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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
EUA

Fed mantém juros nos EUA e todo foco recai sobre a reunião de dezembro

Banco Central americano mantém taxa básica entre 2% e 2,25% e reafirma a necessidade de novos ajustes graduais

Jerome Powell, presidente do Federal Reserve
Jerome Powell, presidente do Federal Reserve -

Nada fora do script na decisão desta quinta-feira do Federal Reserve (Fed), banco central americano. A taxa básica foi mantida entre 2% e 2,25% ao ano, e novos ajustes graduais são esperados.

Apesar do conteúdo bastante neutro do comunicado apresentado após a reunião, a reação do dólar e dos juros nos EUA nos permite dizer que a interpretação é de um tom duro (hawkish) na comunicação. O DXY, que mede o comportamento do dólar ante uma cesta de moedas, acentuou alta para a linha dos 96,5 pontos. No mercado de ações, no entanto, a reação foi pouco expressiva, com o Dow Jones orbitando a estabilidade e o S&P 500 seguindo em baixa, na casa dos 0,3%.

O próximo encontro do Fed acontece nos dias 18 e 19 de dezembro, seguido de novas projeções para inflação e crescimento e de uma coletiva de imprensa do presidente Jerome Powell. Para essa reunião, o consenso de mercado é de novo aperto de 0,25 ponto percentual. O ajuste de alta começou no fim de 2016.

A única mudança no comunicado apresentado hoje em comparação com o de setembro está na avaliação com relação aos investimentos (business fixed investment) que apresentaram “moderação” em comparação com o rápido crescimento visto no começo do ano.

O consumo das famílias continua com desempenho forte e a inflação permanece em linha com a meta de 2%, com um balanço de risco equilibrado. O Fed não tratou da recente volatilidade dos mercados, algo que deve ficar para a ata, nem da piora nas condições financeiras no mercado americano.

A grande questão  é até onde vai esse movimento de alta do juro americano e qual impacto disso na economia mundial. A discussão que se desenrola dentro do Fed é se será necessário, ou não, deixar a política monetária restritiva para que a inflação não escape da meta de 2% em um ambiente de crescimento acelerado.

Essa questão importa e muito para o Brasil e demais economias emergentes, pois quanto mais longe o Fed for no seu ajuste, maior a realocação de capital para os EUA, que garante um ganho maior e em dólar para os investidores que aportarem recursos por lá. Para 2019, as projeções se alternam entre outras três ou quatro altas.

Quem não gostou e vai continuar não gostando dessa atuação do Fed é o presidente Donald Trump, que tem feito repetidos ataques ao presidente Jerome Powell.

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