Quer dólar? Então toma!
Banco Central fará nova atuação no mercado de câmbio nesta quinta-feira. Agora, serão roladas as linhas que vencem em dezembro

O Banco Central (BC) fará mais uma atuação no mercado à vista de câmbio nesta quinta-feira, completando três dias seguidos de intervenção. No entanto, o leilão de amanhã não representa injeção de dinheiro novo no mercado, mas sim a rolagem de linhas colocadas em agosto e que venceriam agora em dezembro.
Nessa modalidade de atuação, o BC oferta uma espécie de financiamento ao mercado, “emprestando” os dólares das reservas internacionais que posteriormente serão devolvidos à autoridade monetária.
O montante do leilão de quinta-feira é de US$ 1,25 bilhão, que poderá ser rolado para fevereiro ou março de 2019, a depender da demanda do mercado. Quando o BC faz a rolagem dos contratos ele se mantem “neutro” no mercado. Se as linhas previamente ofertadas fossem vencer, o efeito líquido seria de retirada de dólares no mercado, já que os agentes teriam de entregar os dólares de volta ao BC.
Na terça e quarta-feira, o BC ofertou dinheiro novo ao mercado. Ao todo foram US$ 3 bilhões em linhas, sendo que US$ 2,65 bilhões vencem em fevereiro e outros US$ 350 milhões em março.
A decisão de ofertar liquidez à vista aconteceu na noite de segunda-feira, depois de uma disparada de 2,6% na cotação do dólar, que fechou a R$ 3,92. Hoje, o dólar comercial fechou com baixa de 0,93%, a R$ 3,838.
Segundo o próprio BC, os leilões são feitos para dar liquidez ao mercado, algo que acontece normalmente em todo fim de ano desde 2011. Neste período, aumenta a demanda por moeda à vista para remessas de resultados para as empresas que estão fechando seus balanços.
Leia Também
Ainda faltam os swaps
Até o fim da semana, o BC também deve comunicar ao mercado a decisão sobre a rolagem dos contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Em janeiro, o volume de vencimento é US$ 10,3 bilhões. Agora em dezembro está acontecendo a rolagem integral de US$ 12,2 bilhões.
Apesar de essa ser uma atuação no mercado futuro, a lógica de impacto é a mesma. Se o BC não rolar os contratos, o efeito líquido no mercado futuro é de compra de moeda americana. Com a rolagem, o BC se mantém “neutro”, sem realizar mudanças no estoque de contratos que está na casa dos US$ 68,8 bilhões.
E pensar que faz pouco tempo, quando o dólar perdeu a linha de R$ 3,7, discutimos o que o BC faria para suavizar um esperado movimento de queda da moeda. De fato, a fama que a taxa de câmbio tem de humilhar a todos não é por acaso.
Gafisa (GFSA3) recebe luz verde para grupamento de 20 por 1 e ação dispara mais de 10% na bolsa
Na ocasião em que apresentou a proposta, a construtora informou que a operação tinha o intuito de evitar maior volatilidade e se antecipar a eventuais cenários de desenquadramento na B3
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Para Gabriel Galípolo, inflação, defasagens e incerteza garantem alta da Selic na próxima semana
Durante a coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do segundo semestre de 2024, o presidente do Banco Central reafirmou o ciclo de aperto monetário e explicou o raciocínio por trás da estratégia
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Tony Volpon: EUA, novo mercado emergente
Não tenham dúvidas: chegamos todos na beira do abismo neste mês de abril. Por pouco não caímos.
Copom busca entender em que nível e por quanto tempo os juros vão continuar restritivos, diz Galípolo, a uma semana do próximo ajuste
Em evento, o presidente do BC afirmou que a política monetária precisa de mais tempo para fazer efeito e que o cenário internacional é a maior preocupação do momento
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Normas e tamanho do FGC entram na mira do Banco Central após compra do Banco Master levantar debate sobre fundo ser muleta para CDBs de alto risco
Atualmente, a maior contribuição ao fundo é feita pelos grandes bancos, enquanto as instituições menores pagam menos e têm chances maiores de precisar acionar o resgate
Se errei, não erro mais: Google volta com o conversor de real para outras moedas e adiciona recursos de segurança para ter mais precisão nas cotações
A ferramenta do Google ficou quatro meses fora do ar, depois de episódios nos quais o conversor mostrou a cotação do real bastante superior à realidade
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Vai dar zebra no Copom? Por que a aposta de uma alta menor da Selic entrou no radar do mercado
Uma virada no placar da Selic começou a se desenhar a pouco mais de duas semanas da próxima reunião do Copom, que acontece nos dias 6 e 7 de maio
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Bradesco dispara em ranking do Banco Central de reclamações contra bancos; Inter e PagSeguro fecham o pódio. Veja as principais queixas
O Bradesco saiu da sétima posição ao fim de 2024 para o primeiro colocado no começo deste ano, ao somar 7.647 reclamações procedentes. Já Inter e PagSeguro figuram no pódio há muitos trimestres
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
Por que o ouro se tornou o porto seguro preferido dos investidores ante a liquidação dos títulos do Tesouro americano e do dólar?
Perda de credibilidade dos ativos americanos e proteção contra a inflação levam o ouro a se destacar neste início de ano
Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs
Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius
A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca
Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Rodolfo Amstalden: Seu frouxo, eu mando te demitir, mas nunca falei nada disso
Ameaçar Jerome Powell de demissão e chamá-lo de frouxo (“a major loser”), pressionando pela queda da taxa básica, só tende a corromper o dólar e alimentar os juros de longo prazo