O passo nº 1 do investidor de sucesso

Esses dias um parente me ligou para perguntar se eu conhecia determinado investimento. Claramente era um esquema de pirâmide financeira. Apesar das minhas explicações, a pessoa insistia que se tratava de algo seguro, afinal, um de seus conhecidos investiu e ganhou um bom dinheiro. Expliquei que não existe esse lance de “retorno garantido” exorbitante em um país de juros baixos e dei um exemplo para um investimento de R$ 10 mil. Eis o que eu escuto:
“R$ 10 mil? Você está louca. Eu não tenho esse dinheiro”. Fiquei perplexa. Era um pai de família e profissional autônomo. Diante dessa nova informação, eu parei de tentar explicar qualquer coisa e mudei o discurso: "você deveria antes de tudo fazer uma reserva de emergência e aplicar seu dinheiro em investimentos conservadores".
Eu entendo que é normal sentir um certo comichão para aplicar em algo que está dando dinheiro. Eu mesma perdi o rali da bolsa após as eleições porque limpei minhas economias ao reformar meu apartamento. Na época, eu acreditava que a bolsa iria subir, mas segurei a onda e não comprei ações. Não era um bom momento pra mim. Eu precisava antes reabastecer a minha reserva de emergência.
Se você está nesta situação, se acalme. Para ser um investidor de sucesso, você precisa começar pelo início. É um passo essencial para você dormir tranquilo.
A Julia Wiltgen fez uma série especial sobre como constituir sua reserva de emergência. Na primeira matéria, ela explica quanto você precisa guardar. Na segunda, ela mostra quais os investimentos recomendados - e conta como ela mesma aloca o seu dinheiro. E, no texto final, ela explica por que NÃO recomenda CDBs e a Nuconta como investimentos para a reserva de emergência. Essa é uma daquelas leituras essenciais para quem está reorganizando suas finanças!
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Turbulência latino-americana e olho nos BCs
A semana fica ainda mais agitada na América Latina, com a vitória do peronista Alberto Fernández nas eleições presidenciais da Argentina ontem. Além disso, o BC argentino anunciou medidas para limitar a compra de dólares no país para US$ 200 por pessoa. As novidades dos hermanos, somadas à recente onda de protestos no Chile, aumentam a instabilidade na região e podem respingar nos mercados brasileiros.
Do lado macroeconômico, os investidores concentram suas atenções nas decisões dos bancos centrais sobre as taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos na quarta-feira. O mercado espera que o Copom e o Federal Reserve mantenham o ritmo de cortes.
O mercado local ainda tem mais uma leva de balanços para digerir. Até sexta-feira, ao menos 16 empresas divulgam seus resultados do terceiro trimestre. O destaque fica com os balanços de Bradesco, Santander e do Magazine Luiza. Veja o que esperar dos números.
Acompanhe a edição semanal da Bula do Mercado para ter um panorama do que deve mexer com a bolsa nos próximos dias. Esse é um conteúdo exclusivo para os leitores Premium. Clique aqui para entrar no clube VIP de leitores do Seu Dinheiro.
Na sexta-feira, o Ibovespa encerrou o dia com alta de 0,35%, aos 107.363 pontos. O dólar fechou em queda de 0,91%, a R$ 4,0079. Consulte a Bula do Mercado para saber o que deve mexer com bolsa e dólar hoje.
Inflação e PIB revistos
O Boletim Focus, publicação do Banco Central que reúne a estimativa de economistas, traz uma expectativa maior para a inflação em 2019, de 3,29%, acima dos 3,26% previstos na semana passada. A publicação também demonstra um otimismo um pouco maior com o crescimento da economia. A projeção para o PIB no final deste ano é de 0,91%, ante 0,88% anteriormente. Saiba mais.
Um bilionário boa praça
Ele tinha apenas 18 anos quando, no final dos anos 1960, decidiu que queria entrar no mercado financeiro. Começou conferindo boletos em uma corretora da meia noite às 6h. De lá para cá, Marcel Telles revolucionou o capitalismo brasileiro, ao lado de Jorge Paulo Lemann e Beto Sicupira. Hoje, é sócio da AB Inbev, Burger King, Kraft Heinz, entre outras marcas globais. Conheça a trajetória do quarto brasileiro mais rico do País , cuja fortuna é avaliada em cerca de US$ 10 bilhões, e veja as lições que ele deixa para quem tem sonhos grandes.
Agenda
Indicadores
- FGV divulga sondagem da construção de outubro
- FGV: INCC-M de outubro
- Departamento do Comércio dos Estados Unidos divulga balança comercial de bens de setembro
Bancos Centrais
- Banco Central brasileiro divulga as principais projeções do mercado no Boletim Focus
- Fed Chicago: índice de atividade nacional de setembro
- Fed Dallas: índice de produção manufatureira de outubro
Política
- Presidente Jair Bolsonaro inicia visita oficial de três dias na Arábia Saudita
- Parlamento britânico vota pedido de eleição geral para 12 de dezembro
“Migração para a bolsa pode chegar a R$ 1 trilhão com melhora de juros e inflação”, diz CEO da B3
Em participação no AGF Day, Gilson Finkelsztain afirmou que esse volume é possível com a volta de institucionais locais e estrangeiros
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Essa companhia prevê uma capitalização por subscrição privada de ações, ao preço de emissão de R$ 1,37 por ação, e por conversão de dívidas
“Desinteresse dos jovens pela faculdade é papo de redes sociais, não realidade”, diz CEO da Cogna (COGN3), dona da Anhanguera e outras
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, o CEO da Cogna, Roberto Valério, questina a narrativa de que a Geração Z estaria “largando a faculdade” e fala sobre o avanço da inteligência artificial no mercado de trabalho
“Se não fosse pela nova regulação do EaD, a ação da Cogna (COGN3) teria subido mais”, diz CEO da empresa — que triplicou na bolsa em 2025
Em entrevista ao Seu Dinheiro, Roberto Valério falou sobre o impacto do novo marco regulatório para o ensino à distância (EaD), as avenidas de crescimento e preocupações do mercado sobre a recente aquisição da Faculdade de Medicina de Dourados
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A venda faz parte da estratégia de reduzir a dívida da holding; no entanto, há o temor de que a instabilidade argentina possa adiar ou desvalorizar a negociação
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