Cidade brasileira está entre os melhores lugares do mundo para se visitar em 2026; saiba qual é e confira os destaques da lista
Embora o destino seja conhecido por suas belas praias, a cultura é o elemento destacado pela National Geographic em sua publicação anual ‘Best of the World 2026’

O Rio de Janeiro continua lindo. E quem licencia o clichê dessa vez é a National Geographic, que incluiu a cidade em sua lista anual Best of the World, divulgada nesta terça-feira (21). O destino carioca ficou entre os 25 melhores lugares do mundo para se visitar em 2026. O motivo, sobretudo, foram as novidades na cena cultural carioca.
O compilado da revista é feito por sua rede global de editores, escritores, fotógrafos e videomakers. Segundo a marca, essa equipe propõe e vota em lugares que se destacam por seu valor cultural, ambiental, social e sustentável. Nathan Lump, editor-chefe da National Geographic, relata que o objetivo é “incorporar uma visão global”, por meio da seleção de locais que ressoem com viajantes de diferentes perfis e origens.
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“Seja qual for o seu estilo, nosso objetivo é garantir que compartilhemos ideias inovadoras que te ajudem a se conectar com a sensação de descoberta e alegria que advém de uma ótima experiência de viagem”, disse Lump em comunicado oficial.
Em relação à cultura, a marca afirma que a lista deste ano se destaca por apresentar destinos com momentos culturais marcantes, bem como eventos e experiências únicos. Maravilhas naturais inspiradoras e viagens sustentáveis não ficam de fora do que os locais selecionados têm a oferecer.
Museus que irão reabrir em 2026
De julho a setembro deste ano, o Museu Nacional do Brasil, com 207 anos de existência, abriu novamente as portas temporariamente com a exposição Entre Gigantes – uma Experiência no Museu Nacional. A mostra marcou este breve período de abertura, que ocorreu pela primeira vez desde o trágico incêndio de 2018.
- Na ocasião, a instituição que se localiza no parque Quinta da Boa Vista teve quase uma completa destruição. De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a estimativa é de uma perda de cerca de 85% a 90% do acervo que reúne em torno de 20 milhões de peças. O museu é uma das instituições científicas mais antigas das Américas. Fundado em 1818, passou a integrar a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) como uma de suas unidades acadêmicas em 1946.
De acordo com a Agência Gov e o Ministério da Educação (MEC), a universidade e o projeto Museu Nacional Vive (uma parceria da UNESCO com o Instituto Cultural Vale) planejam uma segunda reabertura. Ela se dará de forma parcial entre 2026 e 2027, conforme ocorre a restauração de novas áreas.
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O Museu Nacional de Belas Artes, localizado no Centro do Rio de Janeiro, também tem novidades. A instituição está em processo de reforma estrutural desde 2020 e segue parcialmente fechada ao público. No entanto, prevê a reabertura integral do seu prédio principal para 2026.
A diretora do museu, Daniela Matera, explicou à Agência Brasil que, embora o prédio ainda esteja fechado, atividades externas e eventos em áreas já liberadas seguem acontecendo. Um exemplo é a exposição Um Olhar pela Fechadura. Inaugurada em setembro de 2025 na Galeria de Moldagens, ela permanece aberta até janeiro do ano que vem.
Outros destaques da cena artística do Rio de Janeiro
Aberto em março deste ano, o Centro Cultural Casa de Vidro fica localizado no bairro da Glória. O espaço mescla museu, galeria e café literário, e realiza mostras de arte contemporânea, bem como eventos culturais independentes.
Além disso, todo ano em setembro, acontece a ArtRio, um dos principais eventos de arte da América Latina. Em 2026, a tradicional feira artística volta à Marina da Glória. O evento reunirá galerias nacionais e internacionais, colecionadores, além de uma programação paralela em espaços como o Museu de Arte Moderna e o Museu de Arte do Rio.

A National Geographic também destaca o Centro do Rio de Janeiro como um bairro com “vários museus e galerias fascinantes”. Entre eles, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o Museu do Amanhã e o Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB).
E de eventos musicais, o que esperar para o ano que vem?
Logo no início do ano, acontece a “Ocean Party Rio 2026” no Museu do Amanhã. O evento de réveillon que busca unir arte, música e performance ocorre na virada de 1º para 2 de janeiro de 2026. Os visitantes podem aproveitar o som de DJs, e contemplar instalações interativas, bem como projeções visuais no entorno do museu.
O projeto de megaprodução de shows gratuitos na Praia de Copacabana, “Todo Mundo no Rio”, por sua vez, continua em maio de 2026. A edição segue apresentações de Madonna, em 2024, e Lady Gaga, em 2025.
Em setembro, acontecerá o Rock in Rio 2026 que ainda não divulgou seu line-up. Já em abril, o cantor The Weeknd chega à capital carioca com sua turnê After Hours ‘Til Dawn.
Novidades turísticas além dos pontos culturais
Inaugurada em dezembro de 2024, a Trilha Paineiras-Corcovado é um novo trajeto do Parque Nacional da Tijuca. O trecho conecta o Centro de Visitantes Paineiras ao Cristo Redentor, com mirante panorâmico para a cidade e passarelas de vidro.
Já o Mercado São José, localizado no bairro de Laranjeiras, foi reaberto em setembro de 2025 após uma restauração completa. O espaço se tornou um novo polo gastronômico e cultural, com lojas, bares e programação musical e artística permanente.

Segundo O Globo e o portal Trilhos do Rio, o bondinho Santa Teresa voltará a fazer conexão com o trem do Corcovado no ano que vem. O trecho entre as estações Dois Irmãos e Silvestre, em obras há 12 anos, tem a reabertura integral ao público prevista para o início de 2026. O trajeto foi interrompido em 1966, após fortes chuvas que destruíram parte da via.
Os outros destinos da lista da National Geographic
Na América do Sul, além do Rio de Janeiro, entrou para a lista a cidade de Medellín, na Colômbia.
Já na América do Norte, foi destacada a ilha Maui, no Havaí. Nos Estados Unidos, ganharam registro a região de Badlands, no estado da Dakota do Norte; o trecho de Oklahoma da rodovia Route 66; e a cidade de Pittsburgh, na Pensilvânia. Já no Canadá, foram destacadas as cidades de Quebec, Banff e Vancouver, que será anfitriã dos jogos da Copa do Mundo de 2026.
Na África, entraram para a lista o Parque Nacional Akagera, em Ruanda; e Rabat, a capital do Marrocos.
Na Europa, a revista incluiu as cidades de Oulu, na Finlândia; Guimarães, em Portugal; e Hull, no condado de Yorkshire, na Inglaterra. Além disso, entrou para a lista a comunidade autônoma País Basco, na Espanha; bem como Milão e as cadeias montanhosas das Dolomitas, na Itália, que sediarão os Jogos Olímpicos de Inverno 2026.
Na Ásia, foram incluídas as capitais Pequim, na China, e Manila, nas Filipinas; bem como as cidades de Yamagata, no Japão; e Khiva, no Uzbequistão. Além disso, receberam destaque a região da Costa do Mar Negro, na Turquia; e a Coreia do Sul, por conta da trilha de longa distância Dongseo Trail.
Já na Oceania, entraram na lista o Parque Nacional Uluru-Kata Tjuta, na Austrália; e o arquipélago de Fiji.
Por fim, no Caribe e América Central, foram destacados a nação insular caribenha Dominica e a região de Costa Chica, no estado de Guerrero, no México.
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