🔴 ONDE INVESTIR EM OUTUBRO? MELHORES AÇÕES, FIIS E DIVIDENDOS – CONFIRA AQUI

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Surpreendeu positivamente

A Apple vendeu menos iPhones, mas ainda assim teve um trimestre forte

A Apple superou as expectativas do mercado para o trimestre encerrado em junho. A empresa reportou um aumento de 1% na receita líquida, para US$ 53,8 bilhões, sustentada pelas vendas crescentes de iPads, iMacs e outros produtos

Victor Aguiar
Victor Aguiar
30 de julho de 2019
19:55 - atualizado às 11:00
Foto de um iPhone da Apple
As vendas de iPhones recuaram no trimestre, mas o bom desempenho de outros produtos deu força à AppleImagem: Shutterstock

O mercado andava meio receoso com a Apple. Nos últimos meses, as ações da gigante do setor de tecnologia vinham patinando, sem conseguir ganhar muito terreno. E, em Wall Street, a percepção era a de que a empresa fundada por Steve Jobs poderia entrar num período de dificuldades.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

E o cenário para a companhia da maçã, de fato, parecia nebuloso. Afinal, em meio à guerra comercial travada entre Estados Unidos e China, os agentes financeiros mostravam-se preocupados quanto a uma possível queda nas vendas de iPhones no importante mercado chinês.

As incertezas não paravam por aí. Autoridades americanas passaram a fazer uma rígida inspeção regulatória nas empresas do setor de tecnologia dos Estados Unidos — o Facebook, inclusive, afirmou que uma "investigação antitruste" foi aberta contra a companhia —, o que elevava a preocupação em relação à Apple.

Nesse cenário, o mercado não esperava muita coisa do balanço trimestral da Apple. Só que, ao contrário das projeções, a empresa capitaneada por Tim Cook reportou um conjunto de números relativamente sólido na noite desta quarta-feira (30). A queda nas vendas de iPhones foi compensada por um aumento nas receitas geradas com iPads, iMacs e serviços, e as perdas na China não foram tão grandes quanto o imaginado.

A receita líquida da Apple chegou a US$ 53,8 bilhões no trimestre encerrado em junho, cifra 1% maior que a contabilizada no mesmo período de 2018, de US$ 53,3 bilhões. O resultado ficou ligeiramente acima da média das estimativas de analistas consultados pela Bloomberg, que apontava para receita de US$ 53,35 bilhões.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por outro lado, o lucro líquido da empresa da maçã caiu 12,8% na mesma base de comparação, para US$ 10,04 bilhões. O lucro por ação, métrica que é acompanhada mais de perto pelos analistas lá de fora, ficou em US$ 2,18 — abaixo dos US$ 2,34 vistos há um ano.

Leia Também

Mas, apesar da queda na comparação anual, o lucro por ação ainda ficou acima das projeções dos analistas, que esperavam um ganho de US$ 2,10, também de acordo com a média calculada pela Bloomberg.

Como resultado, as ações da Apple (AAPL) abriram o pregão desta quarta-feira (31) em forte alta, chegando a avançar 6,03% no melhor momento do dia, a US$ 221,37. Mas os papéis perderam força ao longo do pregão, encerrando com valorização de 2,04%, a US$ 213,04.

Com os ganhos de hoje, a companhia se aproximou da marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado — com a cotação de fechamento de hoje, a empresa vale US$ 980,2 bilhões. Apenas a Microsoft possui um valor superior, de US$ 1,04 trilhão.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"Os resultados foram promissores em todos os nossos segmentos geográficos, e estamos confiantes em relação ao que vem adiante", disse Tim Cook, presidente da Apple, em mensagem aos acionistas. "O ano fiscal de 2019 será importante, com grandes lançamentos em todas as nossas plataformas, novos serviços e diversos produtos inéditos".

Maçã em pedaços

Ao dividir os US$ 53,8 bilhões de receita da Apple no trimestre por categoria de produtos, é possível ver uma tendência importante para a empresa.

As vendas de iPhones, carro-chefe da companhia, diminuíram 11,8% em um ano, somando US$ 25,9 bilhões. No entanto, esse efeito foi compensado por um aumento na receita gerada com todos os outros produtos, em especial a linha de serviços, que gerou US$ 11,5 bilhões de receita, uma alta de 12,6% em um ano.

Os iMacs, por sua vez, tiveram vendas no montante de US$ 2,82 bilhões (+10,7%), os iPads geraram receita de US$ 5 bilhões (+8,4%) e a linha de Apple Watches, produtos para o lar e outros acessórios respondeu por US$ 5,5 bilhões (+48%).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Uma segunda análise possível é a de desempenho geográfico da Apple no trimestre — a empresa foi particularmente bem nos mercados das Américas e do Japão no trimestre. No continente americano, as receitas chegaram a US$ 25,1 bilhões, um crescimento de 2% na base anual; no território japonês, as vendas totalizaram US$ 4,082 bilhões, um avanço de 5,6% na mesma base de comparação.

Os ganhos nesses dois mercados compensaram as perdas na Europa e na China. No velho continente, a receita caiu 1,75%, para US$ 11,9 bilhões, enquanto as vendas no mercado chinês recuaram 4,1%, para US$ 91,2 bilhões — a queda no gigante asiático, assim, foi bem menor que a antecipada pelos agentes financeiros.

Ainda em relação ao desempenho geográfico, a Apple viu sua receita chegar a US$ 3,6 bilhões no restante da Ásia/Pacífico — um aumento de 13% em um ano.

Pomar carregado

Mas não foram apenas os resultados trimestrais que animaram os mercados. A Apple também atualizou suas projeções para os próximos três meses — e a companhia mostra-se bastante confiante, projetando receitas entre US$ 61 bilhões e US$ 64 bilhões para o período entre julho e setembro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A companhia também projeta uma margem operacional bruta entre 37,5% e 38,5% no próximo trimestre — o indicador encontra-se atualmente em 37,6%. Em ambos os casos, o cenário traçado pela Apple é bem mais otimista do que o vislumbrado pelo mercado até então.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
VEJA DETALHES

Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas

23 de outubro de 2025 - 13:40

O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio

FII EXPERIENCE 2025

Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta

23 de outubro de 2025 - 11:00

Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras

FII EXPERIENCE 2025

FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator

23 de outubro de 2025 - 7:02

Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado

HORA DE VENDER

JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa

22 de outubro de 2025 - 17:31

Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)

FII EXPERIENCE 2025

“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners

22 de outubro de 2025 - 16:55

Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam

CHEGOU AO TOPO?

Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso

21 de outubro de 2025 - 18:30

É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA

VAMOS...PULAR!

Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%

21 de outubro de 2025 - 15:04

Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas

MUDANÇAS NO ALTO ESCALÃO

Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa

21 de outubro de 2025 - 12:10

Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP

BOLSA DOURADA

Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano

21 de outubro de 2025 - 9:03

Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3

FIIS HOJES

FII RCRB11 zera vacância do portfólio — e cotistas vão sair ganhando com isso

20 de outubro de 2025 - 18:01

O contrato foi feito no modelo plug-and-play, em que o imóvel é entregue pronto para uso imediato

PRÉVIA OPERACIONAL 3T35

Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25

20 de outubro de 2025 - 11:55

BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida

BALANÇO SEMANAL

Usiminas (USIM5) lidera os ganhos do Ibovespa e GPA (PCAR3) é a ação com pior desempenho; veja as maiores altas e quedas da semana

18 de outubro de 2025 - 15:40

Bolsa se recuperou e retornou aos 143 mil pontos com melhora da expectativa para negociações entre Brasil e EUA

ESTRATÉGIA

Como o IFIX sobe 15% no ano e captações de fundos imobiliários continuam fortes mesmo com os juros altos

18 de outubro de 2025 - 14:25

Captações totalizam R$ 31,5 bilhões até o fim de setembro, 71% do valor captado em 2024 e mais do que em 2023 inteiro; gestores usam estratégias para ampliar portfólio de fundos

DAY TRADE

De operário a milionário: Vencedor da Copa BTG Trader operava “virado”

18 de outubro de 2025 - 13:29

Agora milionário, trader operava sem dormir, após chegar do turno da madrugada em seu trabalho em uma fábrica

FORTALEZA SEGURA

Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008

17 de outubro de 2025 - 19:11

O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.

COPA BTG TRADER

Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”

17 de outubro de 2025 - 18:40

No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados

VAI COMEÇAR O BARATA-VOA?

Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro

17 de outubro de 2025 - 17:25

Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas

AUMENTOU O RISCO BRASIL?

Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras

17 de outubro de 2025 - 13:03

Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil

QUANDO HÁ UMA BARATA…

Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA

17 de outubro de 2025 - 9:49

O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje

REGIME FÁCIL

B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 —  via ações ou renda fixa

16 de outubro de 2025 - 0:05

Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar