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Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
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Qual o melhor banco digital? E a corretora mais confiável?

Com tantas opções disponíveis no mercado, pode ser difícil decidir qual banco digital ou plataforma de investimentos é melhor para o seu perfil. Mas fazer o teste nunca foi tão fácil. No texto originalmente publicado na nossa newsletter de domingo, eu te conto a minha experiência

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
9 de junho de 2019
12:07 - atualizado às 14:13
Imagem representando bancos digitais
Em meio a tantas opções de bancos digitais, é normal ter dúvidas - Imagem: Shutterstock

Até pouco tempo atrás, corretora de valores era um tipo de instituição financeira que só quem era mais ligado em investimentos conhecia. Banco digital, então, era coisa sobre a qual nem se falava.

Hoje, um nome como o da XP já não é alienígena, mesmo para aqueles que ainda só mantêm uma graninha na poupança. E instituições como o Nubank e o Banco Inter não só já conquistaram milhões de correntistas para as suas contas gratuitas, como também tornaram seus clientes verdadeiros fãs.

Abrir conta numa corretora há alguns anos era verdadeiramente um saco. Tinha que mandar cópia de documento pelo correio. Mesmo o processo de abertura de conta on-line demorava à beça.

Mas hoje a coisa está bem diferente. As instituições financeiras têm investido pesado em tecnologia, e o processo ficou muito mais fácil e rápido. Eu mesma já trabalhei em uma fintech que foi comprada por uma corretora que decidiu se digitalizar, e eu vi o processo acontecer de dentro. Não é nada fácil para as empresas, mas não dá mais para deixar para lá.

Desde que eu cheguei no Seu Dinheiro, já abri conta em mais duas corretoras além da que eu já era cliente, além de um banco digital e uma instituição de pagamentos.

O objetivo era justamente testar. Sentir na pele o que os investidores pessoas físicas - como você, leitor - sentem ao usar os serviços financeiros com uma roupagem mais moderna. Pôr um dinheirinho, investir em alguma coisa, usar a plataforma, brincar um pouco no app, me valer da assessoria de um consultor, talvez solicitar atendimento para resolver algum problema. Acabei fazendo dois cartões de crédito sem anuidade, ambos com bons limites.

Dois destes testes já me renderam ótimas reportagens, nas quais eu avalio os prós e contras da conta-corrente do Banco Inter e da NuConta, a conta de pagamentos do Nubank.

Durante os meus experimentos, fiquei muito surpresa com a facilidade e a rapidez de efetuar a abertura dessas contas. Se você estiver com RG e comprovante de residência em mãos, completa o processo em questão de minutos. Em menos de 24 horas você já pode ter uma conta aberta. Sem ter que mandar nada pelo correio, comparecer à agência ou tomar chá de cadeira em nenhuma etapa do processo.

Testar não custa nada

Bem, a essa altura, banco digital com conta sem tarifas e plataformas de investimento abertas e independentes já deixaram de ser novidade. Por sinal, a cada dia parece que surge uma iniciativa nova. Tanto instituições financeiras tradicionais, outrora focadas em financiamento a empresas ou investimentos, quanto empresas mais jovens, como as instituições especializadas em meios de pagamento, estão de olho neste filão que dispensa a elaborada e cara estrutura de agências físicas dos bancões.

Só nesta última semana, o banco BMG lançou uma conta digital específica para os torcedores do Vasco, e a Via Varejo, dona das Casas Bahia e do Ponto Frio, anunciou a estreia de um banco digital, aproveitando a capilaridade da sua rede de lojas. Já o Nubank lançou mais uma alternativa de investimentos para os clientes da NuConta.

Com a concorrência esquentando, o brasileiro tem cada vez mais opções, o que é ótimo. Embora os cinco maiores bancos ainda dominem o sistema financeiro - eles continuam respondendo por 85% das operações de crédito, 84% dos depósitos e 81% dos ativos do sistema -, eles não estão parados diante da movimentação dos pequenos.

Já vemos iniciativas dos bancões no sentido de correr atrás da gratuidade, praticidade e do bom atendimento que os bancos digitais estão sendo capazes de proporcionar, além de terem entrado na moda das plataformas abertas de investimentos. Eles ainda não chegaram exatamente lá, mas acredito que será apenas questão de tempo.

Diante de tantas alternativas de bancos digitais e plataformas de investimento, acredito que o mais difícil seja justamente escolher as melhores e mais adequadas ao seu perfil. Fora que, convenhamos, quando se trata de instituição financeira, solidez é importante. Com uma iniciativa em cada esquina, já é difícil avaliar quem presta um bom serviço, que dirá quem é confiável.

Mas com tamanha facilidade para abrir contas gratuitas, minha recomendação é simples: teste! Experimente as instituições que te interessarem. Comece com pouco dinheiro e sinta se aquele serviço faz sentido para você e atende às suas necessidades. Se é de graça, por que não? Eu continuarei testando para escrever mais matérias aqui para o Seu Dinheiro!

Lembrando que todos os bancos, mesmo os digitais, contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). E todos os recursos que você mantiver em aplicações financeiras como fundos, ações, títulos públicos ou previdência privada ficam segregados do patrimônio da instituição que atua como intermediária, seja banco ou corretora.

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