Todo mundo odeia o presencial? Nubank enfrenta dores de cabeça após anunciar fim do home office, e 14 pessoas são demitidas
Em um comunicado interno, o CTO do banco digital afirmou que foram tomadas ações rápidas para evitar que a trama fosse concluída
Desde o fim da pandemia e do isolamento social, as empresas vêm lentamente restaurando o modelo presencial. Porém, nem toda volta ao escritório tem sido tranquila — e, no caso do Nubank, a transição do home office para o modelo híbrido tem sido tudo, menos suave.
Durante o anúncio de que o modelo remoto total estaria com os dias contados, 12 a 13 funcionários tumultuaram a apresentação do fundador e CEO da empresa, David Vélez, e foram demitidos.
Mas as dores de cabeça não chegaram ao fim. Agora, o Nubank desligou mais dois funcionários que teriam planejado sabotar sistemas internos da empresa, segundo apuração do Estadão/Broadcast.
Em comunicado interno ao qual o jornal teve acesso, o CTO do banco digital, Eric Young, informou que operações regulares de segurança da informação identificaram os planos dos dois empregados.
Young afirmou que foram tomadas ações rápidas para evitar que a trama fosse concluída e que o caso foi reportado às autoridades. O CTO ainda alertou os colaboradores que qualquer ameaça ao sistema financeiro se enquadra como crime federal e deve ser reportada.
Até o momento, não é possível dizer se os planos de sabotagem estavam ligados ao retorno do presencial.
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Início da confusão no Nubank
O banco, que até então tinha uma das políticas de trabalho mais flexíveis entre as instituições financeiras brasileiras, informou na semana passada que passaria a exigir dois dias presenciais por semana a partir de julho de 2026. Já em 2027, serão exigidos três dias presenciais.
Alguns funcionários que não gostaram da mudança tumultuaram a apresentação de Vélez, que estava sendo assistida por mais de 7 mil funcionários.
Enquanto o CEO explicava as mudanças, que incluíam um período de oito meses para adaptação e ajustes dos funcionários, a sala de bate-papo da conferência começou a ter mensagens ofensivas, segundo relatos.
Os textos continham comentários sobre a preferência em continuar com o trabalho remoto e propostas de revogação “imediata” das medidas. As mensagens assustaram outros participantes: “Nem no happy hour no bar se fala coisas que vi lá”, disse um colaborador ao Estadão/Broadcast.
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A reação do banco
No dia seguinte (7), o Nubank demitiu os 12 funcionários e alertou os demais. Em um comunicado interno, avisando das demissões, a direção afirmou que “acolhe o dissenso”, mas que há limites.
“Estamos prontos para o feedback e a resistência. Essa é uma decisão difícil. Mas traçamos uma linha na areia contra a falta de respeito e a agressão”, disse em documento.
Ao Estadão/Broadcast, o Nubank se pronunciou sobre o ocorrido na reunião online. “Infelizmente, ontem (quinta-feira, 6), testemunhamos comentários inaceitáveis em nosso chat no Zoom, que é um canal corporativo e exige um comportamento profissional. Essas ações envenenam nosso ambiente e impactam todos os funcionários que estão tentando se envolver respeitosamente”, avaliou o banco.
Ao anunciar a mudança, Vélez disse que sabia que a decisão de mudar o regime de trabalho era difícil, mas necessária. O banco ainda anunciou a reforma de escritórios e a criação de novos locais, em cidades como Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
“Ao longo dos últimos anos, mencionei recorrentemente que me preocupo com o nosso ambiente prioritariamente remoto escolhido, pois os seus benefícios eram muito óbvios, mas os seus custos eram invisíveis”, escreveu Vélez.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
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