Batata queimando no fast-food. Ações do Burger King fecham com queda de quase 4% nesta segunda-feira
Um dos pontos que chamaram a atenção foi a geração de caixa ajustada (Ebitda ajustado). Na avaliação dos analistas do Itaú BBA, a empresa errou nas suas estimativas ao excluir o impacto da adoção da uma norma contábil
Após a divulgação dos resultados da rede de fast-food Burger King Brasil, o mercado não se mostrou muito contente com o que foi apresentado. As ações da companhia (código BKBR3) fecharam a segunda-feira (13) com queda de 3,61% na bolsa, cotadas em R$ 20,82.
Um dos pontos que chamaram a atenção foi a geração de caixa ajustada (Ebitda ajustado). Na avaliação dos analistas do Itaú BBA, a empresa errou nas suas estimativas ao excluir o impacto da adoção da norma contábil IFRS 16, que modifica a maneira com que as companhias reconhecem contratos de arrendamento.
Sem contar os efeitos da norma contábil, a geração de caixa foi de R$ 86 milhões. A margem Ebitda foi de 12,9%, com margem de 30 p.p. Mas, se fossem excluídos os seus efeitos, o valor teria sido de R$ 52 milhões, conforme divulgou a empresa.
E não foi só o Ebitda que foi impactado. A companhia também viu uma queda significativa no seu lucro por conta da IFRS 16. Neste primeiro trimestre, a Burger King Brasil (BK Brasil) reportou um lucro líquido de R$ 3 milhões no primeiro trimestre de 2019, o que representa uma queda de 65% no lucro líquido em relação ao mesmo período do ano passado.
O motivo está relacionado a um efeito não recorrente no valor de R$ 4 milhões com depreciação e amortização da aquisição dos restaurantes franqueados, mas que foi parcialmente compensado pelo imposto de renda diferido no valor de R$ 7 milhões.
Apesar de ter previsto mal alguns resultados, os analistas gostaram do que viram no quesito receita operacional líquida. Neste primeiro trimestre, a receita operacional líquida da companhia foi de R$ 665 milhões, o que representa um aumento de 37,9% ante 2018.
Leia Também
Fala, mercado!
Veja agora como foi a reação dos analistas ao balanço do BK Brasil:
Itaú BBA
"Ebitda foi mal calculado"
Na avaliação dos analistas do Itaú BBA, se excluídos os efeitos da IRFS 16, a geração de caixa teria ficado 7,5% abaixo das expectativas dos especialistas.
Para eles, a projeção de uma margem Ebitda ajustada abaixo do esperado e as altas despesas laborais levaram ao cálculo incorreto do Ebitda ajustado.
Ainda assim, os analistas se mostraram bastante otimistas com as perspectivas de crescimento da companhia.
Recomendação: Outperform (desempenho acima da média do mercado)
Preço-alvo: R$ 27
Bradesco BBI
"Permanece entre os nomes preferidos"
Apostando ainda mais alto na companhia, os analistas do Bradesco BBI disseram que, no geral, o Burger King continua um de seus nomes preferidos por conta da ritmo acelerado de expansão de suas lojas, pelas fortes iniciativas de marketing e pela sua posição na categoria.
Na avaliação, os analistas destacaram ainda que a empresa está com bons múltiplos. Além disso, eles veem um grande potencial de alta das ações com o desenvolvimento da rede de restaurantes Popeye's.
Recomendação: Outperform (desempenho acima da média do mercado)
Preço-alvo: R$ 27
BTG
"Resultados foram decentes"
Para os analistas do banco, os resultados da companhia foram "decentes". Em sua análise, eles ressaltaram como pontos positivos sobre a companhia a questão do aumento na receita, que foi de 38%, valor 5% acima do esperado por eles.
Entre os destaques ficaram a abertura de mais de 100 lojas nos últimos 12 meses, incluindo a licença para desenvolver e operar a rede Popeye´s no Brasil, além do aumento de 5,9% nas vendas nas mesmas lojas (SSS), o que é visto como um bom indicador de produtividade da companhia.
"Depois de sete anos com um track record de sucesso e mais de um ano depois do seu IPO, a expectativa é que o BKB continue aumentando a sua presença no mercado, combinando gerenciamento de execução com um plano de sólido crescimento, oferecendo bons prospectos para os próximos anos", destacaram os analistas.
Recomendação: Compra
Preço-alvo: R$ 26.
Marketing na veia!
Um dos pontos destacados por alguns analistas e que pode ajudar a impulsionar os negócios é o marketing agressivo que a companhia vem adotando. Sempre atrás de novas tendências, o Burger King se aproveitou recentemente da polêmica envolvendo campanha do Banco do Brasil para chamar a atenção nas redes sociais.
Na ocasião, a campanha do BB convidava o público a abrir uma conta pelo aplicativo da instituição, mas foi retirado do ar a pedido do presidente Jair Bolsonaro.
Em tom desafiador e irônico, a rede de fast-food destacou em vídeo publicado nas redes sociais no último dia 2 que estava aberta a receber pessoas de todos os tipos em seus comerciais.
"Procura-se elenco para comercial. O Burger King está recrutando pessoas para o seu novo comercial. Para participar, basta se encaixar nos seguintes requisitos: ter participado de um comercial de banco que tenha sido vetado e censurado nas últimas semanas. Pode ser homem, mulher, negro, branco, gay, hétero, trans, jovem, idoso. Curtir fazer selfie é opcional. No Burger King, todo mundo é bem-vindo. Sempre", escreveu em uma propaganda.
Depois da proposta ousada, a campanha rapidamente colocou a empresa entre os assuntos mais comentados nas redes sociais.
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
