Cogna (COGN3) é destaque no Ibovespa com alta de mais de 6% — e analistas ainda veem espaço para mais
Com alta de 210% desde janeiro, as ações da empresa conquistaram o posto de melhor desempenho na carteira do Ibovespa em 2025
Em meio às expectativas de mais uma rodada de negociações entre os EUA e o Brasil em torno das questões tarifárias, o Ibovespa (Ibov) retoma o fôlego nesta segunda-feira (20) e volta aos 145 mil pontos. Por volta das 13h20, o principal índice da B3 subia 1,07%, aos 144.928 pontos. Entre os destaques positivos do dia, a Cogna (COGN3) é a joia da coroa: as ações da empresa lideram os ganhos com alta de 6,05%.
Segundo a Ágora Investimentos/Bradesco BBI, o brilho da Cogna vem de um reforço na visão positiva da empresa para o segundo semestre de 2025 e para o próximo ano, sinalizado durante uma recente reunião com investidores realizada em São Paulo.
“A companhia destacou o bom desempenho nas captações de alunos nas modalidades presencial e EAD (ensino à distância), além da expectativa de estímulos governamentais, como a possível isenção de IR para rendas de até R$ 5 mil mensais”, escreveram os analistas em nota a clientes.
Além disso, os papéis da companhia também ganham uma "forcinha" do Boletim Focus desta manhã, que indicou um corte na projeção de inflação para este ano, e do alívio na curva de juros futuros hoje.
- VEJA TAMBÉM: BOLSA em alta: OPORTUNIDADE ou voo de galinha? O que você PRECISA saber - assista o novo episódio do Touros e Ursos no Youtube
A visão positiva da Cogna
Em relatório, os analistas ainda afirmam que a empresa educacional vê grande potencial no segmento B2G (soluções educacionais para governos), que já gerou cerca de R$ 300 milhões em receitas em 2024 e deve crescer em 2025.
Além disso, a nova regulação do Ministério de Educação (MEC) para o ensino superior deve ter impacto limitado, com efeitos mais relevantes apenas a partir de 2027 e foco nos cursos de enfermagem a distância, na visão dos analistas.
Leia Também
“A Cogna já se prepara para mitigar esse impacto por meio de processos de credenciamento acelerado ou conversão de seus polos de apoio presencial — estruturas mais simples e voltadas ao suporte de cursos EAD — em campi universitários credenciados, com infraestrutura e requisitos acadêmicos mais robustos”, afirmam a dupla da Ágora Investimentos e Bradesco BBI.
Ainda vale a pena comprar?
A Cogna não é a joia da coroa apenas no pregão desta segunda-feira. As ações da empresa conquistaram o posto de melhor desempenho na carteira do Ibovespa em 2025 até agora, com uma alta brilhante de mais de 210% desde janeiro.
Mas, se a máxima do mercado é comprar na baixa e vender na alta, ainda vale a pena adicionar COGN3 na carteira? Para o Ágora e o Bradesco BBI, a resposta é sim. Os analistas reiteraram a recomendação de compra para os papéis e ainda destacaram a ação como preferida do setor de educação.
Os especialistas indicam um preço-alvo de R$ 3,50 — o que ainda representa um potencial de valorização de 11,5% sobre o preço de fechamento da última sexta-feira (17).
Para os analistas, a companhia segue com um valuation “atrativo”, com um rendimento de fluxo de caixa livre (FCF, na sigla em inglês) projetado de 12% em 2026.
A expectativa do banco é que a receita da Kroton cresça dois dígitos no terceiro trimestre, com captações robustas e mix positivo.
“A empresa também pretende reduzir significativamente o uso de reverse factoring (prática financeira em que uma empresa utiliza um intermediário financeiro para antecipar o pagamento a seus fornecedores, com base em suas próprias condições de crédito) reforçando o processo de desalavancagem e eficiência financeira”, diz o relatório.
*Com informações do Money Times.
Nubank (ROXO34) pode estar ajudando a ‘drenar’ os clientes de Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3); entenda
Segundo a XP, o avanço da Nucel pode estar acelerando a migração de clientes para a Claro e pressionando rivais como Tim e Vivo, o que sinaliza uma mudança mais rápida na dinâmica competitiva do setor
Bradespar (BRAP4) distribui quase R$ 600 milhões em dividendos e JCP; pagamento será feito em duas etapas
Do total anunciado, R$ 330 milhões correspondem aos dividendos e R$ 257 milhões aos juros sobre capital próprio (JCP); Localiza também detalha distribuição de proventos
Falta de luz em SP: Prejuízo a bares, hotéis e restaurantes pode chegar a R$ 100 milhões
Estimativa da Fhoresp é que 5 mil estabelecimentos foram atingidos pelo apagão
Isa Energia (ISAE4) recebe upgrade duplo do JP Morgan depois de comer poeira na bolsa em 2025
Após ficar atrás dos pares em 2025, a elétrica recebeu um upgrade duplo de recomendação. Por que o banco vê potencial de valorização e quais os catalisadores?
Não colou: por que a Justiça barrou a tentativa do Assaí (ASAI3) de se blindar de dívidas antigas do Pão de Açúcar
O GPA informou, nesta segunda (15), que o pedido do Assaí por blindagem contra passivos tributários anteriores à cisão das duas empresas foi negado pela Justiça
Braskem (BRKM5) com novo controlador: IG4 fecha acordo com bancos e tira Novonor do comando
Gestora fecha acordo com bancos credores, avança sobre ações da Novonor e pode assumir o controle da petroquímica
São Paulo às escuras: quando a Enel assumiu o fornecimento de energia no estado? Veja o histórico da empresa
Somente no estado, a concessionária atende 24 municípios da região metropolitana, sendo responsável por cerca de 70% da energia distribuída
Concessão da Enel em risco: MP pede suspensão da renovação, e empresa promete normalizar fornecimento até o fim do dia
O MPTCU defende a divisão da concessão da Enel em partes menores, o que também foi recomendado pelo governador de São Paulo
Cemig (CMIG4) promete investir cifra bilionária nos próximos anos, mas não anima analistas
Os analistas do Safra cortaram o preço-alvo das ações da empresa de R$ 13,20 para R$ 12,50, indicando um potencial de alta de 13% no próximo ano
Casas Bahia (BHIA3) avança em mudança de estrutura de capital e anuncia emissão de R$ 3,9 bilhões em debêntures
Segundo o documento, os recursos obtidos também serão destinados para reperfilamento do passivo de outras emissões de debêntures ou para reforço de caixa
Azul (AZUL4) avança no Chapter 11 com sinal verde da Justiça dos EUA, e CEO se pronuncia: ‘dívida está baixando 60%’
Com o plano aprovado, grande parte da dívida pré-existente será revertida em ações, permitindo que a empresa levante recursos
Bancos oferecem uma mãozinha para socorrer os Correios, mas proposta depende do sinal verde do Tesouro Nacional
As negociações ganharam fôlego após a entrada da Caixa Econômica Federal no rol de instituições dispostas a emprestar os recursos
Mais de R$ 9 bilhões em dividendos e JCP: Rede D’Or (RDOR3) e Engie (EGIE3) preparam distribuição de proventos turbinada
Os pagamentos estão programados para dezembro de 2025 e 2026, beneficiando quem tiver posição acionária até as datas de corte
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista