Scania vai começar a produzir caminhões movidos a biometano
Segundo estimativas, o caminhão será 30% mais caro que o tradicional por causa da tecnologia, mas custo de manutenção será 10% menor
A Scania vai começar a produzir caminhões movidos a biometano na fábrica de São Bernardo do Campo no primeiro trimestre de 2020. Trata-se de um biocombustível gasoso obtido a partir do processamento do biogás, que faz parte de uma estratégia da montadora para reduzir a produção de veículos movidos a combustíveis fósseis.
Para levar adiante a inovação, a Scania fez uma parceria com a ZEG, empresa dedicada à geração de energia renovável e que será responsável pela produção do biometano utilizado pela montadora. Produzido de forma descentralizada, em fábricas de média escala, o insumo poderá ser utilizado em qualquer dispositivo abastecido com gás natural, como equipamentos industriais, máquinas agrícolas e veículos.
Segundo estimativas das duas companhias, o caminhão será 30% mais caro que o tradicional por causa da tecnologia. No entanto, o custo de manutenção será 10% menor. Com isso, quem comprar o caminhão movido a biometano levará dois anos para compensar o preço mais alto de compra. “Depois desse período, é só ganho”, afirma Christopher Podgorski, presidente da Scania no Brasil.
Os clientes que comprarem o caminhão terão a opção de utilizar postos de abastecimento instalados pela ZEG, caso fechem um contrato com a empresa de energia. A ZEG se propõe a instalar o posto em local acordado com o comprador, utilizando o GasBio, nome do combustível produzido pela companhia.
Movimento na Europa
Segundo Podgorski, o começo da produção no Brasil segue um movimento iniciado pela montadora sueca na Europa há dois anos. Em 2018, foram vendidos 4.540 veículos comerciais movidos a combustíveis alternativos, o equivalente a 4,5% de todas as vendas da marca no mundo.
“Temos a percepção de que, como uma empresa do setor de transporte, somos parte do problema da emissão de gases que contribuem para o efeito estufa”, disse. “Então, queremos também ser parte da solução." Hoje, praticamente todos os caminhões vendidos no Brasil são movidos a diesel.
Leia Também
A fabricação do caminhão movido a biometano é resultado de um investimento da Scania de R$ 21 milhões, como parte do seu plano de aporte de R$ 2,6 bilhões no Brasil entre 2017 e 2020. Com o início da produção no País, a Scania estará pronta para vender o modelo aqui e exportá-lo a todos os mercados nos quais atua.
Podgorski não revelou quantas unidades serão produzidas inicialmente, mas disse que a ideia é aumentar o volume aos poucos, conforme a demanda. Segundo ele, o produto é viável do ponto de vista industrial, de mercado e economicamente. “Além disso, a utilização de um combustível que usa fontes renováveis em um caminhão significa a redução de 90% da emissão de gases que contribuem para o efeito estufa”, disse.
O presidente da ZEG, Daniel Rossi, diz estar conversando com três grandes grupos frotistas para que utilizem o caminhão movido a biometano. Somadas, elas contam com uma frota de 300 a 400 veículos pesados.
O objetivo da empresa será buscar clientes do agronegócio, priorizando regiões com gargalos de infraestrutura.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas