🔴 SELIC VAI PARAR NOS 14,75%? VEJA TÍTULOS DA RENDA FIXA ‘TURBINADA’ PARA COMPRAR AGORA – CONFIRA

Bruna Furlani

Bruna Furlani

Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.

Boas novas!

Moody’s altera perspectiva da Vale de negativa para estável

Entre os motivos, a agência destacou que a Vale continua a gerar fluxos de caixa livre positivo e que a mineradora fez a provisão de R$ 6 bilhões no primeiro semestre. Logo, a agência não vê impacto significativo na liquidez e alavancagem da companhia

Bruna Furlani
Bruna Furlani
2 de setembro de 2019
20:18 - atualizado às 20:41
Celular mostra tela com logo da mineradora Vale
Imagem: Shutterstock

Depois de um período de grande incerteza sobre o futuro da mineradora Vale (código VALE3), a maior previsibilidade de custos e passivos financeiros decorrentes do desastre de Brumadinho levaram a agência de classificação de risco Moody's a alterar a perspectiva para a companhia.

Segundo informe divulgado hoje (2), a agência destaca a mudança de perspectiva de negativa para estável do rating global Ba1. Em escala nacional, a Vale segue com a nota Aaa.br.

No documento, a Moody's afirma que "a Vale provisionou um total de US$ 6 bilhões no primeiro semestre de 2019, que engloba ações para recuperação socioeconômica e ambiental das áreas afetadas pelo acidente e que serão desembolsados principalmente durante o período de 2019 a 2021. Tendo em vista que a Vale continua a gerar fluxos de caixa livre positivo, não prevemos qualquer impacto significativo na liquidez e alavancagem da companhia".

A agência ainda pontua que o retorno gradual das operações que foram suspensas após o acidente também ajuda na estabilização da perspectiva.

"Das 93 milhões de toneladas de minério de ferro perdidas ou cuja produção foi suspensa após o colapso da barragem, cerca de 42 milhões de toneladas foram recuperadas, a produção de 20 milhões de toneladas pode ser retomada gradualmente no final de 2019/início de 2020 e as 30 milhões de toneladas restantes relacionadas ao descomissionamento de barragens de rejeitos poderão ser retomadas em cerca de 2 a 3 anos", aponta o documento.

Elevação do rating

A Moody's afirma ainda que uma possível elevação do rating da Vale exigirá uma evidência de aprimoramentos significativos da supervisão da governança corporativa, da gestão de riscos e controle da companhia, gradual normalização da produção, e que não haja nenhuma provisão adicional ou desembolsos materiais relacionados ao acidente.

Leia Também

Outro ponto importante está ligado às ações judiciais e investigações, em conjunto com a manutenção de um sólido perfil de crédito, liquidez e geração de fluxo de caixa livre positivo. Assim como, a elevação exige que a dívida total ajustada/potencial de geração de caixa (Ebitda) abaixo de 2,5x e EBIT/despesa com juros acima de 5x.

Mas pode cair também

Em seu informe, a agência ponderou que não descarta a possibilidade de rebaixamento. Segundo ela, a companhia pode ser rebaixada se os custos finais relacionados ao desastre em Brumadinho ficarem materialmente acima das expectativas.

Isso poderia ocorrer se as penalidades, acordos, litígios e ações coletivas de valores ficassem mais elevados ou se as operações não forem completamente retomadas no prazo esperado, afetando a geração de fluxo de caixa livre.

Além disso, ela pontua que se as condições para o minério de ferro e os metais-base piorarem levando a uma rentabilidade menor com níveis elevados de endividamento, isso também poderia levar ao seu rebaixamento.

Rebaixamento da Vale

Cerca de um mês após o desastre de Brumadinho, a Moody's decidiu rebaixar os ratings da mineradora para Ba1 (escala global), em fevereiro deste ano.

Com isso, a Vale perdeu seu grau de investimento. Antes, a nota de crédito da mineradora era Baa3, a última dentro do selo de bom pagador.

Na época, a Moody's ressaltou que o rebaixamento era reflexo do colapso da barragem de rejeitos da mina do Córrego do Feijão na cidade de Brumadinho (MG).

A agência considerava elevados os riscos de crédito da companhia após a tragédia, além das incertezas no perfil de crédito da Vale e a exposição significativa a despesas judiciais relacionadas ao caso.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
MAIS UMA RECOMENDAÇÃO

Brasil está barato e eleições de 2026 podem ser gatilho para ações, diz Morgan Stanley; veja papéis recomendados

20 de maio de 2025 - 20:10

O banco destaca que há uma mudança na relação risco-retorno, com maior probabilidade para o cenário otimista do que para o pessimista

NOVA APOSTA

Méliuz avalia listagem nos EUA para ampliar acesso a investidores estrangeiros; entenda os próximos passos da empresa

20 de maio de 2025 - 19:49

Objetivo é aumentar a visibilidade das ações e abrir espaço para eventuais operações financeiras nos EUA, segundo a empresa

DÉJÀ-VU

Ibovespa (IBOV) encerra o pregão com novo recorde, rompendo a barreira dos 140 mil pontos; dólar sobe a R$ 5,67

20 de maio de 2025 - 19:08

O principal índice de ações da B3 tem mais um dia de pontuação inédita, com EUA em baixa no mercado internacional e boas notícias locais

MILAGRE DE CURTO PRAZO?

Méliuz (CASH3) lidera as maiores quedas da bolsa após considerar nova captação para investir em bitcoin (BTC); entenda

20 de maio de 2025 - 15:44

Queda acontece após Méliuz aprovar a mudança no estatuto social para passar a adotar a criptomoeda como principal ativo de investimento da sua tesouraria

PESSIMISMO

BTG corta preço-alvo da Petrobras (PETR4) em R$ 14 e mira nova petroleira; veja motivos e oportunidades

20 de maio de 2025 - 15:30

Queda no preço do petróleo pressiona Petrobras, mas analistas ainda enxergam potencial de valorização

AJUSTANDO O PORTFÓLIO

Onde investir na bolsa em meio ao sobe e desce do dólar? XP revela duas carteiras de ações para lucrar com a volatilidade do câmbio

20 de maio de 2025 - 12:08

Confira as ações recomendadas pelos analistas para surfar as oscilações do dólar e proteger sua carteira em meio ao sobe e desce da moeda

NO SHAPE

Ação da Smart Fit (SMFT3) pode ficar ainda mais “bombada”: BTG eleva preço-alvo dos papéis e revela o que está por trás do otimismo

20 de maio de 2025 - 10:37

Os analistas mantiveram recomendação de compra e elevaram o preço-alvo de R$ 27,00 para R$ 28,00 para os próximos 12 meses

BALANÇO DOS BALANÇOS

Entre a frustração com o Banco do Brasil (BBAS3) e a surpresa com o Bradesco (BBDC4): quem brilhou e decepcionou nos resultados dos bancos do 1T25?

20 de maio de 2025 - 6:14

Depois dos resultados dos grandes bancos, chegou a hora de saber: o que os analistas estão recomendando para a carteira de ações?

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: A bifurcação de 2026

19 de maio de 2025 - 20:00

Há uma clara bifurcação em 2026, independentemente de quem for eleito. Se fizermos o ajuste fiscal, então será o cenário bom. E se não fizermos o ajuste nos gastos, o Brasil quebra

NOVA ESTRATÉGIA

Méliuz (CASH3) avalia captar recursos via dívida e oferta de ações de R$ 150 milhões para investir em bitcoin (BTC)

19 de maio de 2025 - 19:57

Companhia aprovou, na semana passada, mudança no estatuto social para passar a adotar a criptomoeda como principal ativo de investimento da sua tesouraria

GUERRA E PAZ

JP Morgan aumenta a aposta em ações de mercados emergentes com trégua tarifária entre EUA e China; veja quais países foram escolhidos pelo banco

19 de maio de 2025 - 16:27

Embora a melhora na relação entre EUA e China não signifique o fim da briga, o pior já ficou para trás, segundo o JP Morgan

É HORA DE COMPRAR?

Morgan Stanley vê rebaixamento do rating dos EUA como oportunidade para investir na bolsa americana; confira as ações recomendadas

19 de maio de 2025 - 13:15

Recomendação acontece após as bolsas de Nova York recuperarem o fôlego após trégua nas tarifas entre EUA e China, reduzindo de 145% para 30%

UMA PEDRA NO CAMINHO

Dupla listagem da JBS (JBSS3): consultoria recomenda que acionistas votem contra a mudança; votação à distância termina hoje (19)

19 de maio de 2025 - 12:07

Em carta aos acionistas, frigorífico critica recomendação da ISS e defende reestruturação da companhia

DE CARA NOVA

Mobly (MBLY3) vai “sumir” da B3: ação trocará de nome e ticker na bolsa brasileira ainda neste mês

19 de maio de 2025 - 10:53

Com a decisão da Justiça de revogar a suspensão de determinadas decisões tomadas em AGE, companhia ganha sinal verde para seguir com sua reestruturação

IR 2025

Vai declarar ações ou fundos imobiliários no imposto de renda 2025? Saiba como obter o CNPJ de todas as empresas e FIIs da B3

19 de maio de 2025 - 8:13

Informar no imposto de renda o CNPJ da empresa emissora da ação ou do fundo emissor da cota é obrigatório

INVESTIR NO EXTERIOR

BDR ou compra direta de ações no exterior: qual a melhor forma de investir em empresas listadas em bolsas gringas?

19 de maio de 2025 - 6:11

Recibos de ações estrangeiras facilitam o acesso da pessoa física a esses ativos, mas podem não ser o melhor caminho a seguir, no fim das contas; entenda por quê

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

Entidade lança iniciativa para defender interesses de acionistas minoritários

18 de maio de 2025 - 16:54

Por meio do Clube de Investidores, Instituto Empresa promete preservar direitos de minoritários com representação ativa em assembleias de companhias e fundos

SOBE E DESCE NA BOLSA

Em meio a novos recordes do Ibovespa, ação da Marfrig (MRFG3) registra maior alta da semana; Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque negativo

17 de maio de 2025 - 11:18

Ação da Marfrig (MRFG3) precisou apenas do pregão de sexta-feira para se destacar como a maior alta do Ibovespa na semana; papel do Banco do Brasil (BBAS3) acabou punido em reação a balanço

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Bombou no SD: Balanço do Banco do Brasil, crise no Banco Master e os maiores consumidores de vinho do mundo; veja os assuntos preferidos da audiência na semana

17 de maio de 2025 - 9:55

A prévia do balanço do Banco do Brasil, o resultado em si e a reação dos investidores foram as reportagem mais lidas dos últimos dias, mas não foram as únicas

OS PLANOS DO BB

Sem alívio no Banco do Brasil (BBAS3): CEO prevê “inadimplência resistente” no agronegócio no 2T25 — mas frear crescimento no setor não é opção 

16 de maio de 2025 - 16:38

A projeção de Tarciana Medeiros é de uma inadimplência ainda persistente no setor rural nos próximos meses, mas situação pode melhorar; entenda as perspectivas da executiva

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar