movimentações na poupança em maio
- Zona do euro divulga 3ª prévia de seu PIB no 1º trimestre
- Estados Unidos publicam dados semanais de emprego e resultado da balança comercial de abril
Bancos Centrais
- BCE anuncia decisão de política monetária, com coletiva de imprensa do presidente Mario Draghi na sequência
Política
- Comissão Especial da reforma da Previdência faz balanço de suas atividades
- Bolsonaro faz visita a Mauricio Macri, presidente da Argentina
- Donald Trump visita Emmanuel Macron, presidente da França
- Primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Medvedev, visita Xi Jinping, presidente da China
Totvs (TOTS3) acerta aquisição da empresa de software TBDC, em estratégia para fortalecer presença no agro
Negócio de R$ 80 milhões fortalece atuação da companhia no agronegócio e amplia oferta de soluções especializadas para o setor
Entre dividendos e JCP: Suzano (SUZB3), Isa (ISAE4), Porto Seguro (PSSA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam pacote bilionário aos acionistas
Dividendos, JCP e bonificações movimentam quase R$ 4 bilhões em operações aprovadas na última sexta-feira antes do Natal
‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência
Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
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Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
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Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
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Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
