Ainda dá tempo de comprar ações: 4 ativos que vão subir sob Bolsonaro na opinião do investidor profissional
Recuperação econômica e comando mais liberal de estatais devem favorecer nova onda na Bolsa local, mas é preciso saber em que investir
A bolsa brasileira já subiu 10% no ano, 6% somente neste mês, embalada pelas pesquisas que indicavam a vitória de Jair Bolsonaro para a presidência. Para quem ainda não investiu, a boa notícia é que ainda está concentrado nela o otimismo dos investidores profissionais confirmada a vitória do candidato do PSL. Ou seja: dá tempo de comprar.
"Para frente, tem um potencial de os preços continuarem subindo, principalmente a Bolsa. Os ativos estão muito depreciados, depois de tantos anos de intervenção", disse na sequência da divulgação do resultado Pedro Jobim, economista-chefe da Legacy, gestora recém-formada por egressos da tesouraria do Santander.
O fundo multimercados da casa tem posições otimistas concentradas na Bolsa. Na fila de maior para menor oportunidade, na opinião de Jobim, a renda variável vem seguida do câmbio – com o real convergindo para R$ 3,50 – e, por fim, juros, com possibilidade principalmente nos títulos prefixados de vencimento longo.
"Apesar de a Bolsa ter antecipado algo, pode haver uma valorização adicional ainda, pela confirmação que de fato um governo liberal venceu", disse também Sara Delfim, gestora do fundo de ações da Dahlia Capital, analista de transportes e infraestrutura do Merrill Lynch por dez anos.
Ela lembra que o investidor estrangeiro ainda está leve na Bolsa local. Para que a evolução seja positiva, entretanto, vão pesar a composição da equipe econômica e a agilidade de aprovação da reforma da previdência.
Abaixo, quatro ações e setores mais citados pelos investidores profissionais para a nova onda de alta da Bolsa:
Leia Também
- Petrobras: a vitória de Bolsonaro já tem favorecido as estatais. Ainda que a petroleira tenha subido bastante no ano, o entendimento é que o resultado das urnas é mais um ingrediente, que se soma aos preços favoráveis do petróleo e aos fundamentos bons da companhia.
- Banco do Brasil: a expectativa é que os bancos de forma geral ganhem com a recuperação da economia, sendo que o mais apontado é o Banco do Brasil, com preço bastante defasado em relação aos bancos privados dado o risco político. Fundamentos bons também ajudam o banco.
- Shoppings: a expectativa é que haja uma recuperação do crescimento econômico (de até 3,5% ao ano nos próximos três anos pela estimativa de Jobim), que tende a beneficiar empresas que sofreram com a atividade lenta nos últimos anos. Dentre elas, o maior otimismo é sobre os shopping centers, que historicamente andam junto com a curva que reflete expectativas para os juros de longo prazo, que deve se ajustar ao menor estresse. O nome preferido de Sara é BR Malls.
- ETF de Small Caps: enquanto as grandes empresas foram o foco da primeira pernada da Bolsa, ainda sob a expectativa da vitória de Bolsonaro, as companhias menos negociadas ficaram para trás. Uma opção é se expor a elas de forma agrupada, por meio do índice de small caps – Sara, da Dahlia, tem comprado o ETF da BlackRock (SMAL11), fundo indexado que replica a cesta.
Luiz Eduardo Portella, sócio da Novus Capital, também disse ao Vinícius Pinheiro, repórter do Seu Dinheiro, que a Bolsa pode atingir preços que eram esperados para Alckmin eleito, o sonho inicial do mercado. Você pode ler aqui.
E você? Aproveitou a alta até aqui? Qual ação deve subir mais sob Bolsonaro na sua opinião? Conte para nós abaixo.
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje
Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial
Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista
A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto
Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger
Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real
Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa
Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total
Efeito Flávio derruba a bolsa: Ibovespa perde mais de 2 mil pontos em minutos e dólar beira R$ 5,50 na máxima do dia
Especialistas indicam que esse pode ser o começo da real precificação do cenário eleitoral no mercado local, depois de sucessivos recordes do principal índice da bolsa brasileira
FII REC Recebíveis (RECR11) mira R$ 60 milhões com venda de sete unidades de edifício em São Paulo
Apesar de não ter informado se a operação vai cair como um dinheiro extra no bolso dos cotistas, o RECR11 voltou a aumentar os dividendos em dezembro
Ações de IA em alta, dólar em queda, ouro forte: o que esses movimentos revelam sobre o mercado dos EUA
Segundo especialistas consultados pelo Seu Dinheiro, é preciso separar os investimentos em equities de outros ativos; entenda o que acontece no maior mercado do mundo
TRX Real Estate (TRXF11) abocanha novos imóveis e avança para o setor de educação; confira os detalhes das operações
O FII fez sua primeira compra no segmento de educação ao adquirir uma unidade da Escola Eleva, na Barra da Tijuca (RJ)
O estouro da bolsa brasileira: gestor rebate tese de bolha na IA e vê tecnologia abrindo janela de oportunidade para o Brasil
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, Daniel Popovich, gestor da Franklin Templeton, rebate os temores de bolha nas empresas de inteligência artificial e defende que a nova tecnologia se traduzirá em crescimento de resultados para as empresas e produtividade para as economias