🔴 10 FORMAS DE GERAR RENDA PASSIVA EM 2025 VEJA COMO ACESSAR

Marina Gazzoni

Marina Gazzoni

Diretora de conteúdo do grupo Empiricus e responsável pelos sites Seu Dinheiro e Money Times. É CFP® (Certified Financial Planner). Tem graduação em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e MBA em Informação Econômico-Financeira e Mercado de Capitais no Instituto Educacional BM&FBovespa. Foi CEO e editora-chefe do Seu Dinheiro, editora de Economia do G1 e repórter de O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo.

AVIAÇÃO

Gol e Smiles: Quando a criatura ameaça o criador, é hora de trancá-la dentro de casa

Gol anunciou que pretende incorporar as ações do Smiles, empresa que tornou independente em 2013. Notícia desagradou aos investidores do Smiles e agradou aos acionistas da Gol.

Marina Gazzoni
Marina Gazzoni
15 de outubro de 2018
16:09 - atualizado às 18:32
Imagem: shutterstock

A Gol seguiu a Latam e resolveu cortar as asinhas do seu programa de fidelidade. A empresa anunciou neste domingo (14) que pretende fazer uma reestruturação societária que culminará com a incorporação do Smiles. Ela também afirmou que não vai renovar o contrato entre as empresas a partir de 2032. É um passo muito parecido ao que a Latam anunciou para a Multiplus no mês passado – só que vai custar mais barato para o Gol.

Para quem tem milhas, não muda nada - você vai continuar a ter seus pontos Smiles e trocar por passagens aéreas. Para os acionistas, é uma virada e tanto. Os donos dos papéis de Smiles não gostaram nada da notícia – as ações despencam quase 40% no pregão hoje, enquanto os papéis da Gol sobem mais de 5%.  A Gol tem muito a ganhar trazendo o Smiles para dentro de casa, como eficiência tributária e a liberdade de dar as cartas sobre como vai funcionar a conversão de milhas por passagens – sem ter que ficar discutindo isso com acionistas minoritários da Smiles. Air Canadá e Aeroméxico também seguiram por esse caminho recentemente.

Eu acompanho o setor aéreo desde 2008 e vi o nascimento das empresas de fidelização no país. Para você entender o racional dessa virada de Gol e Smiles, me permita voltar um pouco na história.

Fase  1: Milhas são um passivo das aéreas

O Smiles tem mais de 20 anos e nasceu como o programa de fidelidade da Varig. Foi para a Gol com a venda da empresa no meio do processo de recuperação judicial da companhia gaúcha, em 2007. Não contou um centavo na avaliação da Varig. Pelo contrário. Naquela época, os programas de milhagem eram vistos como um passivo para as aéreas. Basicamente uma nota promissória aberta para pagar.

Aviões da Varig e da Gol estacionados no aeroporto de Congonhas, zona sul da capital paulista em 2007 - Imagem: Patricia Santos/Estadão Conteúdo

Fase 2 – Mina de ouro dentro do avião

O jogo mudou quando os clientes de cartão de crédito passaram a valorizar as milhas e os bancos se tornaram grandes parceiros dessa indústria. Em 2010, a então TAM criou a Multiplus, uma empresa independente de fidelização, ancorada no seu programa TAM Fidelidade. O negócio tinha como líder um executivo que veio da indústria de cartões, Eduardo Gouveia. O grande racional era pegar dinheiro nos bancos e usar para trocar por várias coisas – especialmente passagens aéreas.

O negócio se mostrou uma máquina de fazer dinheiro. Ninguém entendia como era possível uma empresa que vendia pontos gerar tanto caixa. Eu lembro que o Gouveia literalmente desenhou para mim em um guardanapo como era o fluxo de caixa desse negócio:

Leia Também

  1. Cada vez que alguém troca os pontos do cartão por milhas, na prática, o banco compra esses pontos (receita)
  2. Quando o cliente troca os pontos do programa por uma passagem aérea, a empresa paga a companhia (despesa para a empresa de milhas, receita para a companhia aérea)
  3. Várias pessoas deixam o ponto vencer. Na prática, há uma receita para empresa quando o ponto é emitido, mas não há uma despesa, já que não houve troca.

O resultado disso era um negócio altamente lucrativo e gerador de caixa. No primeiro ano na Bolsa, ao Multiplus faturou R$ 1,5 bilhão.  Chegou a valer mais que a TAM quando a empresa tinha ações listadas no Brasil e essa comparação podia ser feita.

A Gol não ficou parada. A empresa sempre afirmou abertamente que desenhou o modelo do Smiles baseado no que a Latam fez para a Multiplus, com algumas melhorias de governança. Em 2013, a empresa separou o Smiles da Gol e abriu seu capital. Também convocou um executivo do setor bancário para tocar o negócio, Leonel Andrade, até hoje CEO da companhia.

Reforço de caixa na crise

Um gestor de fundos de multimercado alerta que as empresas aéreas nunca deveriam ter separado esse negócio. “Elas tinham um negócio que gerava caixa dentro de casa e precisavam muito de dinheiro nos tempos de crise. Era um jeito fácil de levantar capital”, afirmou.

Nos anos da crise, as empresas de milhagem foram os filhos ricos das aéreas. O setor queimava caixa, devolvia aviões, tinha prejuízo, enquanto elas lucravam cada vez mais e faziam caixa. E chegaram a valer muito dinheiro, algo como 18, 19 vezes o seu lucro. Na última sexta-feira, o Smiles valia R$ 6,42 bilhões, contra R$ 4,70 bilhões da Gol.

Nesse contexto, o Smiles “ajudou” a Gol em um dos momentos mais difíceis da empresa, em 2016. Naquela época a dívida da Gol explodiu e o mercado esperava um pedido de recuperação judicial caso a empresa não conseguisse renegociar suas dívidas. O Smiles fechou o ano passado com R$ 1,9 bilhões de faturamento bruto e uma (invejável) margem Ebitda de 36,7%.

O Smiles ajudou  a Gol de duas formas:

  1. Fechou pacotes de compra antecipada de passagens aéreas da Gol e colocou dinheiro no caixa da aérea quando ela precisou;
  2. As ações que a Gol detém no Smiles foram usadas como garantia para companhia conseguir empréstimos e alongar sua dívida.

FASE 3 – Bom negócio, pero no mucho

Os sinais de que alguém iria acender a luz no meio da balada começaram em 2013 com os bancos. Eles demonstravam que não iriam topar por muito tempo pagar a conta das milhas. O Itaú e o Santander criaram plataformas próprias para permitir que o cliente trocasse os pontos do cartão (inclusive por passagens aéreas) sem ter que passar por Multiplus ou Smiles. O Banco do Brasil e o Bradesco foram ainda mais longo e criaram a Livelo, sua própria empresa de fidelidade.

A estratégia dos bancos não foi mudar a regra do jogo de um dia para o outro – e irritar o seu cliente acostumado a ganhar milhas. A nova jogada era incrementar seus programas de fidelidade para motivar o cliente a resgatar o ponto ali. E, agora que tem alternativas, renegociaram preços. Se depender deles, essa festa não vai longe.

Os próprios acionistas perceberam que o negócio não se sustenta sozinho. Quando a Gol quase quebrou, em 2016, os acionistas do Smiles entenderam que o programa não sobrevive sozinho.

E as aéreas?

As próprias empresas aéreas, donas do negócio, começaram a ver problemas em deixar as empresas de milhas correrem soltas por aí. No caso da Gol, o contrato que resultou na separação da Smiles foi fechado em circunstâncias diferentes. A dívida da empresa ficou toda a com a Gol. E a própria condição de preços foi mais vantajosa para o Smiles.

“O nosso contrato dá vantagens para a Smiles em termos que não estão em linha com o mercado”, disse o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, durante teleconferência aos investidores.

 “O contrato vigente faz pouco sentido para a Gol. As margens da Smiles são 2 ou 3 vezes maiores do que seus competidores”, completou.

Uma fonte do mercado financeiro diz que, na época do IPO do Smiles, a Gol estava em uma situação financeira ruim e não tinha condições de negociar bons termos. E também topava tudo para criar um negócio gerador de caixa e capaz de levantar capital que a empresa precisava para sobreviver na crise.

Conversei com o diretor financeiro da Gol, Richard Lark, e ele me deu mais explicações sobre por que manter o Smiles separado deixou de ser interessante para a Gol. Na crise, a Gol tinha excesso de oferta e o Smiles ocupou os espaços vazios no avião. O programa chegou a ser responsável por 12% da emissão de passagens da empresa. Hoje é de cerca de 6%. O problema é que o programa está crescendo e precisa de assentos para atender seus clientes, mas a Gol não quer mais vender tanto espaço barato.

“A Gol vai voltar a crescer e não tem mais como disponibilizar tanto inventário para a Smiles. O custo que a Smiles vai ter que pagar vai subir”, disse Lark.

Ele explica, no entanto, que esse é um problema que vai estourar nos próximos anos e não há um gargalo no curto prazo. E por que agora a empresa se mobilizou? “A operação da Latam com a Multiplus nos fez acelerar isso”, admite.

A Gol não quer ser a única empresa aérea brasileira que tem um programa de fidelidade independente. “Isso é uma desvantagem para a Gol e afeta o seu yield managment (capacidade de gerenciar preços)”, disse Lark. Azul e Avianca nunca separaram seus programas de fidelidade e a Latam vai recomprar a Multiplus.

Com o Smiles reintegrado à empresa – e sem minoritários para palpitar -, a Gol terá mais liberdade para gerenciar os preços e oferta das trocas de passagens vendidas com milhas. Hoje elas vivem uma situação controversa e potencialmente problemática – a Gol é a acionista controladora, mas não é a única acionista, e também a principal fornecedora do Smiles. As negociações entre elas envolvem partes relacionadas, tema extremamente sensível quando se trata de governança.

Há mais um fator que motiva a incorporação do Smiles pela Gol: os impostos. O setor aéreo frequentemente dá prejuízo e acumula créditos tributários. Já o Smiles sempre dá lucro e, portanto, paga impostos. Lark diz que o Smiles paga R$ 200 milhões em impostos por ano e que todo esse valor não precisaria ser pago se a empresa estivesse dentro do guarda-chuva da Gol.

Em resumo: a Gol ganhou muito dinheiro com a venda do Smiles, mas agora, isso pode ser um problema para ela. Então resolveu comprar de volta. E, em vez de pagar, ofereceu ações da companhia aérea.

E como fica o acionista?

Muita água ainda vai rolar antes de o negócio se concluir. O Smiles vai criar um comitê independente para discutir os termos do acordo e precisa aprovar isso em assembleia de acionistas. A reestruturação precisará também ser aprovada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A própria Gol já afirmou que vai realizar uma oferta de compra de ações (OPA) e fechar o capital da Smiles caso a conversão não seja aprovada.

E por que não fez já? Custos. A Gol teria que gastar seu caixa para isso. Sai mais barato fechar o capital do Smiles por meio de uma operação de conversão de ações em vez de um OPA.

Se você pensa em comprar ações das empresas nesse período, fique atento ao desenrolar dessa negociação. Para o acionista da Gol, é uma ótima notícia. A empresa vai resolver um problema e capturar um resultado melhor a um custo baixo.

O acionista do Smiles não gostou nada disso. “O Smiles é uma empresa altamente pagadora de dividendos. Muitos acionistas não são pessoas que se interessam pelo setor aéreo e nem querem ser”, explicou um gestor. A Gol, no entanto, está decidida a fechar o capital do Smiles. Resta ao acionista decidir se quer embarcar de vez no setor aéreo ou não.

E aí, o que você achou da decisão da Gol? Me conte no espaço de comentários.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Todo vazio será ocupado: Ibovespa busca recuperação em meio a queda do dólar com Trump preenchendo o vácuo de agenda em Davos

23 de janeiro de 2025 - 8:15

Presidente dos Estados Unidos vai participar do Fórum Econômico Mundial via teleconferência nesta quinta-feira

PARALAXE

Fusão entre Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) vai aumentar o preço das passagens aéreas? Ministro diz que não

22 de janeiro de 2025 - 10:20

Em meio à preocupação do mercado sobre alta dos preços nas passagens aéreas, ministro de Portos e Aeroportos defende fusão da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL4)

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Quando o sonho acaba: Ibovespa fica a reboque de Wall Street em dia de agenda fraca

22 de janeiro de 2025 - 8:22

Investidores monitoram Fórum Econômico Mundial, decisões de Donald Trump e temporada de balanços nos EUA e na Europa

NÃO SEI NÃO

Vai decolar? Desconfiança de aprovação da fusão da Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) pelo Cade faz ações caírem nesta manhã; confira

21 de janeiro de 2025 - 13:07

Durante o dia, ações da GOLL4 e da AZUL4 caíram na bolsa. Já no fim do pregão, os papéis da Gol haviam se recuperado, fechando o dia estáveis. As ações da Azul encerraram com queda de 1,15%, a R$ 4,30

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Donald Trump 2T1E: Ibovespa começa semana repercutindo troca de governo nos EUA; BC intervém no dólar pela primeira vez em 2025

20 de janeiro de 2025 - 7:48

Enquanto mercados reagem à posse de Trump, Banco Central vende US$ 2 bilhões em dois leilões de linha programados para hoje

NO CÉU

Fusão da Azul com a Gol reflete nos céus da Embraer (EMBR3); ação sobe com otimismo em relação à redução de risco de crédito

17 de janeiro de 2025 - 16:19

Papéis da Embraer (EMBR3) chegaram a ter uma alta de 2% no pregão de hoje; a animação inclui possível venda de novos jatos

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Entre a paciência e a ansiedade: Ibovespa se prepara para posse de Trump enquanto investidores reagem a PIB da China

17 de janeiro de 2025 - 8:15

Bolsas internacionais amanhecem em leve alta depois de resultado melhor que o esperado da economia chinesa no quarto trimestre de 2024

VOANDO ALTO

Fusão Azul (AZUL4) e Gol (GOLL3): como ela afeta o reinado da Latam e o que acionistas e consumidores ganham (ou não) com isso

17 de janeiro de 2025 - 7:00

Algumas dessas dúvidas sobre a Latam só o tempo dirá, mas há indícios que ajudam a apontar parte das respostas desde já

DESTAQUES DA BOLSA

Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) nas alturas: ações disparam após acordo sobre fusão — mas esses bancões explicam por que ainda não é hora de investir nos papéis

16 de janeiro de 2025 - 14:24

As negociações para a criação de uma nova gigante aérea avançam, mas analistas apontam desafios e riscos econômicos

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A Nova Zelândia é aqui: Ibovespa tenta manter recuperação em dia de IBC-Br e varejo nos EUA depois de subir quase 3%

16 de janeiro de 2025 - 8:02

Enquanto a temporada de balanços começa em Wall Street, os investidores buscam sinais de desaquecimento econômico no Brasil e nos EUA

PARCERIA ENTRE AÉREAS

Mais perto da fusão: Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) assinam memorando que pode criar uma nova gigante na aviação brasileira

15 de janeiro de 2025 - 20:39

O fechamento da operação, no entanto, depende da concordância entre Abra e Azul sobre os termos econômicos, além da reestruturação da Gol no Chapter 11

NOVO PLANO DE VOO

Rota revisada: GOL (GOLL3) apresenta novo plano de cinco anos para reestruturação financeira da dívida; alavancagem cairá para 1,9 vez ao fim de 2029

15 de janeiro de 2025 - 15:05

Estimativa da GOL (GOLL3) é de que o endividamento líquido caia para 2,7 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda em 2027 e 1,9 vez ao fim de 2029

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Anatomia de uma fraude: Ibovespa aguarda IPCA e payroll nos EUA enquanto escândalo da Americanas completa 2 anos

10 de janeiro de 2025 - 8:10

Ibovespa acumula alta de pouco mais de 1% na primeira semana cheia de janeiro, mas resultado final dependerá dos indicadores previstos para hoje

COSTURA AÉREA

Negociação nas alturas: Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) estão em conversas avançadas para fusão. O que se sabe até agora e o que está em jogo?

9 de janeiro de 2025 - 13:12

Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) estão para fechar um Memorando de Entendimentos, de acordo com Valor Econômico. Entenda os desafios e os impactos dessa possível fusão para o setor

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Em busca de ar para respirar: Depois de subir pela primeira vez em 2025, Ibovespa busca nova alta, mas não depende apenas de si

7 de janeiro de 2025 - 8:08

Ausência de uma solução para a crise fiscal vem afastando do Ibovespa não só os investidores locais, mas também os estrangeiros

RESPIRO FINANCEIRO

Dívidas de até R$ 7,5 bilhões: ações da Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) decolam hoje depois de acordo com governo 

6 de janeiro de 2025 - 13:01

Acordo da Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) com a AGU visa regularizar dívidas previdenciárias e fiscais no valor de cerca de R$ 7,5 bilhões

AVIAÇÃO

Bons ventos sopram na Azul (AZUL4)? Companhia aérea anuncia acordo bilionário com Fazenda e Receita; céu fecha para a Gol (GOLL4) em novembro

3 de janeiro de 2025 - 20:09

No caso da Gol, a companhia aérea divulgou o desempenho financeiro de novembro como demanda processo de Chapter 11 nos EUA

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A vitrine mudou de lugar: Depois de começar o ano com o pé esquerdo, Ibovespa tenta recuperação em dia sem agenda

3 de janeiro de 2025 - 8:11

Agenda vazia e recesso em Brasília dificultam identificação de gatilhos para eventual recuperação do Ibovespa hoje

AVIAÇÃO

Para colocar a casa em ordem, Gol (GOLL4) faz acordo de R$ 5,5 bilhões com governo para pagar multas e juros de dívidas com desconto

2 de janeiro de 2025 - 15:15

Mesmo com o acerto, a reestruturação financeira da companhia aérea por meio do procedimento de Chapter 11 permanece necessária

TOUROS E URSOS ESPECIAL

Ibovespa, Haddad, Vale (VALE3), Tesouro Direto… o pior do Seu Dinheiro em 2024; veja quem foram os ursos do ano na seleção do SD

28 de dezembro de 2024 - 8:00

O podcast Touros e Ursos elege os destaques negativos do ano nas categorias Urso Financeiro, Urso Corporativo e Urso Personalidade; confira

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar