Sem trava-línguas: Entenda a postura mais ‘dovish’ do Copom e ‘hawkish’ do Fed
Na prática, as expressões estão relacionadas às posturas dos formuladores de políticas econômicas quando o assunto é taxa de juros, crescimento econômico e inflação
Se você acompanhou as decisões tomadas ontem (31) pelo Federal Reserve (Fed) e pelo Banco Central brasileiro, deve ter ouvido expressões como "a instituição tal foi bastante hawkish" e ou "fulano adotou uma postura mais dovish".
Apesar de parecerem complexas, os termos derivam das palavras "hawk" e "dove". Na prática, elas estão relacionados às posturas dos formuladores de políticas econômicas quando o assunto é taxa de juros, crescimento econômico e inflação.
Ao falar sobre política monetária, o termo hawk, ou falcão é usado para designar uma postura mais dura em relação à inflação. Isso ocorre porque o falcão não tem receio de subir as taxas de juros para manter a inflação sob estreito controle.
O termo dove, por sua vez, faz referência à uma postura mais suave com relação à inflação. A ideia é que o pombo é capaz de tolerar uma inflação que desvia das metas.
De olho no BC
No fim da noite de ontem (31), o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa básica de juros, a Selic, de 6,5% para 6% ao ano, nova mínima histórica.
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A decisão foi unânime, sem viés e já era esperada por boa parte do mercado. Apesar de que alguns analistas apostassem em um corte menor de 0,25 ponto percentual.
No comunicado, o colegiado reconheceu que o processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira está avançando, mas destacou que é essencial que haja a continuidade desses processos para a queda na taxa de juros estrutural e recuperação sustentável da economia.
E ainda acenou que novas reduções da taxa básica de juros podem ser feitas diante da consolidação de um cenário benigno para a inflação que "deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo".
Com isso, o tom mais suave do Copom foi visto como uma postura "dovish" com relação à política monetária.
De olho no Fed
Já do lado norte-americano, seguindo a tendência mundial, o Fed cortou ontem (31) a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual para o intervalo de 2% a 2,25% ao ano, ante o range anterior de 2,25% a 2,5%, que perdurava desde o fim do ano passado.
A decisão não foi unânime, com dois diretores votando pela manutenção. Em seu comunicado, o colegiado banco disse que decidiu cortar os juros em função das implicações do cenário global sobre a economia americana em um ambiente sem pressões inflacionárias.
Essa é a primeira redução de juros feita pelo Fed desde a crise de 2007/2008 e acontece depois de um período de acenos do BC americano que passou a enxergar riscos à expansão da atividade econômica decorrentes da guerra comercial e ambiente de menor crescimento global, ou seja, vetores que podem impactar uma inflação que segue rodando abaixo da meta de 2%.
Com isso, o tom mais duro do Fed foi visto como uma postura mais "hawkish" com relação à política monetária.
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