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Isabelle Miranda

Isabelle Miranda

Jornalista com pós-graduação em Literatura, Artes e Filosofia. Atua como repórter nos portais de notícias Money Times e Seu Dinheiro, onde também já trabalhou como Analista de SEO.

ROMPIMENTO NOS CÉUS

Tempo fechado: Voepass entra com pedido de recuperação judicial e culpa Latam

Essa é a segunda vez que a companhia entra com pedido de recuperação judicial; em jogo está uma dívida que gira em torno de R$ 400 milhões

Isabelle Miranda
Isabelle Miranda
23 de abril de 2025
14:27 - atualizado às 19:24
Voepass entra com novo pedido de recuperação judicial e aponta Latam como responsável por sua crise.

A crise na Voepass ganhou um novo capítulo na terça-feira (22), quando a companhia aérea de Ribeirão Preto (SP) entrou com um novo pedido de recuperação judicial e apontou a Latam como a principal responsável pelo buraco financeiro em que se encontra. Sim, a treta é pesada. 

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No pedido formal apresentado à Justiça, ao qual o G1 teve acesso, a Voepass afirma que a Latam exerceu “elevado poder de ingerência” na relação comercial entre as duas empresas. 

E não para por aí: a Voepass revelou que o contrato entre elas era um Capacity Purchase Agreement (CPA), e não apenas um codeshare simples. Dessa forma, segundo a Voepass, a Latam teria controle quase total sobre a gestão da companhia, como se fosse uma sociedade.

A Voepass afirma que, após o trágico acidente aéreo em Vinhedo (SP), que matou 62 pessoas em agosto de 2024, a Latam teria solicitado a suspensão das operações de quatro aeronaves, deixando apenas seis voando. Para piorar, a Latam também teria deixado de repassar cerca de R$ 35 milhões relacionados à manutenção dos aviões. 

Por sua vez, a Latam, em nota divulgada na tarde desta quarta-feira (23), repudiou o posicionamento da Voepass e declarou que a tragédia foi o principal fator para o encerramento da parceria entre as empresas.

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“A Latam Airlines Brasil reforça que o término da parceria comercial com a Voepass foi motivado principalmente pelo acidente ocorrido no voo 2283, operado pela Voepass em 9 de agosto de 2024", escreveu a empresa.

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"A Latam ressalta também que a Voepass não possui Certificado de Operador Aéreo (COA), conforme suspensão determinada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Essa suspensão a impede de operar voos de transporte de passageiros, o que reforça as justificativas da rescisão contratual”, completou.

Recuperação judicial e dívida milionária

Essa é a segunda vez que a Voepass entra com pedido de recuperação judicial. O motivo? Uma dívida que gira em torno de R$ 400 milhões, segundo informações atualizadas na petição. Esse valor não inclui débitos em dólares, o que pode elevar ainda mais o tamanho do rombo financeiro.

A empresa informou ainda que, desses R$ 400 milhões, R$ 209,2 milhões foram detalhados no pedido recente, sendo R$ 162,2 milhões com credores quirografários — aqueles que não têm garantia real.

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A crise, segundo a empresa, foi alimentada por três grandes fatores:

  • O impacto do acidente aéreo em Vinhedo;
  • A suspensão das operações pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) após detectar falhas de segurança;
  • E o conflito com a Latam, que, de acordo com a Voepass, antes do desastre aéreo representava 93% do faturamento total da empresa. 

Em nota, a Voepass afirma que “caso o pedido de recuperação judicial seja deferido pela Justiça, todos os passivos serão congelados e negociados com base em um plano detalhado que será elaborado para atender todos os credores”. 

Na sequência, a aérea destacou que o pedido não inclui os processos relacionados ao acidente de Vinhedo, que segue sob responsabilidade da seguradora. 

Voepass em turbulência: recuperação judicial é a última esperança

Antes de entrar com o pedido de recuperação judicial, a Voepass já havia tentado reestruturar suas finanças e suspender ações de cobrança e apreensão de aeronaves. No entanto, nada adiantou. 

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Sem autorização da Anac para voltar a operar, a empresa iniciou demissões, embora não tenha divulgado quantos funcionários foram desligados. 

A situação da companhia é delicada e, até que a Justiça aceite o novo plano de recuperação, os céus continuam fechados para a empresa.

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