Argentina introduz mudanças no regime cambial e poderá intervir fora da banda
Comitê de política monetária considerou que é importante reforçar o viés contrativo da política monetária, intervindo no mercado para “reduzir mais agressivamente a quantidade de pesos”

O Banco Central da Argentina (BCRA) informou em comunicado nesta segunda-feira que decidiu realizar mudanças no regime monetário-cambial vigente.
Diante do aumento da volatilidade cambial nos últimos dias, o comitê de política monetária considerou que é importante reforçar o viés contrativo da política monetária, intervindo no mercado para "reduzir mais agressivamente a quantidade de pesos" e desse modo contribuir para o funcionamento adequado desse mercado. "Estas intervenções ocorrerão tanto dentro do que se havia definido até agora como zona de não intervenção como fora da mesma", explicou a entidade.
A partir desta segunda-feira, o BC disse que poderia realizar venda de dólares mesmo se o câmbio do dólar ficar abaixo de 51,448 pesos argentinos, com montante e frequência a depender da dinâmica do mercado. Além disso, se o dólar ficar acima de 51,448 pesos, o BCRA aumentará de US$ 150 milhões a US$ 250 milhões o montante de venda diária estipulada até agora.
"Além disso, poderá determinar a realização de intervenções adicionais para responder a episódios de volatilidade excessiva, caso se considere necessário", pontuou.
Em todos os casos, o montante de pesos resultante dessas vendas será descontado da meta de base monetária. Desse modo, as medidas anunciadas possibilitam a absorção de liquidez de pesos quando o câmbio ficar abaixo de 51,448 pesos por dólar e intensificam essa absorção quando o preço do dólar ficar acima, diz o BC.
Além disso, o comitê confirmou sua decisão de não comprar divisas até junho de 2019 se o câmbio ficar abaixo de 1 dólar por 39,755 pesos.
O comitê de política monetária aprovou as mudanças por unanimidade, segundo o BC.
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