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Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

Meio de ciclo

Ata do Fed reforça que não há caminho predeterminado para corte de juro

Documento também mostra maior discussão dentro do colegiado, com dois membros defendendo corte de meio de ponto

Eduardo Campos
Eduardo Campos
21 de agosto de 2019
15:36 - atualizado às 15:38
Jerome Powell, presidente do Fed
Imagem: Federal Reserve

Os membros do Federal Reserve (Fed), banco central americano, encararam o corte de juro de 0,25 ponto anunciado no mês passado como uma recalibragem da política monetária ou um “ajuste de meio de ciclo” e não discutiram abertamente qual seriam os próximos passos. A preferência é por manter graus de liberdade para tomada de decisão.

A avaliação está na ata do encontro, divulgada nesta quarta-feira, que também nos mostrou que dois membros mostram preferência por corte de meio ponto. O documento, no entanto, tem parte de sua importância eclipsada pela expectativa com a fala do presidente Jerome Powell, na sexta-feira, no simpósio de Jackson Hole. Desde a reunião de 31 de julho, as tensões entre EUA e China se acentuaram, como também os ataques de Donald Trump à instituição.

A reação dos mercados foi brevemente positiva. Até a divulgação do documento, o Dow Jones subia cerca de 1%, e o S&P 500 e o Nasdaq avançavam 0,8%, cada, percentuais que pouco se alteraram até o momento.

Na parte do documento que traz as discussões sobre a condução da política monetária, a avaliação que prevaleceu no colegiado foi a de que seria necessário passar uma mensagem de que a atuação será guiada pelos dados e suas implicações para o futuro da economia, evitando a percepção de que o Fed tem um caminho já desenhado.

Divergências de avaliação

Os dois participantes que cogitaram um corte de meio ponto, defenderam uma ação mais firme para lidar com a inflação, que segue consistentemente abaixo da meta de 2%. Para eles, a economia real teria de ficar ainda mais aquecida para acelerar a convergência da inflação à meta.

O resultado da reunião, foi corte de 0,25 ponto, para 2% a 2,25% ao ano, com dois diretores votando abertamente pela manutenção (Esther George e Eric Rosengren).

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Quem defendeu estabilidade, apontou que a economia segue em um “bom lugar”, impulsionada pela confiança e mercado de trabalho forte. Além disso, o comportamento dos preços seria condizente com inflação de 2%.

Por fim, “alguns” participantes expressaram preocupação com o fato de que um maior afrouxamento monetário poderia elevar os riscos à estabilidade financeira em alguns setores da economia. Eles também argumentaram que o um corte poderia passar uma mensagem errada sobre o real estado da economia americana.

A redução do juro foi vista como algo que melhor posicionaria a economia americana para lidar com os efeitos do menor crescimento global e das incertezas trazidas pela guerra comercial. Pontos que já tinha sido bem enfatizados por Powell na entrevista concedida após a decisão de julho.

Agora é aguardar os próximos tuítes de Trump.

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