Pau a pau com Michelle Bolsonaro: Lula atinge maior patamar de aprovação no ano; confira como ficam os cenários eleitorais agora
Um levantamento da Atlas em parceria com a Bloomberg indica que, se as eleições ocorressem hoje, Lula até ganharia a disputa no primeiro turno, porém a corrida eleitoral seria acirrada
Ainda falta mais de um ano para o início da corrida presidencial no Brasil, porém, o governo Lula já está de olho nas eleições de 2026. Em meio aos arranhões na avaliação da gestão nos últimos meses, o presidente vem buscando elevar a avaliação com o eleitorado. E parece que a estratégia deu certo neste mês.
Segundo uma pesquisa da Atlas em parceria com a Bloomberg, divulgada na manhã de desta terça-feira (8), a aprovação do presidente se recuperou em junho, com 47,3% dos entrevistados afirmando que aprovam o petista.
A taxa representa um aumento de dois pontos percentuais em relação a maio. A aprovação do governo em junho é o maior patamar registrado no ano.
Já a desaprovação caiu dois pontos percentuais, com 51,8% dos participantes indicando a resposta negativa.
Apesar disso, as avaliações sobre o governo ficaram estáveis no último mês, com 51,2% indicando a gestão atual como ruim ou péssima, enquanto 41,6% avaliaram como ótimo ou bom.
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A melhora na aprovação ainda não coloca o presidente na rota de mais um mandato após 2026. Segundo o levantamento, se as eleições ocorressem hoje, Lula ganharia a disputa no primeiro turno, porém a corrida eleitoral seria acirrada.
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Caso enfrentasse Tarcísio de Freitas no primeiro turno, o petista teria uma vantagem de 44,6% contra 34% para o atual governador de São Paulo.
Já se enfrentasse Michelle Bolsonaro, a diferença seria ainda maior. Lula teria 45% dos votos contra 30,4% para a esposa do ex-presidente.
Porém, o cenário eleitoral no segundo turno seria mais complexo, com empate entrando no radar dos eleitores. Isso porque o petista teria 47,6% contra 46,9% para Tarcísio, enquanto, contra Michelle Bolsonaro, conquistaria 48% dos votos contra 47,5%.
Lula apresenta leve desvantagem apenas contra Jair Bolsonaro, com 47,8% contra 48,6%. Já em relação aos demais candidatos da oposição, o atual presidente registra uma vantagem de mais de dez pontos percentuais.
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As dores de cabeça do presidente
Desde o escândalo do INSS, que causou danos à imagem do governo, a corrupção segue sendo a maior preocupação entre os brasileiros.
Em maio, a questão já era avaliada como o principal problema do país, com 60% dos entrevistados indicando a questão. Já em junho, 58% dos participantes avaliaram corrupção como o maior problema do país.
Em segundo lugar, criminalidade e tráfico de drogas foi indicado por 47% dos entrevistados, que também apresentou uma leve queda em relação ao mês anterior, quando 50% indicaram a questão.
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