A bolsa está decolando, mas o bitcoin merece uma atenção especial da sua parte
A Bolsa passou a ser novamente o investimento da moda, só que seus ganhos não chegam perto do que eu já vi acontecer com as criptomoedas

Certa vez, ouvi de um investidor com vários ciclos econômicos na bagagem que todo ano temos um ativo da moda, um fundo do momento ou uma estratégia quente.
Isso é bem verdade e lembro que, quando era adolescente, ouvi falar de ações justamente na época do auge da bolha imobiliária, pouco antes da crise de 2008.
Já em 2017, foi a vez daquele ativo em que eu havia investido em 2015, o bitcoin, se tornar o nome mais falado nos noticiários, com direito a menção diária no Jornal Nacional.
Este ano, a Bolsa passou a ser novamente o investimento da moda e a atrair a atenção do grande público.
Com 100 mil novos CPDs cadastrados na B3 todo mês, já podemos falar que se trata de uma euforia.
Talvez não tão grande, porque ainda estou sentindo falta do motorista do Uber me dando dicas de como investir nas melhores ações do mercado.
Leia Também
Mas, de qualquer forma, ainda acho que a grande assimetria positiva da Bolsa já passou. A partir de agora, estamos brigando pelos 150 mil pontos, certo?
No atual momento, temos 40% de upside, o que não me parece uma assimetria tão convidativa.
Seríamos nós pombos brigando por migalhas?
Desculpe se pareço exagerado ao considerar 40% como migalhas, mas já vi ganho similar acontecer em um único dia nesse mundo “criptolouco”.
Gosto do risco e estou confortável com ele, por isso busco multiplicadores e não percentuais apenas.
Mas, para a maioria dos investidores, principalmente para aqueles 100 mil que têm se cadastrado mensalmente na Bolsa, o que vale são as duas afirmações a seguir:
A Bolsa está cara a 50 mil pontos e barata a 110 mil pontos.
O bitcoin é um ótimo investimento a US$ 20 mil e uma furada a US$ 3 mil.
Vai entender.
O comportamento de comprar na alta e vender na baixa é o mais típico, não tenho dúvidas, os números comprovam.
E se o upside da Bolsa é, na média, de 40%, o do mercado cripto é maior que 100% só para chegarmos ao ponto mais alto já atingido.
Nem por isso vou convencê-lo a sair de um e ir para outro.
Lembre-se, diversificação é a arma daqueles que não sabem o que estão fazendo, exatamente nós, seres humanos.
Da mesma forma, tenho que convencer você que ficar de fora é tão arriscado quanto ter todo o seu patrimônio nesse ativo.
O imponderável nunca vai estar na sua conta e um cisne negro sempre vai estar lá, pronto para dar um tapa na sua nuca e te lembrar de que você não pode prever o futuro.
Bem-vindo ao mundo real, que não cabe em projeções de nenhum analista.
E para terminar, não posso deixar de mencionar dois dados sobre o ativo soberano desse mercado, o bitcoin.
A quantidade de investidores que carregam bitcoins em carteira há mais de dois anos só aumentou e o número dos que possuem o ativo há mais de cinco anos está no patamar mais alto da história.
Quem continua a vender e comprar bitcoin a toda oscilação de preço são os traders de mão fraca.
Os investidores de longo prazo continuam acumulando o ativo, e aconselho você a fazer o mesmo.
Bitcoin (BTC) rompe os US$ 95 mil e fundos de criptomoedas têm a melhor semana do ano — mas a tempestade pode não ter passado
Dados da CoinShares mostram que produtos de investimento em criptoativos registraram entradas de US$ 3,4 bilhões na última semana, mas o mercado chega à esta segunda-feira (28) pressionado pela volatilidade e à espera de novos dados econômicos
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Pouco ou muito otimista? Ark Invest projeta bitcoin em US$ 2,4 milhões em 2030
Gestora de criptoativos projeta alta média anual de 72% do bitcoin nos próximos cinco anos.
Prio (PRIO3): Conheça a ação com rendimento mais atrativo no setor de petróleo, segundo o Bradesco BBI
Destaque da Prio foi mantido pelo banco apesar da revisão para baixo do preço-alvo das ações da petroleira.
Negociação grupada: Automob (AMOB3) aprova grupamento de ações na proporção 50:1
Com a mudança na negociação de seus papéis, Automob busca reduzir a volatilidade de suas ações negociadas na Bolsa brasileira
Evasão estrangeira: Fluxo de capital externo para B3 reverte após tarifaço e já é negativo no ano
Conforme dados da B3, fluxo de capital externo no mercado brasileiro está negativo em R$ 242,979 milhões no ano.
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
Ação da Azul (AZUL4) cai mais de 30% em 2 dias e fecha semana a R$ 1,95; saiba o que mexe com a aérea
No radar do mercado está o resultado da oferta pública de ações preferenciais (follow-on) da companhia, mais um avanço no processo de reestruturação financeira
A marca dos US$ 100 mil voltou ao radar: bitcoin (BTC) acumula alta de mais de 10% nos últimos sete dias
Trégua momentânea na guerra comercial entre Estados Unidos e China, somada a dados positivos no setor de tecnologia, ajuda criptomoedas a recuperarem parte das perdas, mas analistas ainda recomendam cautela
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Lucro líquido da Usiminas (USIM5) sobe 9 vezes no 1T25; então por que as ações chegaram a cair 6% hoje?
Empresa entregou bons resultados, com receita maior, margens melhores e lucro alto, mas a dívida disparou 46% e não agradou investidores que veem juros altos como um detrator para os resultados futuros
CCR agora é Motiva (MOTV3): empresa troca de nome e de ticker na bolsa e anuncia pagamento de R$ 320 milhões em dividendos
Novo código e nome passam a valer na B3 a partir de 2 de maio
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
É investimento no Brasil ou no exterior? Veja como declarar BDR no imposto de renda 2025
A forma de declarar BDR é similar à de declarar ações, mas há diferenças relativas aos dividendos distribuídos por esses ativos
Trump recua e bitcoin avança: BTC flerta com US$ 94 mil e supera a dona do Google em valor de mercado
Após a Casa Branca adotar um tom menos confrontativo, o mercado de criptomoedas entrou em uma onda de otimismo, levando o bitcoin a superar o valor de mercado da prata e da Alphabet, controladora do Google
JBS (JBSS3) aprova assembleia para votar dupla listagem na bolsa de Nova York e prevê negociações em junho; confira os próximos passos
A listagem na bolsa de valores de Nova York daria à JBS acesso a uma base mais ampla de investidores. O processo ocorre há alguns anos, mas ainda restam algumas etapas pela frente
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Solana (SOL) no Itaú: banco expande sua oferta de criptomoedas e adiciona 3 novos tokens no app
Além do bitcoin (BTC) e do ethereum (ETH), disponíveis desde 2024, Itaú adiciona XRP, solana (SOL) e USDC ao seu catálogo de investimentos
Méliuz (CASH3): BTG Pactual aumenta participação acionária na companhia e ações saltam mais de 14%; entenda
Papéis voltam aos holofotes do mercado aos poucos, desde que o Méliuz tomou a decisão de investir em bitcoin, em março
Bitcoin engata alta e volta a superar os US$ 90 mil — enfraquecimento do dólar reforça tese de reserva de valor
Analistas veem sinais de desacoplamento entre bitcoin e o mercado de ações, com possível aproximação do comportamento do ouro