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Olivia Bulla

Olivia Bulla

Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula do Mercado

Mercado testa fôlego na reta final de 2019

Ibovespa e Wall Street têm melhorado suas marcas nos últimos pregões do ano, diante do forte consumo na temporada de festas

Olivia Bulla
Olivia Bulla
27 de dezembro de 2019
5:20 - atualizado às 10:26
Sinal positivo vindo do exterior hoje pode renovar recorde da Bolsa brasileira

A última sexta-feira de 2019 deve manter a dinâmica recente, com o mercado financeiro marcado pelo baixo volume de negócios. Mas a liquidez reduzida não tem impedido um rali de fim de ano nas bolsas, com o Ibovespa pegando carona no otimismo em Nova York e subindo mais dois degraus até chegar aos 117 mil pontos. 

Tanto a Bolsa brasileira quanto os índices acionários norte-americanos têm melhorado suas marcas nesta reta final de 2019, diante dos sinais de reação da atividade global, dando indícios de que 2020 será um ano melhor no âmbito do crescimento econômico. Aqui, a chamada era de juros básicos (Selic) baixo também ajuda a impulsionar a renda variável. 

Com isso, os investidores reavaliam suas carteiras, já atentos ao rebalanceamento dos ativos de risco em janeiro, quando grandes instituições financeiras traçam suas estratégias para o novo ano. A perspectiva é de que esse movimento de busca por novos alvos beneficie o Brasil, tido como o mercado emergente com a melhor história em 2020. 

Até lá, o mercado local vive um curto momento de reavaliação e de recomposição, com os investidores que ainda não estavam posicionados resolvendo entrar na atual tendência de alta antes da virada do ano. Porém, há pouco tempo para ajustes adicionais, já que não terá pregão na véspera de ano-novo nem no feriado mundial de 1º de janeiro.

Faltando apenas mais dois pregões neste ano, a dúvida é até onde o Ibovespa pode chegar? Conseguirá o dólar romper a barreira de R$ 4,05? O giro financeiro baixo, típico dessa época do ano e ainda mais comum às sextas-feiras, contribui para deixar indefinida a direção dos ativos locais para o dia, com o volume fraco distorcendo o movimento.

Sentimento positivo

O sinal positivo vindo do exterior pode ajudar a definir um rumo para os negócios locais nesta sexta-feira. Lá fora, os mercados estão em um círculo vicioso, com as principais bolsas asiáticas encerrando a sessão em alta por causa dos novos recordes em Wall Street na véspera, ao passo que os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram no azul após a sessão positiva na Ásia.

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Como pano de fundo, está a proximidade da assinatura da fase um do acordo comercial entre Estados Unidos e China, o que anima a perspectiva de crescimento econômico global. As vendas recordes no varejo norte-americano durante as festas de fim de ano também embalam os mercados. Na Europa, as principais bolsas voltam do Boxing Day em alta, igualmente motivadas pelos gastos com consumo no dia seguinte ao Natal.      

Nos demais mercados, o barril do petróleo segue cotado acima de US$ 60, ao passo que o ouro oscila ao redor da marca de US$ 1,5 mil por onça-troy. Entre as moedas, o dólar perde terreno para o euro e a libra, mas avança em relação ao iene, enquanto as moedas correlacionadas às commodities também sobem. Ou seja, o sentimento geral para os ativos de risco é positivo, apesar do volume de negócios reduzido por causa dos feriados.

Agenda cheia só no Brasil

Enquanto a agenda no exterior não prevê a divulgação de indicadores econômicos, o calendário doméstico traz os resultados de dezembro do IGP-M e da confiança na indústria, ambos às 8h, além dos dados do mercado de trabalho no país até novembro (9h). Também serão conhecidos os números do Banco Central sobre as operações de crédito (10h30).

Para o indicador de inflação usado como referência para o reajuste dos contratos de aluguel, a expectativa é de um número “salgado”. A alta mensal deve superar 2%, fazendo com que a taxa acumulada em 2019 dê um salto e suba mais 7%. Já taxa de desocupação deve atingir o menor nível do ano (e desde meados de 2016), em 11,4%. 

Ainda assim, a informalidade deve seguir recorde. O total de trabalhadores sem carteira assinada e por conta própria tende a seguir nos maiores níveis da história, com a população desocupada somando cerca de 12,5 milhões. A renda média, por sua vez, deve seguir estável, ao redor de R$ 2,3 mil por mês. 

Os números a serem divulgados pelo IBGE serão importantes para aferir se a melhora do consumo verificada durante as compras de fim de ano indica uma retomada consistente em 2020 ou se reflete apenas estímulos pontuais - como o FGTS. Esse entendimento é importante para saber se é sustentável a recuperação econômica nos meses à frente. A conferir.

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