Grupo brasileiro prevê refinaria de US$ 450 milhões em Sergipe
Ainda em fase de captação de recursos, Noxis prevê obter a licença prévia até a semana que vem
O Brasil pode ganhar uma nova refinaria em Sergipe, a brasileira Noxis Energy. Caso o modelo dê certo, o projeto poderá ser replicado em mais três estados, provavelmente Espírito Santo, Maranhão e Amapá, informou ao Estadão/ Broadcast um dos líderes do empreendimento, Luiz Armando Vasconcelos.
O projeto traz para o Brasil o conceito de mini refinarias de bunker (combustível de navios) com baixo teor de enxofre para exportação que será de uso obrigatório a partir de janeiro. A Petrobras já produz o novo combustível e realizou a primeira entrega em julho.
Ainda em fase de captação de recursos, o projeto é estimado em US$ 450 milhões (R$ 1,8 bilhão). A Noxis prevê obter a licença prévia até a semana que vem, segundo Vasconcelos, que já trabalhou no passado na problemática Manguinhos, uma das poucas refinarias privadas do País e que mudou seu nome para Refit.
O plano da Noxis é começar com uma refinaria com capacidade para processar 25 mil barris diários de petróleo importado, com produção dividida em bunker (50%), diesel (40%) e o restante de gasolina. Se o modelo de negócio der certo, outras três unidades poderão ser construídas, totalizando US$ 1,8 bilhão (R$ 7,2 bilhões) em investimentos.
Competição
A abertura de outras novas refinarias no País, porém, ainda deve demorar para se concretizar, disse o professor do Grupo de Economia da Energia da UFRJ Edmar Almeida, que vê com bons olhos a iniciativa da Noxis. “A margem do bunker é maior, principalmente porque não houve tempo para o setor de refino se adaptar às novas regras”, diz.
Segundo Almeida, existe espaço para novas refinarias no Brasil. A própria Petrobrás tinha planos de abrir duas, no Maranhão e no Ceará - projetos que não foram adiante. “A margem do refino depende muito da logística. No Centro-Oeste e no Norte, por exemplo, tem crescimento de demanda, mas são projetos de custo elevado”, afirma.
Leia Também
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
A Petrobrás havia anunciado a venda de oito refinarias, mas oficializou a venda de quatro inicialmente. Para Almeida, somente depois do resultado desse processo, o mercado deve se animar a expandir o processamento de petróleo no País.
Refino privado
Outra refinaria privada, a DaxOil, disse ao Estadão/Broadcast, que não tem interesse nas refinarias da Petrobrás. Instalada no polo de Camaçari, na Bahia, porém, a empresa pensa em expandir o volume atual de 5,5, mil barris diários. “Com a perspectiva de novos leilões, a oferta de óleo para a DaxOil deverá aumentar, e estamos pensando em ampliar nossa capacidade produtiva”, informou, sem dar detalhes.
Já a Refit, que existe desde 1954, produziu em 2018 um volume médio de 47,4 milhões de litros de gasolina A, que vendeu para distribuidoras regionais. A empresa não quis antecipar planos de produção, alegando negociar ações em Bolsa.
Já a Refinaria Riograndense, no Rio Grande do Sul, com capacidade de 17 mil barris por dia, preferiu não se pronunciar sobre as perspectivas do mercado após os desinvestimentos da Petrobrás.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
Cade aprova fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi com exigência de venda de lojas em SP
A união das operações cria a maior rede pet do Brasil. Entenda os impactos, os “remédios” exigidos e a reação da concorrente Petlove
Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal
Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro
Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?
A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)
Telefônica Brasil (VIVT3) aprova devolução de R$ 4 bilhões aos acionistas e anuncia compra estratégica em cibersegurança
A Telefônica, dona da Vivo, vai devolver R$ 4 bilhões aos acionistas e ainda reforça sua presença em cibersegurança com a compra da CyberCo Brasil
Brasil registra recorde em 2025 com abertura de 4,6 milhões de pequenos negócios; veja quais setores lideram o crescimento
No ano passado, pouco mais de 4,1 milhões de empreendimentos foram criados
Raízen (RAIZ4) vira penny stock e recebe ultimato da B3. Vem grupamento de ações pela frente?
Com RAIZ4 cotada a centavos, a B3 exige plano para subir o preço mínimo. Veja o prazo que a bolsa estipulou para a regularização
Banco Pan (BPAN4) tem incorporação pelo BTG Pactual (BPAC11) aprovada; veja detalhes da operação e vantagens para os bancos
O Banco Sistema vai incorporar todas as ações do Pan e, em seguida, será incorporado pelo BTG Pactual