Bolsas da Europa fecham em queda, com incertezas sobre acordo entre EUA e China
Apesar de resultados econômicos positivos da Alemanha, a cautela no mercado também foi alimentada por dados fracos no Reino Unido e na China

As bolsas da Europa fecharam em baixa nesta quinta-feira, em meio a informações divergentes sobre o andamento das negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Apesar de a Alemanha ter evitado uma recessão técnica, com expansão de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, a cautela no mercado é alimentada também por dados fracos no Reino Unido e na China.
O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,35%, aos 404,42 pontos.
Os mercados internacionais operam com dúvidas sobre a guerra comercial sino-americana. Na noite de ontem, o assessor de comércio da Casa Branca, Peter Navarro, negou que a chamada "fase 1" do acordo comercial entre chineses e americanos tenha atingido um impasse.
Horas antes, a Dow Jones Newswires havia noticiado, com base em fontes, que Pequim estaria relutante em se comprometer com compras de produtos agrícolas dos EUA. Hoje, o porta-voz do Ministério de Comércio chinês, Gao Feng, afirmou que um corte nas tarifas que os americanos impuseram à China é "importante condição" para um acordo preliminar.
O mau humor nos mercados também é impulsionado por dados fracos na China e no Reino Unido. Em outubro, a produção industrial do país asiático avançou 4,7% na comparação interanual, abaixo das expectativas de analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, que previam alta de 5,2%. As vendas do varejo e os investimentos em ativos fixos também ficaram aquém do esperado na China em outubro.
Já no Reino Unido, a queda de 0,1% nas vendas do varejo surpreendeu. O índice FTSE 100, em Londres, recuou 0,80%, a 7.292,76 pontos, na mínima do dia. As ações de Antofagasta caíram 2,82% e as do banco HSBC, 0,68%.
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Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX fechou com perda de 0,38%, aos 13.180,23 pontos. A queda da bolsa alemã ocorreu apesar de a Alemanha ter informado avanço de 0,1% no PIB do terceiro trimestre, o que evitou que a maior economia da zona do euro entrasse em recessão técnica. As quedas foram lideradas pela montadora Daimler, que registrou baixa de 4,48% após anunciar um programa de corte de custos que, segundo a própria empresa, terá impactos negativos nos ganhos de 2020.
Em Paris, o índice CAC 40 fechou em baixa de 0,10%, aos 5.901,08 pontos. Os papéis da Renault recuaram 1,46% e os da Peugeot, 0,71%.
O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, caiu 0,41%, aos 23.481,35 pontos. Pirelli recuou 1,27% e Intesa Sanpaolo, 0,81%.
O índice IBEX 35, da Bolsa de Madri, perdeu 0,23%, a 9.173,30 pontos
Já em Lisboa, o PSI 20 teve queda de 0,36%, aos 5.274,43 pontos.
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