S&P rebaixa rating da Argentina de B- para SD (default seletivo)
Para a agência de classificação de risco, a extensão dos vencimentos de dívida de curto prazo anunciados pelo governo argentino constitui um default
A S&P afirmou hoje que o anúncio da quarta-feira do governo da Argentina, segundo o qual o país adiaria pagamentos de dívida de curto prazo a investidores institucionais, representa um default "sob nossos critérios".
Isso levou a agência a rebaixar o rating soberano em moeda estrangeira de longo prazo do país de B- para SD (default seletivo). Os ratings de emissão de curto prazo foram rebaixados para D (default).
Em comunicado, a S&P argumenta que, por seus critérios, a extensão dos vencimentos de dívida de curto prazo que devem ser pagos somente mais adiante, segundo o governo local, constitui um default. Os ratings de emissão de longo prazo da Argentina foram cortados de B- para CCC-, complementa.
A S&P diz que há riscos associados a um eventual fracasso para avançar com os planos do governo do presidente Mauricio Macri, bem como a perspectiva de que o estresse nos mercados perdure após a eleição presidencial, que terá primeiro turno em 27 de outubro.
A agência afirma que as vulnerabilidades mais acentuadas do perfil de crédito da Argentina são fruto da "rápida deterioração do ambiente financeiro, da ausência de confiança nos mercados financeiros sob as políticas na próxima administração" e da "incapacidade do Tesouro de rolar dívida de curto prazo com o setor privado".
Os fatores têm pressionado a dinâmica da dívida, em meio à desvalorização do peso, de uma "provável aceleração inflacionária e de uma recessão econômica que se aprofunda".
A S&P diz ainda que Macri e o candidato líder nas pesquisas, o oposicionista Alberto Fernández, têm o desafio de conter a volatilidade nos mercados e "restaurar a estabilidade financeira e econômica" no país.
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