Para 79% dos deputados reforma da Previdência é necessária, mas apenas 42% defendem idade mínima
Pesquisa da XP Investimentos também mostra que 68% dos parlamentares acreditam que a reforma será aprovada em 2019

A XP Investimentos apresentou os resultados de sua primeira pesquisa pública realizada com deputados e senadores. Nesta primeira edição o tema é reforma da Previdência. A sondagem terá periodicidade trimestral.
De acordo com o relatório da pesquisa, entre os deputados que integrarão a Câmara a partir de fevereiro de 2019, 79% acreditam na necessidade de se reformar a Previdência e 68% avaliam ser provável que uma reforma constitucional sobre o tema seja aprovada no ano que vem. No Senado, o percentual é de 73% pela necessidade da reforma e 80% acreditam na possibilidade de aprovação em 2019.
No entanto, apenas 42% dos deputados defendem a manutenção ou elevação da idade mínima que consta da proposta atual, de 62 anos para mulheres e 65 para homens. A definição da idade mínima é vista como ponto central de qualquer ajuste que se pretenda no sistema previdenciário.
Na contramão dessa necessidade, outros 26% dos deputados pesquisados apoiam a redução da idade mínima ou defendem que nem sequer exista uma idade exigida para a concessão de certos benefícios. Um terço (33%) dos deputados eleitos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.
No fim de novembro, a XP apresentou sua pesquisa com a população sobre a avaliação de governo e também perguntou sobre reforma da Previdência. Para 67% uma reforma é necessária e 73% disseram achar provável que as mudanças ocorram em 2019. Por outro lado, 60% se disseram favoráveis à idade mínima menor que 62 anos para mulheres e 65 anos para homens ou que não haja idade mínima.
Perguntados sobre o que será mais urgente para o novo governo aprovar, 54% dos deputados marcaram “reformas administrativa previdenciária”. No Senado, o percentual foi de 47%.
Percepção econômica
Segundo a XP, os políticos ficaram bem alinhados com a população na avaliação da situação atual, mas se mostraram mais pessimistas em relação ao futuro.
A percepção sobre a situação atual é ruim ou muito ruim para 62% dos políticos pesquisados, em linha com os 60% da população. Já a expectativa para daqui seis meses, mostra apenas 36% dos políticos com respostas “boa ou muito boa”, contra 51% da população.
Foram pesquisados 202 deputados federais e senadores atuais e eleitos em entrevistas presenciais, por telefone ou meio digital entre os dias 20 de novembro e 4 de dezembro. Não houve qualquer incentivo à participação e as identidades serão preservadas.
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