Campos Neto: O que foi prometido está sendo entregue
Em encontros no exterior, presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, passa a mensagem de que existe um plano de reinvenção do país com dinheiro privado
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, está em Washington, para a reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) e outros compromissos com investidores, e diz a seus interlocutores que o que foi prometido e explicado pela equipe econômica está sendo entregue.
“A mensagem que tenho tentado passar é que existe um plano. É um plano de reinvenção com dinheiro privado”, disse Campos Neto em entrevista coletiva nesta sexta-feira.
Eu não estava lá, mas tive acesso ao áudio da conversa e, segundo Campos Neto, o governo sempre explicou que o Brasil era um “caso fiscal”, com três grandes responsáveis pela deterioração das contas públicas. Primeiro, a Previdência Social, reforma que está para ser aprovada na próxima semana. Elevado gasto com juro da dívida, que tem se reduzido em função da queda da Selic. E uma reforma do “patrimônio”, ou seja, venda de ativos via concessões privatizações e desinvestimentos.
Na frente da abertura comercial, Campos Neto citou que o país já fechou dois grandes acordos comerciais, faz um realinhamento de tarifas de importação (milhares de produtos tiveram alíquotas zeradas ou reduzidas) e o BC enviou um projeto para reformar o mercado de câmbio, tendo como objetivo final a conversibilidade do real.
Do lado do BC, a agenda destacada por ele trata do mercado de crédito, levando o crédito privado a substituir o crédito público. Além da criação de novos instrumentos, como financiamento imobiliário atrelado ao IPCA e ampliação do home equity, que tem imóvel como garantia.
Crescimento com qualidade
Campos Neto também explicou que é preciso qualificar o crescimento econômico atual, que é diferente do passado, quando tínhamos ondas de expansão impulsionadas pela injeção de dinheiro público.
Leia Também
“Essa grande injeção de dinheiro público, no final, mostrou certa ineficiência. E o governo está tentando fazer de forma diferente. O BC está engajado nisso. Parte de reinventar o país com dinheiro privado é ter um mercado de capitais mais profundo e que permita alocar recursos de forma mais eficiente”, disse.
Ainda sobre o tema, Campos Neto disse que batemos no muro do fiscal é que temos a oportunidade de fazer diferente.
"Nós entendemos, um grupo de economistas liberais entende, que essa é a melhor forma de fazer, e começou a ter resultado. Se você imaginar que o PIB tem um pedaço público e um pedaço privado. O pedaço privado cresce a 2% e o público está caindo. Tenho dito que o crescimento está um pouco mais lento, mas tem uma qualidade muito melhor", explicou.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADECONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Juros e Câmbio
Ao responder as perguntas sobre Selic e taxa de câmbio, Campos Neto repetiu a mensagem de política monetária de que há espaço para redução adicional do juro, hoje em 5,5% ao ano. Até que ponto a Selic por de cair? Isso será definido a cada reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
Sobre câmbio, o foco do BC é saber se os movimentos do dólar impactam ou não as expectativas de inflação.
Por ora, a desvalorização cambial tem sido acompanhada por expectativas ancoradas ou declinantes, tanto dos agentes quanto a captada nos preços de mercado (inflação implícita). Além disso, o risco país cai e os juros longos seguem em baixa.
“O importante para o BC é a influência do câmbio vai canal de inflação. Quando olhamos hoje, a depreciação recente não afetou esse canal. As inflações implícitas estão mais baixas e as estimativas estão sendo revisadas para baixo tanto em 2019 quanto em 2020”, explicou.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADECONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Com relação às intervenções cambiais, assunto que chegou a gerar algum ruído no mercado ontem, Campos Neto disse que o BC atua para dar liquidez ao mercado em momentos de estresse, de ruptura. Essas atuações valem tanto para movimentos de saída de dólar, como possíveis entradas (o mercado especula forte entrada no fim do ano com os leilões do pré-sal).
Compulsórios
Mais uma vez Campos Neto foi perguntado sobre depósitos compulsórios, recursos que os bancos têm de deixar depositados no BC, e mais uma vez houve certo ruído com relação tema.
O presidente voltou a explicar que há um plano de longo prazo para redução do estoque de compulsórios, que somam mais de R$ 400 bilhões. Que esse plano passa por criar novas linhas de assistência de liquidez ao mercado financeiro. Como o plano pronto, há espaço para redução, que poderia ser de R$ 100 bilhões.
Em tese, mais compulsório liberado, mais dinheiro para os bancos direcionarem para o crédito. Mas o próprio BC constatou que as liberações feitas neste ano, na casa dos R$ 20 bilhões, viraram parte crédito e parte maior operações compromissadas, feitas pelo BC para regular a liquidez no mercado.
Em suma, a liquidez girou no mercado e voltou para o BC. Saiu do “bolso” compulsório e voltou para o “bolso” compromissada (pode ser por baixa demanda ou por baixa disposição dos bancos em conceder crédito). Por isso, serão feitas pequenas liberações ao longo do tempo.
Uma leitura que chegou a surgir no mercado é de que com maior liberação de compulsório, o Copom reduziria menos a Selic. Tem até certa lógica, mas o BC tem deixado claro que seu instrumento de trabalho é a taxa Selic. Compulsório e outras “ferramentas” são para manter o bom funcionamento do sistema financeiro.
Mega-Sena começa novembro encalhada e prêmio acumulado já passa dos R$ 40 milhões
Se a Lotofácil e a Quina entraram em novembro com o pé direito, o mesmo não pode ser dito sobre a Mega-Sena, que acumulou pelo terceiro sorteio seguido
Quina desencanta e faz 19 milionários de uma vez só, mas um deles vai ficar bem mais rico que os outros
Depois de acumular por 14 sorteios seguidos, a Quina pagou o maior prêmio das loterias sorteadas pela Caixa na noite de sábado, 1º de novembro
Lotofácil entra em novembro com o pé direito a faz um novo milionário no Nordeste
Ganhador ou ganhadora Lotofácil 3528 poderá sacar o prêmio a partir de amanhã, quando vai mudar o horário dos sorteios das loterias da Caixa
De hacker a bilionário: o único não herdeiro na lista de ricaços brasileiro antes dos 30 da Forbes construiu seu patrimônio do zero
Aos 28 anos, Pedro Franceschi é o único bilionário brasileiro abaixo dos 30 que construiu sua fortuna do zero — e transformou linhas de código em um império avaliado em bilhões
Caixa abre apostas para a Mega da Virada 2025 — e não estranhe se o prêmio chegar a R$ 1 bilhão
Premiação histórica da Mega da Virada 2025 é estimada inicialmente em R$ 850 milhões, mas pode se aproximar de R$ 1 bilhão com mudanças nas regras e aumento na arrecadação
Quina acumula de novo e promete pagar mais que a Mega-Sena hoje — e a Timemania também
Além da Lotofácil e da Quina, a Caixa sorteou na noite de sexta-feira a Lotomania, a Dupla Sena e a Super Sete
Lotofácil fecha outubro com novos milionários em São Paulo e na Bahia
Cada um dos ganhadores da Lotofácil 3527 vai embolsar mais de R$ 2 milhões. Ambos recorreram a apostas simples, ao custo de R$ 3,50. Próximo sorteio ocorre hoje.
Na máxima histórica, Ibovespa é um dos melhores investimentos de outubro, logo atrás do ouro; veja o ranking completo
Principal índice da bolsa fechou em alta de 2,26% no mês, aos 149.540 pontos, mas metal precioso ainda teve ganho forte, mesmo com realização de ganhos mais para o fim do mês
Como é e quanto custa a diária na suíte do hotel de luxo a partir do qual foi executado o “roubo do século”
Usado por chefes de Estado e diplomatas, o Royal Tulip Brasília Alvorada entrou involuntariamente no radar da Operação Magna Fraus, que investiga um ataque hacker de R$ 813 milhões
Galípolo sob pressão: hora de baixar o tom ou manter a Selic nas alturas? Veja o que esperar da próxima reunião do Banco Central
Durante o podcast Touros e Ursos, Luciano Sobral, economista-chefe da Neo Investimentos, avalia quais caminhos o presidente do Banco Central deve tomar em meio à pressão do presidente Lula sobre os juros
A agonia acabou! Vai ter folga prolongada; veja os feriados de novembro
Os feriados de novembro prometem aliviar a rotina: serão três datas no calendário, mas apenas uma com chance de folga prolongada
Uma suíte de luxo perto do Palácio da Alvorada, fuga para o exterior e prisão inesperada: o que a investigação do ‘roubo do século’ revelou até agora
Quase quatro meses após o ataque hacker que raspou R$ 813 milhões de bancos e fintechs, a Polícia Federal cumpriu 42 mandados de busca e apreensão e 26 de prisão
Essa combinação de dados garante um corte da Selic em dezembro e uma taxa de 11,25% em 2026, diz David Beker, do BofA
A combinação entre desaceleração da atividade e arrefecimento da inflação cria o ambiente necessário para o início do ciclo de afrouxamento monetário ainda este ano.
O último “boa noite” de William Bonner: relembre os momentos marcantes do apresentador no Jornal Nacional
Após 29 anos na bancada, William Bonner se despede do telejornal mais tradicional do país; César Tralli assume a partir de segunda-feira (3)
O que falta para a CNH sem autoescola se tornar realidade — e quanto você pode economizar com isso
A proposta da CNH sem autoescola tem o potencial de reduzir em até 80% o custo para tirar a habilitação no Brasil e está próxima de se tornar realidade
Doces ou travessuras? O impacto do Halloween no caixa das PMEs
De origem estrangeira, a data avança cada vez mais pelo Brasil, com faturamento bilionário para comerciantes e prestadores de serviços
Bruxa à solta nas loterias da Caixa: Mega-Sena termina outubro encalhada; Lotofácil e Quina chegam acumuladas ao último sorteio do mês
A Mega-Sena agora só volta em novembro, mas a Lotofácil e a Quina têm sorteios diários e prometem prêmios milionários para a noite desta sexta-feira (31).
Caixa encerra pagamentos do Bolsa Família de outubro nesta quinta (31) para NIS final 0
Valor médio do benefício é de R$ 683,42; Auxílio Gás também é pago ao último grupo do mês
Não é só o consumidor que sofre com golpes na Black Friday; entenda o que é a autofraude e seus riscos para o varejo
Com o avanço do e-commerce e o aumento das transações durante a Black Friday, cresce também o alerta para um tipo de golpe cometido por consumidores
O que muda com a aprovação da MP do setor elétrico na Câmara? Confira os principais pontos
A Câmara dos Deputados aprovou, em votação simbólica, o texto principal da MP 1.304, que define novas diretrizes para o setor elétrico. Alguns pontos considerados mais polêmicos foram destacados e votados em separado
