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Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

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A Braskem fechou o trimestre no vermelho e viu sua receita cair 18% em um ano

Empresa cujas ações têm o pior desempenho do Ibovespa no ano, a Braskem reportou um prejuízo líquido de mais de R$ 800 milhões no terceiro trimestre

Victor Aguiar
Victor Aguiar
15 de novembro de 2019
7:42 - atualizado às 10:49
Vista da então nova unidade da Braskem Petroquímica em Paulínia, São Paulo | Braskem Dividendos
Vista da então nova unidade da Braskem Petroquímica em Paulínia, São Paulo. - Imagem: Estadão Conteúdo/Alex Silva

As ações PNA da Braskem (BRKM5) atravessam um momento delicado na bolsa. Desde o início do ano, os ativos acumulam perdas de 37,48% — o pior desempenho da carteira do Ibovespa. E o balanço da petroquímica no terceiro trimestre não deve ajudar em nada a situação dos papéis.

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Afinal, a Braskem reportou um prejuízo líquido de R$ 888 milhões entre julho e setembro deste ano, revertendo o lucro de R$ 1,344 bilhão reportado no mesmo intervalo de 2018. É verdade que boa parte dessas perdas se deve a um efeito não-caixa, com um resultado financeiro bastante negativo no trimestre, mas há outros fatores de preocupação.

Veja, por exemplo, o que aconteceu com a receita líquida: alinha recuou 18% na base anual, somando R$ 13,4 bilhões no trimestre — um indicativo de que as atividades da Braskem se contraíram nessa base de comparação. E essa percepção é confirmada pela queda de 9% nos custos dos produtos vendidos, para R$ 11,6 bilhões.

De fato, a receita líquida da Braskem diminuiu em seus três principais pólos: Brasil, Estados Unidos/Europa e México. Aqui no país — o maior centro da petroquímica —, a diminuição foi de 17%; nos territórios americano e europeu, a baixa foi ainda maior, de 24%; no México, o recuo chegou a 29% em um ano.

E o que explica essa contração na atividade? Segundo a Braskem, a indústria petroquímica no Brasil está num ciclo de baixa, o que afeta diretamente as atividades da empresa e gera uma menor taxa de utilização de suas centrais.

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"Por outro lado, o resultado das operações do Brasil foi impactado positivamente pela sazonalidade do período sobre a demanda de resinas no mercado brasileiro", escreve a companhia, em seu relatório de resultados trimestrais.

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Quanto ao resultado das operações americanas e europeias, a Braskem diz que paradas não programadas nas plantas de polipropileno dos Estados Unidos afetaram os números do trimestre. Por outro lado, a empresa diz que as operações foram positivamente influenciadas pela retomada no fornecimento de propeno na Europa.

E no México? Nessa região, a Braskem limitou-se a dizer que as atividades foram influenciadas "pela estratégia comercial de direcionamento de produto para regiões com maior rentabilidade e pela manutenção de fornecimento de etano em patamares similares aos trimestres anteriores".

Dito tudo isso, o Ebitda — isto é, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização — da petroquímica também foi fraco: R$ 1,55 bilhão no terceiro trimestre deste ano, uma queda de 57% em relação ao mesmo intervalo de 2018.

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Ah, sim: conforme dito lá em cima, o resultado financeiro líquido da Braskem foi bastante ruim, ficando negativo em R$ 2,03 bilhões entre julho e setembro — mais que o dobro das perdas contabilizadas há um ano, de R$ 931 milhões.

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