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Maria Eduarda Nogueira

Maria Eduarda Nogueira

Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em Comunicação e Marketing Digital na ESPM. Atualmente, está baseada em Paris, onde faz mestrado em comunicação e mídias digitais na Sorbonne e cobre temas como luxo, turismo e arte.

INVESTINDO NO SETOR IMOBILIÁRIO

Uma notícia boa e uma ruim na construção civil: Santander traça panorama para 2025 e elege mais uma queridinha do setor

Apesar de estar menos otimista com o segmento este ano, o banco ainda enxerga algumas oportunidades em determinadas companhias

Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
6 de fevereiro de 2025
18:01 - atualizado às 17:45
Silhueta de um guindaste, trabalhadores e um cifrão representando os dividendos de ações e fundos imobiliários construção civil construtoras
Montagem de um guindaste ao lado de um cifrão. - Imagem: iStock.com/Leontura

Sabe aquela clássica pergunta: “eu tenho uma notícia boa e uma ruim, qual você quer primeiro?” É mais ou menos assim que o Santander começa o mais recente relatório sobre as construtoras listadas na bolsa brasileira

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A má notícia é que o banco está menos otimista com a construção civil do que estava em 2024. 

A boa notícia é que nem tudo está perdido e ainda existem alguns fatores que jogam a favor do setor, especialmente para três empresas em específico. 

A partir desse cenário, os analistas incluíram uma nova ação “top pick” neste começo do ano: a Cyrela (CYRE3) agora se junta à Direcional (DIRR3) e à Cury (CURY3) como um dos nomes preferidos do Santander entre as construtoras. 

Por outro lado, a instituição rebaixou a Even (EVEN3) e a JHSF (JHSF3) para recomendação neutra por não enxergar tanto potencial de valorização dos papéis. 

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A Moura Dubeux (MDNE3) segue com indicação de compra, apesar de não ser uma das preferidas. O valuation atraente, a diversificação do pipeline (cronograma de lançamentos) e o cenário competitivo saudável na região Nordeste justificam a indicação. 

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Já a EZTEC (EZTC3) permanece com recomendação neutra, devido ao ambiente incerto para lançamentos e seu momentum de lucros e ROE mais fracos em comparação com a Cyrela.

Começando pelo pior

O “inimigo” das construtoras é comum a outros setores da economia também: o cenário macroeconômico deteriorado, com perspectivas de aumento dos juros e da inflação nos próximos meses. 

Vale lembrar que o Banco Central segue sua escalada, elevando a taxa Selic a 13,25% na última reunião. 

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Por consequência, a deterioração do real pode pressionar o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), especialmente a parcela que se refere às matérias-primas. 

Outro fator de risco é o aumento dos custos de financiamento – tanto para as empresas, que precisam de empréstimos para construir, quanto para os indivíduos, que usam este dinheiro para adquirir imóveis. 

Aumento este causado pela alta da Selic e pelo encarecimento das emissões de Letras de Crédito Imobiliário (LCI).

A luz no fim do túnel

Apesar dos desafios já previstos para as construtoras, 2025 não está totalmente perdido. O Santander enxerga algumas oportunidades para o setor, representados nos seguintes fatos:

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  • Os níveis de estoque (número de imóveis disponíveis para a venda) na cidade de São Paulo estão baixos;
  • A regulamentação imobiliária está forte, protegendo as empresas de sofrerem com um número grande de cancelamento de vendas de um dia pro outro;
  • O programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) sustenta uma forte demanda, já que deixa mais acessível a compra de imóveis. 

No contexto de juros mais elevados, empresas com forte execução e balanço sólido devem ganhar mais participação de mercado, já que os bancos devem ficar mais seletivos quanto à concessão de crédito

O Santander enxerga isso como um “bom presságio” para as top picks Cyrela, Direcional e Cury.

Por que a Cyrela é a nova ação ‘queridinha’ de construção civil do Santander

A Cyrela está barata e deve ter receitas líquidas ainda mais relevantes neste ano e no próximo

Isso fez o Santander incluir a construtora entre as top picks do setor, mesmo tendo consciência que o cenário macro pode causar uma desaceleração no mercado.

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  • Explicando: as construtoras voltadas para a classe média são essencialmente dependentes das condições macro. Portanto, uma deterioração nesses indicadores pode afetar os fundamentos do setor e causar quedas nas ações das empresas.

Incorporando os resultados do terceiro trimestre de 2024 e o desempenho operacional do 4T24 – ambos mais fortes do que o esperado –, os analistas revisaram as estimativas para a Cyrela.

Com mais otimismo tanto para os lançamentos quanto para as pré-vendas, o banco estima um aumento de receita líquida em 12% para 2025 e 15% para 2026.

Para o lucro líquido, a expectativa é de R$ 1,8 bilhão para 2025 e R$ 2,1 bilhões para 2026 – alta de 12%, em relação às projeções anteriores.

O preço-alvo definido foi de R$ 36, o que pressupõe um potencial de valorização aproximado de 71%, já que a ação é negociada a cerca de R$ 21 atualmente.  

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Entre os riscos do investimento em CYRE3, o banco destaca a possível recessão econômica, que afetaria a demanda por moradia; e uma diminuição inesperada na lucratividade após inflação maior do que a prevista e excesso de oferta em algumas regiões.

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