A Azul saiu de prejuízo para lucro no segundo trimestre de 2019, segundo balanço divulgado nesta quinta-fera, 8. A companhia aérea encerrou o período de abril a junho com lucro líquido de R$ 345 milhões.
No mesmo período do ano passado, a empresa havia registrado um prejuízo de R$ 791,4 milhões. Os trimestres anteriores foram ajustados para refletir a adoção das novas normas contábeis do IFRS 16.
O resultado mexe positivamente com o mercado. Por volta das 10h50 os papeis PN (AZUL4) da companhia - que desde maio fazem parte da carteira do Ibovespa - eram negociados a R$ 54,40, numa alta de 2,41%. Acompanhe nossa cobertura de mercados desta quinta-feira.
A companhia ainda informou que os passageiros transportados (RPKs) aumentaram em 21,3% frente a um crescimento de 15,5% na capacidade, resultando em uma taxa de ocupação de 84,1%, 4,0 pontos percentuais maior que o apresentado no 2T18.
A Azul também registrou um aumento no custo operacional por assento-quilômetro voado (CASK) de 0,9%. "No final do 2T19, nossa liquidez total foi de R$4,2 bilhões, um aumento de R$371,1 milhões, representando 42% da receita dos últimos doze meses", diz a companhia.
A frota operacional da Azul totalizou 130 aeronaves, incluindo 29 aeronaves de nova geração, que representaram 39% da capacidade total.
Outros números
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 733,2 milhões, alta de 40,4% sobre os R$ 522,2 milhões do segundo trimestre de 2018.
O Ebit, resultado operacional da Azul, somou R$ 339,9 milhões, 69,9% superior aos R$ 200,1 milhões no mesmo período do ano passado,com margem de 13,0%, ante 10,0%.
A receita líquida cresceu 31% para R$ 2,617 bilhões, de R$ 1,994 bilhão antes. O resultado financeiro líquido foi uma despesa 96,1% menor, para R$ 42,4 milhões.
*Com Estadão Conteúdo