Setor de alimentos caminha para ter expansão sólida nos lucros em 2019, diz BTG
Para analistas da instituição, lucro das empresas de alimentos e bebidas deve ser 138% maior que em 2018; BRF, JBS, Marfrig e Ambev são as maiores representantes do setor

As empresas brasileiras do ramo de alimentos e de bebidas devem ter o melhor desempenho no mercado interno neste ano, de acordo com análise do BTG Pactual. Os analistas do banco projetam que o lucro líquido consolidado do setor irá mais que dobrar nesse ano em relação a 2018 — para ser mais exato, o crescimento estimado é de 138%.
- VÍDEO: O Fausto Botelho gravou um vídeo para você, leitor Seu Dinheiro, em que ele explica sobre nosso maior projeto, que pode ser também o maior de sua vida.
De fato, esse segmento tem se destacado na bolsa em 2019. Entre as companhias alimentícias, as ações dos frigoríficos BRF, JBS e Marfrig já acumulam valorizações de 71%, 172% e 110% desde o início do ano, em meio crise na oferta de carne de porco na China decorrente da peste suína.
E, no ramo de bebidas, os papéis da Ambev tem alta de 23% nesse ano. No entanto, esses quatro ativos têm desempenhos negativos nesta quarta-fera (2), seguindo a tendência do principal índice acionário da bolsa.
Em relatório, os analistas Carlos Sequeira, Bernardo Teixeira e Osni Carfi, do BTG, ressaltam que outros setores expostos ao mercado doméstico tendem a apresentar um crescimento forte nos lucros neste ano. Entre os destaques, aparecem os segmentos de bens de capital (+62%), aluguel de veículos e logística (+31%) e infraestrutura (+30%).
Peso do setor bancário
Apesar de todo o otimismo com os ramos citados acima, o BTG ressalta que os bancos continuam a ter um grande peso na proporção de ganhos consolidados — e que os lucros do setor bancário irão crescer 'apenas' 19% em 2019 na comparação com o ano passado.
Assim, segundo as projeções do BTG, o lucro das empresas brasileiras com atuação interna como um todo — a conta exclui as companhias exportadoras de commodities, a Petrobras e a Vale — passará por uma expansão de 20% neste ano. Em 2020, a alta prevista é de 18%.
Leia Também
"Na última vez que publicamos nossa análise de lucros consolidados, há cinco meses, estávamos modelando um crescimento de 22% nos ganhos das empresas domésticas — ou seja, nosso time promoveu um ligeiro corte nas projeções", escrevem os analistas.
"Mas a revisão acabou sendo mais branda do que a imaginávamos, dado que o crescimento do PIB neste ano foi revisado para menos de 1%, de 2,5% no começo do ano".
Em termos de receita líquida, a instituição financeira prevê um crescimento de 9,5% neste ano para as empresas com exposição ao mercado doméstico — em 2020, o avanço projetado é de 9%.
WEG (WEGE3) tem preço-alvo cortado pelo JP Morgan após queda recente; banco diz se ainda vale comprar a ‘fábrica de bilionários’
Preço-alvo para a ação da companhia no fim do ano caiu de R$ 66 para R$ 61 depois de balanço fraco no primeiro trimestre
As maiores altas e quedas do Ibovespa em abril: alívio nos juros foi boa notícia para ações, mas queda no petróleo derrubou petroleiras
Os melhores desempenhos são puxados principalmente pela perspectiva de fechamento da curva de juros, e azaradas do mês caem por conta da guerra comercial entre EUA e China
Ficou com ações da Eletromidia (ELMD3) após a OPA? Ainda dá tempo de vendê-las para não terminar com um ‘mico’ na mão; saiba como
Quem não vendeu suas ações ELMD3 na OPA promovida pela Globo ainda consegue se desfazer dos papéis; veja como
Diretor do Inter (INBR32) aposta no consignado privado para conquistar novos patamares de ROE e avançar no ambicioso plano 60-30-30
Em entrevista ao Seu Dinheiro, Flavio Queijo, diretor de crédito consignado e imobiliário do Inter, revelou os planos do banco digital para ganhar mercado com a nova modalidade de empréstimo
Gafisa (GFSA3) recebe luz verde para grupamento de 20 por 1 e ação dispara mais de 10% na bolsa
Na ocasião em que apresentou a proposta, a construtora informou que a operação tinha o intuito de evitar maior volatilidade e se antecipar a eventuais cenários de desenquadramento na B3
Santander (SANB11) divulga lucro de R$ 3,9 bi no primeiro trimestre; o que o CEO e o mercado têm a dizer sobre esse resultado?
Lucro líquido veio em linha com o esperado por Citi e Goldman Sachs e um pouco acima da expectativa do JP Morgan; ações abriram em queda, mas depois viraram
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam R$ 322 milhões em dividendos
Distribuição contempla ações ordinárias e ADRs; confira os detalhes
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Lojas Renner (LREN3): XP eleva recomendação para compra e elenca quatro motivos para isso; confira
XP também aumenta preço-alvo de R$ 14 para R$ 17, destacando melhora macroeconômica e expansão de margens da varejista de moda
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Cade admite Petlove como terceira interessada, e fusão entre Petz e Cobasi pode atrasar
Petlove alega risco de monopólio regional e distorção competitiva no setor pet com criação de gigante de R$ 7 bilhões
Consórcio formado por grandes empresas investe R$ 55 milhões em projeto de restauração ecológica
A Biomas, empresa que tem como acionistas Itaú, Marfrig, Rabobank, Santander, Suzano e Vale, planeja restaurar 1,2 mil hectares de Mata Atlântica no sul da Bahia e gerar créditos de carbono
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA