🔴 +30 RECOMENDAÇÕES DE ONDE INVESTIR EM DEZEMBRO – VEJA AQUI

Bia Azevedo

Bia Azevedo

Jornalista pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou como coordenadora e editora de conteúdo das redes sociais do Seu Dinheiro e Money Times. Além disso, é pós-graduada em Comunicação digital e Business intelligence pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

NOTA DEZ

Yduqs (YDUQ3) e Ânima (ANIM3) disparam na bolsa após JP Morgan elevar ações para compra — e rebaixar concorrentes

O banco norte-americano passou um pente fino do setor de educação e cortou a recomendação de Educacional (SEER3) e Afya (A2FY34) para neutra; confira os detalhes do relatório

Bia Azevedo
Bia Azevedo
17 de abril de 2025
12:47 - atualizado às 17:19
Yduqs
Yduqs - Imagem: Divulgação

Nesta quinta-feira (17) disfarçada de sexta, as ações da Yduqs (YDUQ3) e Ânima (ANIM3) ditam o ritmo dos negócios na bolsa brasileira, que se prepara para uma pausa por conta do feriado da Páscoa e de Tiradentes. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os papéis de Yduqs (YDUQ3) fecharam o dia com a segunda maior valorização do Ibovespa, de 10,83%, cotados a R$ 14,80. As ações da Ânima (ANIM3), que não fazem parte do índice, sobem ainda mais: 17,87%, cotadas a R$ 3,10. 

Já a Cogna (COGN3) abriu o dia no outro extremo: o das perdas. Mas, ao longo do pregão, as ações viraram para alta e terminaram a véspera do feriado de Páscoa com um avanço de 5,60%, negociadas a R$ 2,45.

O motivo por trás dos movimentos dos papéis do setor de educação é um só: o relatório do JP Morgan. 

Nele, os analistas declararam a mudança nas preferências para o segmento:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • YDUQ3 foi elevada de neutra para compra; 
  • COGN3 rebaixada para neutra. 

O banco também mexeu nas recomendações para os papéis menos líquidos do setor: Ser Educacional (SEER3) e Afya (A2FY34) foram rebaixadas para neutra. 

Leia Também

Já a Ânima (ANIM3) saiu de neutra para compra. Abaixo detalhamos as mudanças dos analistas no relatório. 

A ordem de preferência do banco é: 

1° - Anima (compra) 

2° - Yduqs (compra) 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

3° - Ser Educacional (neutro)

4°- Cogna (neutro) 

5°- Afya (neutro)

Por que Yduqs e não Cogna? 

Embora Yduqs e Cogna tenham registrado uma geração sólida de caixa em 2024 — equivalente a 9% e 10% de seus respectivos valores de mercado —, o JP Morgan destaca alguns pontos importantes. Um deles é que a Yduqs deve se beneficiar de bases comparativas mais favoráveis em 2025. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Isso porque, em 2024, o fluxo de caixa livre (FCF) foi pressionado pelo programa de Diluição Solidária (DIS), que permitia aos alunos da Estácio pagar apenas R$ 59 nas três primeiras mensalidades, com o restante sendo diluído em até 46 meses e corrigido pela inflação.

Por outro lado, 2024 foi o ano em que a Cogna colheu os frutos do fim do Parcelamento Estudantil Privado (PEP), que acabava abrindo brecha para alunos que pagavam apenas uma mensalidade, sem quitar o restante antes de fazer a rematrícula. 

O efeito foi de cerca de 3,5% do valor de mercado da Cogna e o JP Morgan não espera que isso se repita em 2025. 

Além disso, a Cogna tem maior exposição aos cursos da área da saúde na modalidade  ensino à distância (EAD), no qual os analistas enxergam mais risco regulatório. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Ministério da Educação (MEC) está prestes a anunciar mudanças regulatórias para o EAD, que deve aumentar a carga presencial nessas modalidades. O JP Morgan acredita que ambas tenham condições de se adaptar a qualquer exigência.

No entanto, os cursos da área da saúde parecem ser um foco maior das autoridades. O próprio presidente do MEC, Camilo Santana (PT), declarou publicamente que os cursos de enfermagem deveriam ser exclusivamente presenciais. 

Com isso, as operações de EAD da Cogna estão mais expostas à área da saúde (21% dos alunos, contra 14% da Yduqs), sendo que essa diferença se deve principalmente aos cursos de enfermagem — que representam 8% da base de alunos EAD da Cogna, contra apenas 1% na Yduqs. 

Já os demais cursos de saúde (excluindo enfermagem) representam cerca de 13% da base de EAD de ambas as companhias. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Também vale destacar que as ações da Cogna subiram 110% no ano até agora, frente a 55% da Yduqs e 8% do Ibovespa. 

O banco elevou o preço-alvo de Yduqs para R$ 20, ante R$ 10,50 — o que representa um potencial de valorização de 38,68% em relação ao fechamento anterior. 

“Embora não tenhamos preço-alvo para Cogna, também vemos uma valorização relevante em seu valor justo”, diz o relatório.

O que esperar da Yduqs?

O JP Morgan aumentou a projeção para o Ebitda (lucros antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia em 2,7% para 2025. Para o ano que vem, a projeção subiu em 3,2%. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A melhora é explicada, principalmente, pela expectativa de redução nas perdas com inadimplência e nas despesas gerais e administrativas. Já a projeção de receita foi mantida praticamente estável. 

Os analistas também ajustaram as projeções de despesas financeiras líquidas, com alta de 6% prevista para 2025 e queda de 5% em 2026.

Um dos principais destaques da revisão foi a melhora na conversão de caixa: o banco elevou em 79% e 121% as estimativas de fluxo de caixa livre para os acionistas (FCFE) em 2025 e 2026, respectivamente. 

Para os analistas, 2024 representou um ponto de virada na geração de caixa da companhia, tendência que deve se manter nos próximos anos com o avanço do Ebitda e a redução do endividamento.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por que comprar Ânima e não Ser Educacional ou Afya?

A Ânima deve apresentar o maior rendimento entre todas as empresas de educação cobertas, segundo o relatório. 

“Esperamos que a Ânima registre o maior rendimento de fluxo de caixa livre entre os pares em 2025, com 13%, mesmo considerando uma redução na geração proporcional de caixa — de R$ 166 milhões em 2024 para R$ 139 milhões em 2025 —, principalmente devido ao impacto das taxas de juros mais altas sobre um nível elevado de alavancagem”, diz o JP Morgan. 

As projeções indicam um avanço para 17% em 2026 e 21% em 2027 no fluxo de caixa livre, impulsionado principalmente pela desalavancagem e pela maturação dos cursos de medicina.

Como discutido no caso de Yduqs e Cogna, a exposição ao ensino a distância apresenta maiores riscos regulatórios diante do novo marco regulatório esperado. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em 2024, apenas 8% da receita da Ânima veio do ensino a distância, em comparação com 19% no caso da Ser Educacional.

No caso da Ser Educacional, o banco destaca que a expansão do programa Ser Solidário (semelhante ao DIS da Yduqs) deve consumir caixa nos próximos anos — com impacto estimado de R$ 25 milhões em 2025 e R$ 30 milhões em 2026 —, o que deve pressionar o fluxo de caixa no curto prazo.

Já em relação à Afya, os analistas entendem que a empresa está mais corretamente precificada pelos investidores, considerando a geração de caixa livre altamente consistente ao longo dos anos e o bom histórico de entrega de resultados, com um rendimento projetado de 8% em 2025.

O que esperar da Ânima? 

O JP Morgan revisou para cima a estimativa de receita da Ânima em +0,8% para 2025 e +1,3% para 2026, impulsionada principalmente por revisões positivas no segmento Core, com a incorporação de alguns efeitos dos esforços da companhia para retomar o crescimento. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O segmento Core da Ânima é o setor de ensino acadêmico que inclui graduação presencial, exceto medicina, ensino básico e técnico, e pós-graduação stricto sensu. 

O banco manteve as projeções de margem operacional praticamente estáveis, em 43,5% e 43,1%, respectivamente. Como resultado, elevou a estimativa de Ebitda ajustado em +2,3% para 2025 e +2,8% para 2026.

Embora o banco não tenha um preço-alvo para Ânima, a estimativa está entre R$ 4,20 e R$ 5,10 por ação, o que representa uma alta potencial de até 67,21% com base nos preços do último fechamento. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
TENTA SE REERGUER

Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão

12 de dezembro de 2025 - 14:01

Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial

ALGUNS BILHÕES MENOS RICO

Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA

12 de dezembro de 2025 - 10:56

A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista

CRISE CORPORATIVA

Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha

12 de dezembro de 2025 - 10:01

A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ

DANÇA DAS CADEIRAS

Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando

12 de dezembro de 2025 - 9:21

De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças

PREPAREM OS BOLSOS

Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP

11 de dezembro de 2025 - 20:11

Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos

UM TRUNFO E UM PROBLEMA

A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA

11 de dezembro de 2025 - 19:46

Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta

CORRIDA ESPACIAL

Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla

11 de dezembro de 2025 - 19:00

Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história

APETITE VORAZ

Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia

11 de dezembro de 2025 - 18:35

O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa

O QUE TER NA CARTEIRA

As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio

11 de dezembro de 2025 - 17:45

O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras

VENTANIA EM SP

Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado 

11 de dezembro de 2025 - 16:30

O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)

TEM JEITO DE BANCO, NOME DE BANCO...

Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo

11 de dezembro de 2025 - 15:06

A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões

GRANA PESADA

Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas

11 de dezembro de 2025 - 12:43

De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic

DESAFIOS GLOBAIS

Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026

11 de dezembro de 2025 - 9:37

Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento

NA CONTA DOS ACIONISTAS

Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027

11 de dezembro de 2025 - 9:00

Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira

PREPAREM O BOLSO

Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos

10 de dezembro de 2025 - 20:05

A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas

MATILHA CRESCENDO

Cade aprova fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi com exigência de venda de lojas em SP

10 de dezembro de 2025 - 18:46

A união das operações cria a maior rede pet do Brasil. Entenda os impactos, os “remédios” exigidos e a reação da concorrente Petlove

SOCORRO A CAMINHO

Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal

10 de dezembro de 2025 - 16:54

Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro

CONSTRUINDO VALOR AO ACIONISTA

Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?

10 de dezembro de 2025 - 14:58

A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)

ALÔ, ACIONISTAS

Telefônica Brasil (VIVT3) aprova devolução de R$ 4 bilhões aos acionistas e anuncia compra estratégica em cibersegurança

10 de dezembro de 2025 - 13:32

A Telefônica, dona da Vivo, vai devolver R$ 4 bilhões aos acionistas e ainda reforça sua presença em cibersegurança com a compra da CyberCo Brasil

EMPREENDEDORISMO

Brasil registra recorde em 2025 com abertura de 4,6 milhões de pequenos negócios; veja quais setores lideram o crescimento

10 de dezembro de 2025 - 12:56

No ano passado, pouco mais de 4,1 milhões de empreendimentos foram criados

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar