Quer uma ação com potencial de alta de 40%? O BTG recomenda a JSL
Analistas do banco projetam preço a R$ 24 em 12 meses; para eles, desempenho da companhia de logística depende mais da inflação e contratos que gerem retornos atraentes
A ação ON da gigante do setor de logística JSL pode subir cerca de 40% e alcançar o preço de R$ 24 num período de 12 meses, segundo analistas do BTG Pactual — em relatório enviado aos clientes, o banco recomenda a compra dos papéis da companhia.
Nesta quarta-feira (9), os ativos da empresa (JSLG3) fecharam em alta de 2,33%, a R$ 17,10, cotação que implica num potencial de alta de 40,3% em relação ao preço-alvo fixado pelo BTG. Desde o início do ano, as ações da JSL já acumulam ganhos de cerca de 150%.
Para os analistas do banco, a tendência de terceirização de veículos alterou a dinâmica dos negócios da JSL. A companhia hoje tem três subsidiárias que atuam à sua maneira com aluguel: Movida, Vamos e CS Brasil - que já representam 71% da receita da companhia. Hoje são cinco frentes de negócio com presidentes e CFOs independentes.
Com isso, o desempenho da JSL não fica tão dependente de uma eventual melhora na economia do país. Exemplo já foi dado na prática nos últimos anos, na avaliação dos especialistas do banco: enquanto o PIB patinou entre 2013 e este ano, a receita da JSL praticamente dobrou.
"A receita de hoje depende mais do preço fixo a longo prazo, ajustado pela inflação, e contratos que gerem retornos atraentes", dizem os analistas.
Menos riscos
A JSL existe há 60 anos, período em que se tornou a principal empresa de logística do Brasil. Ela trabalha em 18 setores diferentes - o que, na avaliação dos analistas, mitiga a exposição a riscos.
Leia Também
"Esperamos que os níveis de investimento em bens de capital cresçam à medida que os clientes comecem a ver uma demanda mais forte em seus setores", diz a instituição.
Os analistas também elogiam a CS Brasil, que atua no setor público e de capital misto, mas dizem que a Vamos oferece uma "exposição única" ao aluguel de caminhões - "em que as oportunidades de crescimento e os contratos de frota têm durações mais longas."
A instituição lembra que a aquisição de veículos como caminhões já foi subsidiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Tesouro. Mas que, após 2015, o recurso mingou e houve uma queda no mercado - que tem impulsionado a terceirização.
Segundo os analistas, a Vamos e a Movida são oportunidades de crescimento para a JSL diante de um mercado bastante fragmentado. Quando a JSL adquiriu a Movida em 2013, era um empreendimento, com 2,4 mil veículos. Hoje tem uma frota de mais de 100 mil carros.
A JSL também tem contratos com fabricantes como Volkswagen e Ford - alguns acordos de mais de 20 anos. "A indústria automobilística sempre foi um grande cliente da logística. Por isso acreditamos que a JSL tem uma vantagem neste segmento devido a seu relacionamento de longa data com essas montadoras".
Olho nos números
No último balanço, a JSL apresentou um aumento de 9,2 no retorno sobre capital investido (ROIC). Em 2018, esse percentual teve expansão de 9%. Já em 2017, o aumento foi menor e ficou na casa dos 8,2%.
Na prática, esse indicador mostra quanto de dinheiro a companhia tem capacidade de gerar com todo o capital que foi investido nela. Para o BTG, esse número deve chegar aos dois dígitos nos próximos anos.
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
