GPA deve comprar colombiana Éxito e planeja migrar para o Novo Mercado
Medidas fazem parte do plano do controlador do grupo, o francês Casino Guichard-Perrachon, para simplificar sua estrutura na América Latina

O controlador do Grupo Pão de Açúcar (GPA), o francês Casino Guichard-Perrachon, apresentou na última quarta-feira, 26, um plano para simplificar sua estrutura na América Latina.
Essa reorganização envolve uma oferta pública que deve ser lançada pelo GPA para comprar, em dinheiro, até a totalidade das ações do Almacenes Éxito - uma companhia de capital aberto localizada na Colômbia.
O plano envolve também a migração do GPA para o Novo Mercado da B3, com a conversão de todas as ações preferenciais (sem direito a voto) do GPA em ordinárias (com direito a voto) à razão de um para um.
Simplificação
O conselho do GPA diz que a transação trará benefícios com a simplificação da estrutura na América Latina, melhora na governança e aumento potencial na base investidores.
No fim de maio, o Rallye, controlador do Casino, obteve proteção judicial contra credores na França. O Rallye tem dívida líquida de € 2,9 bilhões, dos quais € 2,7 bilhões são oriundos do Casino, do qual é o maior acionista.
Nos últimos meses, o grupo Casino tem realizado uma série de vendas de ativos não estratégicos do Casino fora da Europa para tentar reestruturar as dívidas de suas companhias. No Brasil, vendeu sua participação na Via Varejo no dia 15.
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GPA nos holofotes
O GPA foi recentemente protagonista de uma novela do mercado financeiro. O grupo promoveu, no último dia 14, um leilão na B3 para se desfazer de sua fatia na Via Varejo. O desejo da venda das ações era de 2016, com a ideia de priorizar o desenvolvimento do negócio alimentar da companhia — ou seja, as diversas bandeiras de supermercados, sejam elas varejistas ou "atacarejos", como o Assaí.
O desfecho da história começou a se desenhar quando o empresário Michael Klein enviou uma carta conselho de administração do GPA afirmando que, caso a empresa realizasse um leilão na B3 envolvendo toda a sua participação na Via Varejo, ele faria lances para adquirir a fatia inteira pelo valor máximo de R$ 4,75 por ação.
O GPA aceitou os termos e vendeu toda sua participação no capital social da Via Varejo, no final das contas, pelo preço de R$ 4,90 por ação, totalizando R$ 2.300.653.316,50.
*Com Estadão Conteúdo
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