Santander tem lucro de R$ 3,635 bilhões no segundo trimestre e rentabilidade bate em 21,3%
Tanto o lucro líquido, que aumentou 20,2% em relação ao segundo trimestre do ano passado e ficou mais uma vez acima das projeções, como a rentabilidade representam o maior patamar histórico para o Santander
Pensou que o Santander perderia o fôlego na disputa entre os bancos mais rentáveis do país na disputa contra os gigantes Itaú e Bradesco? Pois pensou errado.
A unidade brasileira do banco espanhol registrou lucro líquido de R$ 3,635 bilhões no segundo trimestre, uma alta de 20,2% em relação ao mesmo período do ano passado.
O resultado ficou pouco acima das projeções dos analistas, cuja média apontava para um lucro de R$ 3,593 bilhões, de acordo com dados da Bloomberg.
Com a alta do lucro, a rentabilidade do Santander subiu para 21,3%, patamar recorde para o banco e um avanço de 0,2 ponto percentual no trimestre. O número é ainda mais expressivo se lembrarmos que a taxa básica de juros (Selic) está em 6,5% ao ano.
A expectativa da maioria dos analistas era que a rentabilidade do banco ficasse estável na comparação com o trimestre anterior, na melhor das hipóteses.
Com esse resultado, o Santander acumula nada menos que oito trimestres consecutivos sem registrar queda no retorno. No segundo trimestre do ano passado, o retorno do banco havia sido de 19,5%.
Leia Também
Uma amostra da importância da unidade brasileira do Santander é que o lucro obtido aqui representou 29% de todo o resultado de todo o grupo no mundo no primeiro semestre.
A primeira reação do mercado aos números é positiva. As units do banco (SANB11) eram negociadas em alta de 1,97% por volta das 10h30, a maior entre os grandes bancos. Confira também a nossa cobertura atualizada dos mercados hoje.
Bem na tesouraria
De onde veio mais esse lucrão do Santander? Uma análise dos números mostra que a margem financeira, a linha do balanço na qual o banco contabiliza as receitas com crédito e tesouraria - descontados os custos de captação -, aumentou 8,3% em relação ao segundo trimestre do ano passado.
A carteira de crédito do Santander atingiu R$ 394 bilhões em junho deste ano, um aumento de 1,9% no trimestre e de 7% em 12 meses.
A explicação para um crescimento maior da margem financeira do que o saldo da carteira está em dois fatores: o primeiro é o avanço maior do banco em linhas mais rentáveis (leia-se, com taxas de juros mais salgadas), como os financiamentos para pessoas físicas.
A segunda razão para o bom desempenho da margem financeira do Santander foi a parcela do resultado que vem da tesouraria do banco, que cresceu 11,1%.
O número surpreende porque boa parte dos analistas acreditava que, com a queda da taxa básica de juros (Selic), o espaço para os ganhos da tesouraria havia diminuído.
Inadimplência
Voltando ao crédito, outra boa notícia foi a queda de 0,1 ponto percentual nada inadimplência no trimestre, para 3%. Na comparação em 12 meses, porém, o índice de atrasos acima de 90 dias na carteira do banco ainda sobe 0,2 ponto.
Apesar da inadimplência relativamente estável, o Santander registrou um aumento de 8,5% nas despesas de provisão para calotes no crédito no segundo trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado.
Tarifas e despesas
Além do desempenho da margem financeira, o Santander conseguiu ampliar em 8,9% as receitas com a cobrança de tarifas, que somaram R$ 4,655 bilhões no segundo trimestre deste ano.
O banco atribui a alta, entre outros fatores, ao aumento da base de clientes. O número total de clientes aumentou 12% em relação a junho do ano passado e atingiu 25,5 milhões.
As despesas administrativas do Santander também avançaram e bateram em R$ 5,214 bilhões no segundo trimestre, alta de 7,1% em relação ao período de abril a junho do ano passado.
Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?
Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor
Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir
A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono
Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro
Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho
Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer
Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025
Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário
A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital
Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?
Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão
SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano
Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel
Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo
Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos
Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima
O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez
Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas
Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro
Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação
Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua
Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?
Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen
Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%
Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX
Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações
Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%
Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%
Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre
Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%
Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3
Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano
Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano
