Simuladores dão aquele empurrãozinho inicial para você entrar no mercado de ações
Ideia dessas ferramentas é fazer com que o investidor novato se familiarize com o ambiente da bolsa antes de colocar seu dinheiro em jogo
A taxa de juros na mínima histórica, a 6,50% ao ano, despertou maior interesse pela Bolsa nos últimos tempos. Mas, a volatilidade do mercado acionário em 2018 tem assustado até os investidores mais experientes. Para não mergulhar de cara no risco, iniciantes têm recorrido primeiro a sistemas de simulação em Bolsa. Neles, é possível "treinar" tal qual ocorre numa plataforma real de pregão eletrônico (home broker), comprando e vendendo ações, por exemplo.
A diferença é que usa-se um dinheiro fictício, para que o investidor possa se familiarizar com o ambiente e as ferramentas da renda variável antes de colocar em jogo o seu próprio patrimônio.
O interesse crescente por alternativas de "treino" têm levado empresas de tecnologia a fazer parcerias com corretoras e a lançar mais opções de simuladores no mercado. Elas buscam, assim, abocanhar um segmento de varejo que não recebe tanta atenção como os investidores de alta renda. Isso porque, para o investidor comum, ainda há poucas opções para se simular em renda variável, diferentemente do que ocorre na renda fixa, por exemplo - há diversos sites que simulam taxas e rentabilidade, fazendo comparação entre produtos.
De olho no que tem no mercado...
Uma das empresas que começam a se movimentar nesse mercado é a Cedro. Para atrair esse público - que muitas vezes não sabe o que é uma "ordem de compra" de ação, por exemplo -, a consultoria de tecnologia para o mercado financeiro atualizou sua plataforma, a Fast Quote.
Em junho, foi liberada uma versão que permite acompanhar o mercado em tempo real. Antes já era possível praticar, mas as cotações dos ativos tinham um certo delay (atraso). Rodrigo Santos, vice-presidente da Cedro, conta que, com a atualização, "é como se o usuário estivesse operando em ambiente real, tomando risco, administrando sua carteira e vislumbrando os resultados de suas operações".
Quando desejar, ele pode passar a operar "para valer" na mesma interface, explica, com a qual ele já está familiarizado - mas, desta vez, conectado a uma corretora de verdade.
Leia Também
A contratação do serviço diretamente com a Cedro custa R$ 200 mensais. Já via corretoras parcerias, como Mirae e XP, o acesso sai mais barato, e na Guide, de graça. A plataforma tem mais de 16 mil usuários, dos quais 61% são iniciantes.
Já a CellBroker, que desenvolveu a plataforma Tryd, optou por outra novidade: o chamado replay de mercado. A ferramenta, explica o diretor comercial da empresa, Paulo Bandeira, permite investir em um pregão que foi gravado, reproduzindo desse modo o comportamento dos ativos em determinado dia. "Desenvolvemos a funcionalidade sentindo, que nos últimos dois anos, há mais gente procurando treinar", diz.
O simulador custa R$ 190 mensais, mas também sai mais barato em corretoras parceiras, como Spinelli, Modalmais e Terra Investimentos.
Nessa linha, a ProfitChart, que contabiliza 30 mil usuários e custa R$ 150 mensais, pode ser encontrada em corretoras como H.Commcor, Nova Futura e Capital Markets. "O mercado tem de estar disponível também para quem está disposto a aprender. Não é preciso ser um gênio da matemática", diz Lucas Chagas, analista de conteúdo da Nelogica, que desenvolve a plataforma.
O treino da segurança
Recorrer a um simulador foi a saída encontrada pelo contador Michel Amaral, de 28 anos, para debutar na Bolsa. "Passei oito meses treinando", conta o morador do município de Rubiataba, em Goiás. "Só comecei de verdade quando entendi bem as ferramentas disponíveis; onde clicava para comprar, para cancelar", afirma.
Já o administrador Rodolfo Marques, de 23 anos, usa esse tipo de plataforma com o intuito de aprimorar seu desempenho na Bolsa. Ele começou a investir há três meses, mas diz que já faz negociações com segurança, explorando a simulação para testar novas táticas e identificar movimentos de mercado. "Se consigo bater minha meta diária, de R$ 100, sigo depois para o simulador para ver como me sairia sem precisar arriscar meu dinheiro."
Cuidado com os excessos
Embora seja positivo poder se habituar com o sistema antes de operar para valer, é preciso que os investidores não se deixem levar pelo excesso de confiança, pondera o professor da B3 Educação, Luiz Pardal. "Uma coisa é jogar pôquer valendo feijão, outra é valendo dinheiro", diz.
Ele destaca que a simulação ajuda a apresentar ferramentas importantes nesse ambiente, como o stop loss - ferramenta pela qual o investidor deixa programado na corretora a venda automática de ações quando elas atingirem um determinado preço -, mas não traz um componente essencial: a capacidade de se manter equilibrado mesmo diante de prejuízos. "Mais de 80% dos erros dos operadores vêm de fatores emocionais, que levam a entrar e sair no momento errado, por exemplo."
A dica para quem está saindo do simulador para o mercado real, aconselha Rodrigo Puga, presidente da corretora Modalmais, é começar investindo pequenos valores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje
Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa
A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda
O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa
Ibovespa desafia a gravidade e tem a melhor performance desde o início do Plano Real. O que esperar agora?
Em Wall Street, as bolsas de Nova York seguiram voando às cegas com relação à divulgação de indicadores econômicos por conta do maior shutdown da história dos EUA, enquanto os valuations esticados de empresas ligadas à IA seguiram como fonte de atenção
Dólar em R$ 5,30 é uma realidade que veio para ficar? Os 3 motivos para a moeda americana não subir tão cedo
A tendência de corte de juros nos EUA não é o único fato que ajuda o dólar a perder força com relação ao real; o UBS WM diz o que pode acontecer com o câmbio na reta final de 2025
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa e Minerva (BEEF3) fica na lanterna; confira o sobe e desce das ações
O principal índice da bolsa brasileira acumulou valorização de 3,02% nos últimos cinco pregões e encerrou a última sessão da semana no nível inédito dos 154 mil pontos
Maior queda do Ibovespa: por que as ações da Cogna (COGN3) desabaram mesmo depois de um “trimestre limpo”?
As ações passaram boa parte do dia na lanterna do Ibovespa depois do balanço do terceiro trimestre, mas analistas consideraram o resultado como positivo
Fred Trajano ‘banca’ decisão que desacelerou vendas: “Magalu nunca foi de crescer dando prejuízo, não tem quem nos salve se der errado”
A companhia divulgou os resultados do segundo trimestre ontem (6), com queda nas vendas puxada pela desaceleração intencional das vendas no marketplace; entenda a estratégia do CEO do Magazine Luiza
Fome no atacado: Fundo TRXF11 compra sete imóveis do Atacadão (CAFR31) por R$ 297 milhões e mantém apetite por crescimento
Com patrimônio de R$ 3,2 bilhões, o fundo imobiliário TRXF11 saltou de 56 para 74 imóveis em apenas dois meses, e agora abocanhou mais sete
A série mais longa em 28 anos: Ibovespa tem a 12ª alta seguida e o 9° recorde; dólar cai a R$ 5,3489
O principal índice da bolsa brasileira atingiu pela primeira vez nesta quinta-feira (6) o nível dos 154 mil pontos. Em mais uma máxima histórica, alcançou 154.352,25 pontos durante a manhã.
A bolsa nas eleições: as ações que devem subir com Lula 4 ou com a centro-direita na Presidência — e a carteira que ganha em qualquer cenário
Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual, fala sobre como se posicionar para as eleições de 2026 e indica uma carteira de ações capaz de trazer bons resultados em qualquer cenário
As ações para ‘evitar ser estúpido’ da gestora cujo fundo rende 8 vezes mais que o Ibovespa
Atmos Capital tem 40% da carteira de R$ 14 bilhões alocada em concessionárias de serviços públicos; veja as ações da gestora
Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?
Em evento em São Paulo, representantes da bolsa norte-americana vieram tentar convencer as empresas de que abrir capital lá não é um sonho tão distante
Ibovespa volta a fazer história: sobe 1,72% e supera a marca de 153 mil pontos antes do Copom; dólar cai a R$ 5,3614
Quase toda a carteira teórica avançou nesta quarta-feira (5), com os papéis de primeira linha como carro-chefe
Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?
Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25
Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais
O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro
FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa
Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII
Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas
Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa
Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?
Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é
Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões
A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022
Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574
Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP