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Os 9 brasileiros que definem o futuro do seu dinheiro

Essas nove pessoas, por dever de ofício, já gastaram até oito horas discutindo o destino do seu (e do meu) dinheiro. No último ano, enfim, elas conseguiram um respiro e quatro horas tornaram-se suficientes para passar a vida a limpo e mandar bala

21 de março de 2019
11:19 - atualizado às 16:37
Imagem: Shutterstock

Nove pessoas com encontro marcado a cada 45 dias já provocaram estragos na vida de muitos brasileiros. Espero, sinceramente, que você não esteja entre eles porque não dá nem para reclamar de prejuízos. Embora tenham nome, sobrenome e endereço, essas nove pessoas são anônimas para a maioria da população e posso garantir que não há TV capaz de torná-las conhecidas. Deve ser um sofrimento. Mas, na certa, é um alívio para os parentes. Quem gostaria de andar acompanhado por alguém que pode ser apontado a qualquer momento em meio a um diz que diz: “É ele, é ele!”?

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Você conhece alguém que gostaria? Eu não conheço.

Essas nove pessoas, por dever de ofício, já gastaram até oito horas discutindo o destino do seu (e do meu) dinheiro. No último ano, enfim, elas conseguiram um respiro e quatro horas tornaram-se suficientes para passar a vida a limpo e mandar bala.

Não se assuste! E, muito aqui entre nós, nem escreva para o Felipe Miranda, o meu chefe, porque eu posso explicar.

“Mandar bala” tem sentido figurado. É só um jeito de falar.

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É verdade que esses nove brasileiros já fizeram muito serviço “sujo” — tipo segurar as pontas quando tudo vai dar errado — enquanto os seus superiores não tomavam as decisões corretas, mas “mandar bala” é tocar a bola para a frente. Entende?

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Nesta semana, os nove voltaram a se encontrar. E, ontem, decidiram que tudo fica como está: a taxa Selic permanecerá em 6,50 por cento ao ano até a primeira semana de maio.

Ufa! Era isso o que todo mundo esperava.

Às vezes, dá para perceber um sinal ou outro de mudança. Mas de verdade, para valer, ninguém sabe o que vai acontecer antes de o presidente do Banco Central encerrar a reunião do Comitê de Política Monetária – o Copom.

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Ontem, estreou um presidente novo no comitê: Roberto Campos Neto.

Ele é o presidente do Banco Central e o principal responsável pelo resultado da reunião. E responderá diretamente a qualquer questionamento sobre a decisão tomada.

É uma grande responsabilidade. Contudo, o presidente do Banco Central não participa de um momento único que se repete a cada encontro do Copom: a “entrega” física da próxima taxa básica de juro da economia brasileira para que seja divulgada ao mercado financeiro e à sociedade.

Quando termina a reunião, a decisão (taxa e comunicado) é registrada em um pen drive que é levado pelo diretor de Política Econômica (Dipec) ou o chefe do Departamento de Estudos e Pesquisas (Depep) a uma sala onde está assessor de imprensa que a publicará no site da instituição.

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Na atual administração, o diretor da Dipec é o economista Carlos Viana de Carvalho e o chefe do Depep é o economista André Minella.

Vida dura

Não pense você que fazer parte do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) é tarefa para fracos ou amadores. Menos ainda para aqueles que têm a saúde prejudicada. Os integrantes do comitê, criado em 1996, vivem sob estresse. Sofrem um desgaste danado. Não só porque passam 25 das 24 horas do dia distante de suas famílias, mas porque passam 26 das 24 horas do dia cuidando da vida do cidadão e do próprio governo.

Decidir qual é a taxa de juro ideal que permita às pessoas consumirem sem exercer pressão sobre os preços, sem gerar inflação, dá trabalho.

A taxa Selic, que chegou a 6,50 por cento em março de 2018 e aí permanecerá ao menos até maio, é a menor que o país já teve. Sua definição exige um mundo de cálculos, de análise de indicadores e tendências, além de muita técnica para identificar as expectativas dos brasileiros. Deixando de lado a taxa de 6,50 por cento (que é nossa e ninguém tasca!) os demais procedimentos são seguidos pelo Banco Central do Brasil e pelos bancos centrais ao redor do mundo.

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Efeito cascata

A taxa Selic, hoje velha conhecida, é uma referência para todas as taxas de juros praticadas no país — para quem recebe e para quem paga. E ela tem impacto direto no seu Tesouro Direto e no comportamento das ações negociadas na Bolsa.

Se o juro não sobe, a Bolsa é favorecida, porque, apesar dos riscos que sempre devem ser calculados, ela deve render mais. Se o juro cai, a Bolsa pode avançar ainda mais. Na verdade, juro e Bolsa são concorrentes.

O Copom não indicou claramente, ontem, que cortará a Selic em maio ou nos próximos meses. Entretanto, a decisão anunciada também nesta quarta-feira pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), de manter sua taxa de juros inalterada entre 2,25 por cento e 2,50 por cento e descartar novas altas neste ano abriu uma avenida para que o BC venha a reduzir sua taxa básica.

“A decisão do Federal Reserve foi muito relevante. Havia consenso nos mercados que haveria ainda mais duas elevações de taxa de juros neste ano. Depois o mercado chegou a considerar a possibilidade de Jerome Powell [presidente do Fed] indicar que ainda haveria ao menos um aumento de taxa até o fim do ano. Portanto, a notícia de que não deve ocorrer mais aumento foi muito boa. O dólar afundou, a curva de juros longos também, inclusive, ela já vinha recuando com a possibilidade mais real de o Copom vir a cortar a Selic”, explica o diretor de operações da Mirae Investimentos, Pablo Spyer.

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Ele acredita que os juros mais longos podem recuar um pouco mais e até sinalizar, quem sabe, mais de um corte na taxa Selic até dezembro. “Mas isso pode acontecer se tudo continuar como está. Por exemplo, que o banco central americano não altere a posição assumida hoje e que a reforma da Previdência vai andar.”

Embora o comunicado do Copom não tenha apontado para mais uma elevação do juro explicitamente, Pablo Spyer considerou um tom mais “dovish” (mais inclinado para um alívio monetário). “Entendo que o discurso do Copom está mais brando, quando ele diz, em seu comunicado, que a atividade interna está aquém do esperado e que a inflação está em níveis adequados até 2021. Isso vale também para a afirmação de que aumentou o risco de desaceleração da economia global, o que sugere que o Federal Reserve não subirá o juro. Para economia bombar se corta taxa de juro. Avalio, portanto, que temos espaço para reduzir mais a Selic.”

Embora o resultado da reunião do Copom fosse amplamente esperado, o mercado futuro de juros naturalmente promove algum ajuste nos contratos de depósito interfinanceiro (DI), na BM&F. Em sua primeira ação do dia, a mesa de operações de Mercado Aberto do Banco Central promove o refinanciamento ou a rolagem de 891 bilhões de reais de aplicações financeiras notadamente de bancos que foram contratadas 45 dias atrás. O Ibovespa, que ontem se afastou um pouco mais de 100 mil pontos, fechando a sessão aos 98.041 pontos, tende a um dia positivo, mas com os investidores atentos à movimentação de parlamentares em Brasília, onde o andar da carruagem é lento para a urgência imposta à reforma da Previdência.

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