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Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
Bolsa e dólar hoje

Ibovespa supera máximas históricas e fecha em alta de 1,14%, aos 88.419 pontos

Índice superou máxima histórica intraday de 88.317 pontos, passando dos 89 mil pontos durante o pregão; bolsa também bateu recorde de fechamento

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
1 de novembro de 2018
10:48 - atualizado às 18:04
Selo marca a cobertura de mercados do Seu Dinheiro para o fechamento da Bolsa
Mundo está otimista com a possibilidade de EUA e China se acertarem - Imagem: Seu Dinheiro

A bolsa brasileira atingiu novos recordes nesta quinta-feira pré-feriado, superando os 89 mil pontos durante o pregão e fechando em alta de 1,14%, aos 88.419 pontos. O dólar à vista caiu 0,82%, a R$ 3,6979.

Anteriormente, o maior nível intraday do Ibovespa havia sido de 88.317 pontos, e o maior fechamento, de 87.652 pontos.

O que era para ser um dia de cautela - véspera de feriado e de Payroll, o relatório de emprego americano que costuma mexer com os mercados - tornou-se uma grande euforia com bons ventos vindos de fora.

Claro que, por aqui, o otimismo continuou com as reações aos balanços de empresas e com o novo governo.

Até a nomeação do juiz Sérgio Moro como ministro da Justiça, que nada tem a ver com economia, foi interpretada como algo que pode ser positivo para os mercados, pois sua popularidade pode facilitar para o governo passar reformas como a da Previdência.

Durante a manhã, o Ibovespa operou instável, com altos e baixos. Mas perto da hora do almoço engatou forte alta e assim permaneceu durante todo o dia. As bolsas americanas ajudaram, animadas pela possibilidade de EUA e China se acertarem.

O DI com vencimento em janeiro de 2021 fechou estável em 8,12%. Já o DI para janeiro de 2023 recuou de 9,273% para 9,21%.

Tensão menor entre EUA e China?

As bolsas americanas fecharam em alta, nesta quinta, animadas pela tensão aparentemente menor entre EUA e China.

O Dow Jones subiu 1,05%, para os 25.380 pontos; o S&P500 também avançou 1,05%, para os 2.740 pontos; e a Nasdaq fechou com ganho de 1,75%, aos 7.434 pontos.

Os investidores começaram o dia animados com a perspectiva de um acordo entre EUA e China no encontro entre os chefes de Estado dos dois países durante reunião do G-20 na Argentina, no fim do mês.

Além disso, Larry Kudlow, diretor do Conselho Econômico Nacional em Washington, já havia dito ontem que não é certo que Trump imporá novas tarifas sobre importações chinesas.

Os investidores também ficaram otimistas com a informação do Departamento do Trabalho dos EUA de que os pedidos de auxílio-desemprego recuaram na semana passada para 214 mil. Trata-se de uma baixa de 2 mil, mas ainda acima das expectativas de 211 mil dos economistas ouvidos pelo The Wall Street Journal.

No meio da manhã, porém, Wall Street chegou a desanimar com dois dados econômicos que apontaram atividade aquém do esperado nos EUA.

O índice de atividade industrial de outubro, medido pelo ISM, e os investimentos em construção em setembro, medido pelo Departamento do Comércio americano, vieram abaixo do esperado pelo mercado.

Mas o que sustentou a alta dos índices foi uma fala de Trump sobre a China. O presidente tuitou que teve uma "conversa muito boa" com o presidente chinês Xi Jinping sobre comércio.

A declaração ajudou também a derrubar o dólar globalmente e, consequentemente, por aqui também.

Na Europa, algumas bolsas fecharam em alta e outras em queda, com reações a balanços corporativos. Mas índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,41%.

Reações aos balanços

Os balanços trimestrais continuaram impactando os preços das ações hoje. As ações do Bradesco fecharam em alta de 5,26% (BBDC3) e 5,71% (BBDC4), duas das maiores valorizações do Ibovespa, em reação aos seus fortes resultados divulgados nesta manhã.

Já as ações da B2W (BTOW3) despencaram 6,84%, maior queda do Ibovespa, após a companhia reportar resultados abaixo do esperado pelo mercado, com prejuízo maior que o previsto e baixa geração de caixa.

Apesar do resultado positivo, as ações das Lojas Americanas (LAME4) recuaram 2,13%, também uma das maiores quedas do dia. Embora forte, o lucro líquido ainda veio abaixo do esperado pelos analistas consultados pela "Bloomberg".

Segundo o "Broadcast", serviço de notícias em tempo real do "Estadão", Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset, acredita que se trate de um movimento de correção depois de uma alta de 18% no preço da ação nos últimos 30 dias, em razão do otimismo eleitoral.

Já as ações da Gol (GOLL4) fecharam em alta de 4,62%, apesar dos resultados ruins, mas sem surpresas para o mercado. Segundo o "Broadcast", para o analista do Safra, Luiz Peçanha, as perspectivas de curto prazo da companhia são boas.

O combustível mais caro e a depreciação do real pressionaram as margens da aérea, mas a recente apreciação do real e a queda no preço do petróleo trazem um futuro mais ensolarado. O analista observou, ainda, que a Gol não fez mudanças significativas para suas perspectivas de 2018 e 2019.

As ações da EDP Energias do Brasil (ENBR3) subiram 0,90%, depois de a companhia apresentar resultados que superaram até as projeções mais otimistas do mercado. A previsão mais otimista para o lucro líquido, dentre aquelas colhidas pelo "Broadcast" junto a analistas, ainda foi 37% menor que a cifra reportada de R$ 306,9 milhões no terceiro trimestre.

Mais do cenário corporativo

Petrobras caiu 1,81% (PETR3) e 1,09% (PETR4), com a queda no preço do petróleo; Vale (VALE3) avançou 1,39%; BB (BBAS3) subiu 1,47%; Eletrobrás teve alta de 2,13% (ELET3) e 0,71% (ELET6); Itaú (ITUB4) subiu 1,42%; e Santander (SANB11) teve baixa de 0,95%.

As ações da Cielo (CIEL3) recuaram 2,20%, depois de o Citi cortar a recomendação da ação para "neutral" ao revisar suas estimativas para 2018 e 2019, considerando o desempenho da empresa no terceiro trimestre. O preço-alvo em 12 meses também foi reduzido para R$ 13,80.

A CCR venceu o leilão para concessão da Rodovia de Integração Sul (RIS) e fará investimento inicial de aproximadamente R$ 1,3 bilhão no projeto. A companhia ofereceu a menor tarifa básica de pedágio, de R$ 4,30, com deságio de 40,53% ante a tarifa-teto fixada em R$ 7,24. As ações da CCR (CCRO3) fecharam em alta de 1,64%.

*Com Estadão Conteúdo

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