Gol faz nova tentativa de incorporar a Smiles
Empresa afirma que não vai negociar com a administração da controlada, nem submeter a proposta ao conselho independente da companhia
A Gol anunciou nesta segunda-feira (9) uma nova proposta para incorporar as ações da Smiles, empresas que administra o seu programa de fidelidade e mantém uma estrutura separada e listada na bolsa. Trata-se da segunda tentativa da empresa de fechar o capital da Smiles sem fazer uma OPA (oferta pública de aquisição de ações).
Assim como na primeira tentativa, a Gol propõe a troca de ações da Smiles por papéis da Gol. Desta vez, no entanto, há uma opção de trocar por "ações preferenciais resgatáveis" da Gol.
A Gol comunicou também que não vai negociar os termos com a administração da controlada, nem submeter a proposta ao conselho independente da companhia. É como se fosse um "pegar ou largar" para os acionistas minoritários.
Na primeira tentativa, a Gol e o conselho independente encerraram as tratativas por falta de consenso sobre os termos da proposta.
A nova proposta da Gol é feita menos de uma semana depois de a Smiles admitir que prevê uma desaceleração no faturamento bruto e uma queda nas margens de resgates de milhas — dois fatores fundamentas para a saúde de uma companhia do setor de fidelidade.
De novo à mesa
A proposta é a seguinte:
Leia Também
- Opção 1: cada ação da Smiles é trocada por 0,6319 ação preferencial da Gol ou R$ 16,54, referente ao valor de resgate de ações preferenciais resgatáveis da Gol, avaliadas em R$ 0,01.
- Opção 2: o acionista do Smiles recebe 0,4213 ação preferencial da Gol e R$ 24,80, referente ao valor de resgate de ações preferenciais resgatáveis da Gol, avaliadas em R$ 0,01.
O cronograma proposto prevê uma assembleia geral de acionistas no dia 2 de março de 2020.
Segundo a Gol, a operação tem por objetivo assegurar a competitividade de longo prazo do grupo, com o alinhamento de interesses de todos os acionistas.
Desde de 2013, a Smiles é uma empresa independente e listada em bolsa. A Gol mantém um contrato com a Smiles para a gestão do programa de fidelidade, que estabelece condições e preços para troca de passagens por milhas.
Com a incorporação da Smiles, a Gol tenta seguir os passos da Latam, que fechou o capital da Multiplus. Mas, ao contrário da Gol, a Latam fez uma OPA (oferta pública de aquisição) em vez de uma proposta que envolve troca de ações.
No passado, ambas as companhias aéreas enxergaram na separação de programas de fidelidade uma oportunidade de fazer caixa e gerar valor aos acionistas. Mas a visão mudou.
A manutenção de programas de milhagem independentes passou a ser considerado um obstáculo para as empresas aéreas. Elas perdem autonomia para precificar a conversão de passagem com milhas, algo que seria uma desvantagem competitiva frente a empresas que mantêm seus programas dentro de casa, como a Azul.
A derrocada da Ambipar (AMBP3) em 2025: a história por trás da crise que derrubou uma das ações mais quentes da bolsa
Uma disparada histórica, compras controversas de ações, questionamentos da CVM e uma crise de liquidez que levou à recuperação judicial: veja a retrospectiva do ano da Ambipar
Embraer (EMBR3) ainda pode ir além: a aposta ‘silenciosa’ da fabricante de aviões em um mercado de 1,5 bilhão de pessoas
O BTG Pactual avalia que a Índia pode adicionar bilhões ao backlog — e ainda está fora do radar de muitos investidores
O dia em que o caso do Banco Master será confrontado no STF: o que esperar da acareação que coloca as decisões do Banco Central na mira
A audiência discutirá supervisão bancária, segurança jurídica e a decisão que levou à liquidação do Banco Master. Entenda o que está em jogo
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
De acordo com a corretora, o BRCO11 está sendo negociado praticamente pelo mesmo valor de seu patrimônio — múltiplo P/VP de 1,01 vez
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Faltando quatro dias úteis para o fim do trimestre, os papéis da companhia devem registrar a maior queda desde 2001
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
