🔴 ONDE INVESTIR EM OUTUBRO? MELHORES AÇÕES, FIIS E DIVIDENDOS – CONFIRA AQUI

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

VALE O RISCO?

CDBs do Banco Master que pagam até 140% do CDI valem o investimento no curto prazo? Títulos seguem “baratos” no mercado secundário 

Investidores seguem tentando desovar seus papéis nas plataformas de corretoras como XP e BTG, mas analistas não veem com bons olhos o risco que os títulos representam

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
15 de abril de 2025
19:26
Celular com o aplicativo do Banco Master aberto
Imagem: Montagem: Seu Dinheiro com reprodução redes sociais Banco Master

Há uma semana, falamos sobre a enxurrada de CDBs do Banco Master que estão sendo vendidos por investidores que não querem mais esses papéis em seus portfólios. Hoje, ainda é possível encontrar Certificados de Depósito Bancários (CDBs) do Master e suas subsidiárias Will Bank, Voiter e Banco Master de Investimentos nas principais plataformas de investimentos. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As taxas também seguem com valores que fazem os olhos brilharem no primeiro momento: 140% do CDI, 20,5% ao ano, IPCA +17%, todas em títulos com vencimentos para o curto prazo, entre 2025 e 2026. 

Mas afinal, se o prazo é tão curto, não vale a pena investir nesses CDBs? 

Um risco Master 

O escrutínio público sobre as condições do Banco Master começou após o anúncio de que o grupo seria adquirido pelo Banco de Brasília (BRB). A transação anunciada, de R$ 2 bilhões, seria a maior compra de uma instituição financeira nos últimos anos. 

Acontece que o BRB é um banco estatal, do Distrito Federal e de pequeno porte. Seu interesse pelo Master levantou questionamentos sobre o motivo da compra e a verdadeira situação financeira da instituição a ser adquirida. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

E os CDBs estão no cerne do debate. 

Leia Também

O acordo para compra do Master previa inicialmente que o BRB assumiria apenas uma parte do passivo do banco com os certificados: um total de R$ 29 bilhões, quase metade do passivo inteiro, que chegava a R$ 52 bilhões. 

Os CDBs assumidos pelo BRB seriam os emitidos pelo próprio Banco Master e pelo Will Bank, banco digital do grupo. Já os R$ 23 bilhões em CDBs emitidos pelo Banco Master de Investimentos e pelo Voiter não entrariam no pacote, pois estas duas subsidiárias não seriam adquiridas pelo BRB.

O balanço do Banco Master, divulgado no fim de março, mostrou que a instituição tem R$ 16 bilhões em CDBs vencendo neste ano, dos quais R$ 7,6 bilhões ainda no primeiro semestre.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para o investidor de CDBs, tudo isso é um sinal amarelo, mas a princípio não eleva tanto o risco dos investimentos.

Isso porque os CDBs contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para depósitos de até R$ 250 mil por CPF, por instituição financeira emissora dos papéis. O montante inclui principal e juros.

Assim, respeitado este limite, o titular do CDB realmente não teria muito com que se preocupar, pois em caso de quebra do banco, seu investimento seria ressarcido pelo FGC. Mas, para as instituições financeiras que mantêm o FGC, o caso Master é um problema. 

O volume de R$ 52 bilhões emitidos pelo grupo assusta, pois representa praticamente metade dos pouco mais de R$ 100 bilhões que o FGC tem para socorrer clientes de bancos que quebraram.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A operação de compra já foi aprovada pelo conselho do BRB, mas ainda precisa do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do BC.

Vale o risco? 

O movimento de venda em massa desses títulos no mercado secundário, com descontos de até 20%, indica uma preocupação dos investidores com a liquidez e a saúde financeira do banco. Embora o FGC cubra até R$ 250 mil, em caso de problemas, o processo de ressarcimento pode ser demorado”, avalia Gianluca di Matina, analista da Hike Capital. 

Para di Matina, a opção dos investidores de “se protegerem de possíveis problemas futuros” e venderem seus títulos deveria ser um sinal para os demais. 

Mesmo os CDBs de prazos curtos, que vencem ainda em 2025, o analista avalia que não valem o risco. “Muitos desses títulos estão sendo vendidos com deságio no mercado secundário, o que pode afetar a rentabilidade final”, diz. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além disso, ele pondera que as aplicações com prazo inferior a 180 dias têm alíquota de 22,5% de cobranças do Imposto de Renda sobre os rendimentos, reduzindo a rentabilidade final também. 

O economista Bruno Corano acredita que é possível encontrar ativos com boas taxas e menor risco. “Não faz sentido para a pessoa física correr esse risco neste momento”, diz. 

Ele avalia que ainda não há clareza sobre o resultado final da compra do Master pelo BRB, de modo que não é recomendável para a pessoa física assumir o risco de um possível calote no futuro

Master na berlinda 

Nos últimos dias, o Banco Central (BC) esteve envolvido nas discussões sobre uma possível solução para a compra do Master. Além da negociação com o BRB, existem conversas de bastidores que indicam a possibilidade de o BTG Pactual também entrar na compra. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O BTG estaria interessado na carteira de precatórios do Master, que são dívidas da União, Estados e municípios que precisam ser pagas por determinação judicial. Entretanto, neste caso, o BTG avançaria na compra sozinho e os passivos ficariam por conta do FGC, que seria acionado de forma emergencial.

Para essa operação, os demais grandes bancos do país que mantêm o FGC precisariam concordar.

Toda a incerteza em volta da venda do Master tem alimentado a venda dos CDBs no mercado secundário. Uma compilação da Bloomberg aponta para um volume de R$ 10 bilhões em títulos nas plataformas de corretoras. 

A recomendação dos analistas é de cautela neste momento, principalmente quando os vendedores desses papéis são outros investidores que não veem mais os títulos como um bom investimento.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
CARTEIRA RECOMENDADA

Renda fixa recomendada para outubro paga IPCA + 8,5% e 101% do CDI — confira as opções de debêntures isentas, CDB e LCA

9 de outubro de 2025 - 16:02

BTG Pactual, BB Investimentos, Itaú BBA e XP recomendam travar boa rentabilidade agora e levar títulos até o vencimento diante da possibilidade de corte dos juros à frente

AINDA NÃO SERÁ DESTA VEZ

LCI, LCA, FII e fiagro mantêm isenção de imposto de renda; veja as novas mudanças na MP 1.303/25, que deve ser votada até amanhã (8)

7 de outubro de 2025 - 13:00

Tributação de LCIs e LCAs em 7,5% chegou a ser aventada, mantendo-se isentos os demais investimentos incentivados. Agora, todas as isenções foram mantidas

RENDA FIXA CORPORATIVA

Problemas de Ambipar (AMBP3) e Braskem (BRKM5) podem contaminar títulos de dívida de outras empresas, indica Fitch

3 de outubro de 2025 - 19:34

Eventos de crédito envolvendo essas duas empresas, que podem estar em vias de entrar em recuperação judicial, podem aumentar a aversão a risco de investidores de renda fixa corporativa, avalia agência de rating

RENDA FIXA

Tesouro Direto: retorno do Tesouro IPCA+ supera 8% mais inflação nesta quinta (2); o que empurrou a taxa para cima?

2 de outubro de 2025 - 18:21

Trata-se de um retorno recorde para o título de 2029, que sugere uma reação negativa do mercado a uma nova proposta de gratuidade do transporte público pelo governo Lula

APETITE ESTRANGEIRO

Brasil captou no exterior com menor prêmio da história este ano: “há um apetite externo muito grande”, diz secretário do Tesouro 

24 de setembro de 2025 - 16:15

Em evento do BNDES, Rogério Ceron afirmou que as taxas dos títulos soberanos de cinco anos fecharam com a menor diferença da história em relação aos Treasurys dos EUA

DEMANDA RENOVADA

Isentas de imposto de renda ou não, debêntures incentivadas continuarão em alta; entenda por quê

24 de setembro de 2025 - 6:03

A “corrida pelos isentos” para garantir o IR zero é menos responsável pelas taxas atuais dos títulos do que se pode imaginar. O fator determinante é outro e não vai mudar tão cedo

A HORA É AGORA

Renda fixa: Tesouro IPCA+ pode render 60% em um ano e é a grande oportunidade do momento, diz Marília Fontes, da Nord

21 de setembro de 2025 - 13:03

Especialista aponta que as taxas atuais são raras e que o fechamento dos juros pode gerar ganhos de até 60% em um ano

SIMULAÇÃO

Quanto rendem R$ 10 mil na renda fixa conservadora com a Selic estacionada em 15% — e quais são os ativos mais atrativos agora

18 de setembro de 2025 - 13:17

Analistas de renda fixa da XP Investimentos simulam retorno em aplicações como poupança, Tesouro Selic, CDB e LCI e recomendam ativos preferidos na classe

AGF DAY

Tesouro Selic deve ser primeiro título do Tesouro Direto a ter negociação de 24 horas, diz CEO da B3

18 de setembro de 2025 - 12:02

Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, também falou sobre o que esperar do próximo produto da plataforma: o Tesouro Reserva de Emergência

VALE A PENA?

Nada de 120% do CDI: CDB e LCA estão pagando menos, com queda de juros à vista e sem o banco Master na jogada; veja a remuneração máxima

9 de setembro de 2025 - 17:16

Levantamento da Quantum Finance traz as emissões com taxas acima da média do mercado e mostra que os valores diminuíram em relação a julho

CARTEIRA RECOMENDADA

Chamada final para retornos de 15% ou IPCA + 7%? Analistas indicam o melhor da renda fixa para setembro, antes de a Selic começar a cair

9 de setembro de 2025 - 12:45

BTG Pactual, BB Investimentos, Itaú BBA e XP recomendam travar boa rentabilidade agora e levar títulos até o vencimento diante da possibilidade de corte dos juros à frente

VALE O RISCO?

CDB do Banco Master a 185% do CDI ou IPCA + 30%: vale a pena investir agora? Entenda os riscos e até onde vai a garantia do FGC

8 de setembro de 2025 - 15:19

Os títulos de renda fixa seguem com desconto nas plataformas de corretoras enquanto a situação do banco Master continua indefinida

PRÊMIO PELO RISCO

Liquidação no mercado secundário dispara retorno de CDBs do Banco Master: de IPCA + 30% a 175% do CDI

5 de setembro de 2025 - 16:20

Sem a venda para o BRB, mercado exige prêmio maior para o risco aumentado das dívidas do banco e investidores aceitam vender com descontos de até 40% no preço

COMPRAR OU VENDER?

Como ficam os CDBs do banco Master e do Will Bank após venda ao BRB ser barrada? Retornos chegam a 25% ao ano ou IPCA + 19%

4 de setembro de 2025 - 14:39

A percepção de risco aumentou e investidores correm para vender seus títulos novamente, absorvendo prejuízos com preços até 40% menores

VISÃO DO GESTOR

SPX diminui aposta no Banco do Brasil e vê oportunidade rara no crédito soberano da Argentina

3 de setembro de 2025 - 17:30

Com spreads comprimidos travando o mercado local de títulos de dívida, a SPX afina a estratégia para preservar relação risco-retorno em fundos de crédito

RESILIENTES COM PRAZO

Braskem, Vale, Mercado Livre… onde estão os riscos e oportunidades no crédito para quem investe em debêntures, na visão da Moody’s

3 de setembro de 2025 - 14:22

Relatório da agência de risco projeta estabilidade na qualidade do crédito até o próximo ano, mas desaceleração da atividade em meio a juros altos e incertezas políticas exigem cautela

RISCO SEM PRÊMIO?

Prêmio das debêntures de infraestrutura é o menor em cinco anos — quem está comprando esse risco e por quê?

22 de agosto de 2025 - 17:46

Diferença nas taxas em relação aos retornos dos títulos públicos está cada vez menor, diante da corrida aos isentos impulsionada por uma possível cobrança de imposto

ENTRE O RISCO E O RETORNO

A nova jogada dos gestores de crédito para debêntures incentivadas em meio à incerteza da isenção do IR

21 de agosto de 2025 - 12:07

Com spreads cada vez mais apertados e dúvidas sobre a isenção do imposto de renda, gestores recorrem ao risco intermediário e reforçam posições em FIDCs para buscar retorno

24/7

Tesouro Direto vai operar 24 horas por dia a partir de 2026

17 de agosto de 2025 - 15:55

Novidades incluem título para reserva de emergência sem marcação a mercado e plataforma mais acessível para novos investidores

BATALHA DA RENDA FIXA

Tesouro Direto IPCA ou Prefixado: Qual a melhor opção de renda fixa para lucrar na virada de ciclo dos juros?

13 de agosto de 2025 - 6:01

Com juros em queda e inflação sob controle, entenda como escolher a melhor opção de rentabilidade para proteger e potencializar os investimentos

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar