O caça-palavras dos investidores
Veja os destaques do Seu Dinheiro nesta manhã
O Eduardo Campos vai morder a língua hoje. Ele andou falando por aí que cobrir o Banco Central estava “tão emocionante quanto dançar com a irmã”. Hoje o dia deve ser agitado nos mercados e justamente por causa do Banco Central. Ou melhor: dos bancos centrais.
Tanto o brasileiro quanto o americano vão anunciar hoje suas decisões sobre as taxas de juros. O mercado anda ansioso por um corte aqui e lá. Nos EUA, o aceno de Jerome Powell já veio e agora os olhos se voltam para saber se a canetada virá. Aqui no Brasil o mercado se antecipou. No último boletim Focus, uma publicação do BC que reúne expectativas de economistas, a previsão para a Selic no fim de 2019 caiu para 5,75%, abaixo do patamar atual, de 6,5%.
Mesmo que os BCs decidam não mudar suas taxas de juros, ainda assim, o dia de hoje é importante. Os investidores buscam uma sinalização sobre a estratégia para os meses seguintes em cada palavra dos discursos e comunicados. É esperado que a trinca “cautela, serenidade e perseverança”, que já é super batida nos comunicados do BC, deixe o caça-palavras. O Eduardo Campos explica o cenário nesta reportagem.
Fique ligado no Seu Dinheiro - a decisão do Fed sai às 15h e a do Copom após as 18h. Esse assunto vai impactar fortemente os seus investimentos, seja na bolsa ou nas aplicações de renda fixa, como o Tesouro Direto.

Bula do Mercado: olhos nos BCs
O mercado financeiro permanecerá o dia aguardando as decisões do Fed e do Copom. A decisão do BC americano chega com os mercados locais ainda abertos e deve gerar impacto. Já a reação ao que for decidido pelo Copom fica para depois do feriado, quando a Bolsa reabrir na sexta-feira.
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No exterior, os investidores também estão de olho nos avanços da guerra comercial. Donald Trump afirmou que tem conversado com o líder chinês e que deve realmente se encontrar com Xi Jinping durante a reunião do G-20. A sessão na Ásia foi de fortes ganhos. Enquanto as praças europeias abriram no vermelho, os índices futuros de Nova York amanheceram com um leve viés positivo.
Ontem, o Ibovespa fechou o dia com forte alta de 1,82%, a 99.404,39 pontos. O dólar encerrou a sessão com queda de 1,00%, a R$ 3,8606. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
Calote potencial
Em todo processo de recuperação judicial, os credores não costumam sair muito felizes. Afinal, para receber alguma coisa terão que dar um bom desconto. E quem está no fim da fila corre o risco de ficar chupando dedo. No caso da Odebrecht, instituições como bancos públicos e um fundo de investimento do FGTS têm dívidas de R$ 17 bilhões, sem garantias reais, de acordo com reportagem do Estadão. É um baita abacaxi para os bancos. Entenda os pormenores.
65 discursos em 12 horas
No primeiro dia de discussões do relatório da Previdência, 65 deputados falaram ao longo de 12 horas. Todo esse blá blá blá não trouxe luz ao que realmente importa: qual a proposta final da reforma da Previdência. A polêmica sobre o tema ainda é grande e desagrada até mesmo o presidente da Câmara, como mostra essa matéria.
A primeira vez de Moro

Hoje o ministro Sergio Moro tem compromisso marcado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, onde deve falar pela primeira vez ao Congresso Nacional sobre a série de reportagens do The Intercept Brasil que mostram troca de mensagens entre Moro e o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato. Na noite de ontem, o site divulgou novos diálogos onde o atual ministro da Justiça questiona uma investigação envolvendo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Confira.
Não agradou a todo mundo
O lançamento de uma criptomoeda do Facebook, a libra, causou muito barulho ontem. Mas Mark Zuckerberg não conseguiu agradar a todos e algumas polêmicas já rodeiam a nova moeda. Diversos reguladores e políticos nos Estados Unidos e na Europa demonstraram preocupações. Veja as reações nesta reportagem.
Sardinhas: sustentabilidade e investimentos
Você sabe o que é ESG, ou melhor, índice de sustentabilidade ambiental, social e de governança? No podcast Sardinhas do Mercado Financeiro desta semana, nossa colunista Luciana Seabra recebe Paula Salamonde, diretora-executiva da MSCI no Brasil e te explica melhor a importância do índice para os seus investimentos.
Agenda
Índices
- Banco Central divulga dados semanais sobre o fluxo cambial
- Reino Unido divulga inflação de maio
- Argentina divulga PIB do 1º trimestre
Bancos Centrais
- Copom anuncia decisão sobre a taxa Selic
- Fed anuncia decisão sobre taxa de juros nos Estados Unidos, com pronunciamento de Jerome Powell na sequência
Política
- Cade faz reunião ordinária em Brasília
- Comissão especial da reforma da Previdência segue com análise do relatório sobre o projeto
- Comissão de Constituição e Justiça do Senado recebe o ministro Sergio Moro, que presta esclarecimentos sobre conversas vazadas sobre a Operação Lava Jato
- Partido Conservador do Reino Unido realiza nova rodada de votação para definir o próximo presidente da legenda e próximo primeiro-ministro do país
“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas
Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026
IRB (IRBR3) dispara na bolsa após JP Morgan indicar as ações como favoritas; confira
Os analistas da instituição também revisaram o preço-alvo para 2026, de R$ 54 para R$ 64 por ação, sugerindo potencial de alta de cerca de 33%
SpaceX, de Elon Musk, pode retomar posto de startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 800 bilhões em nova rodada de investimentos, diz WSJ
A nova negociação, se concretizada, dobraria o valuation da empresa de Musk em poucos meses
Localiza (RENT3) propõe emitir ações preferenciais e aumento de capital
A Localiza, que tem uma frota de 600.000 carros, disse que as novas ações também seriam conversíveis em ações ordinárias
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Sem grandes projetos à vista, a expectativa é de forte distribuição de dividendos, equivalente a 75% do lucro líquido regulatório a partir de 2026, afirma a Fitch.
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