Bancos digitais conquistam mais ricos: por que bancos tradicionais estão ficando para trás?
Estudo da Ipsos-Ipec aponta que assessoria humana ainda é importante na hora de investir, mesmo nas plataformas digitais

Uma pesquisa encomendada pelo C6 Bank à Ipsos-Ipec aponta um avanço significativo dos bancos digitais no cenário financeiro do país.
Os dados mostram que a população brasileira está cada vez mais à vontade com a gestão de suas finanças online. Cerca de 70% dos respondentes afirmaram se sentir ou que se sentiriam confortáveis em administrar seu dinheiro por aplicativo ou internet banking.
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E essa tendência não para por aí: 69% consideram começar a usar ou planejam continuar utilizando uma conta de banco digital nos próximos três anos — entre os mais jovens, de 16 a 24 anos, esse percentual de intenção de uso futuro é ainda maior, chegando a 77%.
A pesquisa solicitada pelo C6 foi realizada com 2 mil internautas brasileiros das classes A, B e C, entre 27 de maio e 9 de junho de 2025.
Mais ricos aderem aos bancos digitais
Um dos destaques do levantamento deste ano é a acentuada digitalização financeira entre as classes A e B no Brasil.
O número de brasileiros dessas classes que utilizam apenas bancos digitais quase dobrou nos últimos três anos, passando de 9%, em 2022, para 17%, em 2025.
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Essa preferência é significativamente influenciada pela percepção de custo-benefício superior: 71% dos entrevistados das classes A e B concordam que os bancos digitais oferecem serviços mais vantajosos que os bancos tradicionais.
Além disso, 72% dos mais ricos planejam continuar usando ou começar a usar contas de banco digital nos próximos três anos.
Até mesmo os investimentos nos bancos que nasceram no ambiente digital estão ganhando espaço em detrimento dos tradicionais: 59% das classes A e B já possuem algum tipo de investimento, e um terço desse grupo (30%) já os mantém exclusivamente em bancos ou plataformas digitais.
Ainda há um uso híbrido — 59% da população geral tem contas nos dois tipos de banco —, mas a inclinação para o digital é evidente nas classes mais altas, segundo a pesquisa Ipsos-Ipec.
A principal razão para essa migração, dos mais ricos e da classe média também, é a percepção de melhor custo-benefício e conforto dos bancos digitais.
Para 66% dos entrevistados, os bancos digitais oferecem serviços mais vantajosos que os bancos tradicionais. Entre jovens de 16 a 24 anos, 31% já têm conta exclusivamente em bancos digitais, contra 14% que só usam bancos tradicionais.
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Assessoria humana ainda é importante
Apesar do avanço digital, o cenário atual é predominantemente híbrido, com uma nuance particularmente importante no universo dos investimentos.
Embora 43% dos entrevistados sejam investidores, e mais da metade (53%) mantenha seus investimentos em plataformas digitais, a interação humana ainda é valorizada.
Um total de 53% dos respondentes só se sentiriam confortáveis em montar uma carteira de investimentos com assessoria humana, enquanto 34% se sentiriam confortáveis usando apenas um robô, com inteligência artificial ou não.
O cenário de investimentos também indica uma maior ponderação sobre os benefícios de cada um dos bancos, entre digitais e tradicionais:
- 59% dos que investem em instituições tradicionais considerariam migrar parte ou todo o investimento para uma instituição digital; mas
- 57% dos que investem em plataformas digitais considerariam migrar para bancos tradicionais.
Isso demonstra que os usuários estão abertos a explorar as melhores opções disponíveis, independentemente do formato da instituição.
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