Depois de definir quase toda a esplanada dos ministérios, Bolsonaro parte para o relacionamento com o Congresso
Presidente eleito deve se encontrar com lideranças dos partidos na semana que vem

Depois de insistir que não negociaria cargos com partidos políticos, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, confirmou que a partir da semana que vem começará a conversar com líderes partidários para aproximar o futuro governo do Congresso. "O Parlamento é responsável. Se nós dermos errado, todo mundo perde", disse Bolsonaro após visitar o Santuário da Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), no Vale do Paraíba.
Bolsonaro disse que conversará com dois ou três partidos por dia na semana que vem. Conforme o Broadcast Político publicou mais cedo, o presidente eleito vai buscar aproximação das bancadas parlamentares dos principais partidos que poderão compor a base do próximo governo no Congresso.
Ele declarou que a intenção é negociar saídas para as crises ética, moral e econômica do País. "Devemos sair dessa crise juntos e o presidente sozinho não pode fazer nada porque pelo Parlamentar passa grande parte das nossas propostas."
Ao dar uma entrevista separada para emissoras de inspiração católica, Bolsonaro disse que, se seu governo não der certo, "todos sabem quem voltará", em uma referência indireta ao PT e fazendo críticas a governos comunistas e socialistas de Cuba e Venezuela.
Indulto
Por duas ocasiões, nesta sexta-feira, Bolsonaro criticou o indulto natalino editado pelo presidente Michel Temer em 2017 e que já tem maioria para ser confirmado no Supremo Tribunal Federal. A medida pode beneficiar condenados por corrupção. O presidente eleito declarou ter avaliado com "bastante tristeza" o indulto natalino de Temer. Mais cedo, ele afirmou que não editará nenhum indulto em seu governo e defendeu que condenados cumpram integralmente suas penas.
No primeiro bimestre de 2019, revelou Bolsonaro, ele pretende ir aos Estados Unidos e quer aprofundar as relações comerciais do Brasil com o país norte-americano. Questionado sobre o Acordo de Paris, cuja permanência brasileira foi colocada como condição pela França para o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, Bolsonaro afirmou que seu governo vai procurar fazer o melhor pelo meio ambiente independentemente do acordo.
Após fazer visitas ao Santuário Nacional de Aparecida e ao Santuário da Canção Nova, em Aparecida (SP) e Cachoeira Paulista (SP), respectivamente, o presidente eleito se direcionou para Resende (RJ), onde participa de solenidade da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) na manhã deste sábado, 1.
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