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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

GOVERNANÇA

Tanure vai virar o alto escalão do Pão de Açúcar de ponta cabeça? Trustee propõe mudanças no conselho; ações PCAR3 disparam na B3

A gestora quer propor mudanças na administração em busca de uma “maior eficiência e redução de custos” — a começar pela destituição dos atuais conselheiros

Camille Lima
Camille Lima
31 de março de 2025
9:34 - atualizado às 0:36
Grupo Pão de Açúcar GPA PCAR3
Fachada de loja do Pão de Açúcar - Imagem: Jacques Lepine / Estadão Conteúdo

A trama envolvendo o empresário Nelson Tanure e o Pão de Açúcar (PCAR3) acaba de ganhar um novo capítulo — agora, com o potencial de virar de cabeça para baixo o alto escalão do GPA. 

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A varejista afirmou que convocará uma assembleia geral extraordinária (AGE) após um dos acionistas minoritários, o Saint German FIM, fundo da Trustee DTVM controlado por Tanure, solicitar a reunião.

De acordo com o comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a gestora quer propor mudanças no conselho de administração da gigante do varejo alimentar em busca de uma “maior eficiência e redução de custos”. 

“Esperamos contribuir com o Grupo Pão de Açúcar da mesma forma que temos feito em outras companhias. A acolhida por parte dos demais acionistas foi das mais encorajadoras desde o primeiro momento e não temos dúvida de que há muito a realizar e a conquistar nos próximos anos”, disse Tanure, em nota enviada ao Seu Dinheiro.

Vale lembrar que Tanure é conhecido por desempenhar uma gestão ativa nas companhias nas quais é acionista. 

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Em seu rol de participações, figuram desde casos de sucesso empresarial como o turnaround na Prio (PRIO3), como também questões mais controversas, como a disputa societária na Gafisa (GFSA3) e uma suposta posição relevante na Ambipar (AMBP3).

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O fundo da Trustee atualmente detém mais de 3% do capital social do Pão de Açúcar. De acordo com a Exame, se considerada a posição em derivativos e a participação de 5,7% em ações, a Trustee possui em torno de 10% da empresa.

As ações do Pão de Açúcar operam em forte alta no pregão desta segunda-feira (31). Os papéis fecharam o dia com alta de 13,6%, liderando a ponta positiva do Ibovespa, a R$ 3,09. No acumulado do ano, a valorização chega a 19%.

As propostas do fundo ligado a Tanure para o Pão de Açúcar (PCAR3)

Uma das propostas da Trustee é a destituição integral do atual corpo administrativo do Pão de Açúcar (PCAR3) para a eleição de novos membros.

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A gestora também quer discutir a reestruturação do colegiado, fixando em nove cadeiras o número de conselheiros — a mesma quantidade atualmente em vigor — para um novo mandato unificado de dois anos. 

Hoje, o estatuto do Pão de Açúcar determina que o conselho seja composto por no mínimo três conselheiros e possa atingir, no máximo, 12 membros.

Para a eleição do conselho de administração, o fundo da Trustee também propõe que seja realizada pelo sistema de chapas. A proposta da gestora é a seguinte:

  • Ronaldo Iabrudi dos Santos Pereira (Presidente)
  • Cristophe José Hidalgo (Vice-Presidente)
  • Marcelo Pimentel
  • Helene Esther Bitton (membro independente)
  • Rodrigo Tostes Solon de Pontes (membro independente)
  • Pedro de Moraes Borba (membro independente)
  • Líbano Miranda Barroso (membro independente)
  • Eliana Ambrósio Chimenti (membro independente)
  • Sebastián Dario Los (membro independente)

Nos termos da proposta, o novo conselho terá dois representantes indicados por Nelson Tanure: Pedro de Moraes Borba e Rodrigo Tostes Solon de Pontes.

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Assim, apenas três membros seriam mantidos no conselho da varejista. Um deles é o atual CEO do GPA, Marcelo Pimentel.

Os outros dois são acionistas de referência do Pão de Açúcar. A proposta prevê que Ronaldo Iabrudi seria indicado ao cargo de presidente do conselho (chairman). Enquanto isso, Cristophe Hidalgo ocuparia a posição de vice-presidente do colegiado.

"Nelson Tanure acredita que a maximização do valor e do retorno aos acionistas deve ser o objetivo central. E vislumbra imenso potencial nesta direção", disse a assessoria, em nota.

O Pão de Açúcar confirmou que convocará a AGE “dentro do prazo legal”.

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Por trás da proposta

De acordo com a carta enviada à administração do GPA, o fundo da Trustee não pretende “alterar substancialmente o direcionamento geral dos negócios sociais”.

Porém, o Saint German avalia que o foco da varejista deveria ser a geração de valor e retorno aos acionistas e hoje “há um considerável potencial para essa maximização”, especialmente por meio de práticas focadas na eficiência e redução de custos.

Tanure afirma que a nova estratégia deve operar em três níveis:

  • Redução do nível de endividamento;
  • Avaliação de riscos, com redução de potenciais contingências legais, fiscais e trabalhistas;
  • Redução de custos e despesas e garantir a qualidade do atendimento e serviços aos clientes.

Segundo o fundo controlado pelo empresário, a sustentabilidade financeira da varejista “depende diretamente da sua capacidade de gerenciar e reduzir suas obrigações financeiras”. 

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É por isso que a redução significativa no nível geral de endividamento atual do Pão de Açúcar deveria ser um “objetivo prioritário da administração”, para não comprometer a liquidez e a capacidade do GPA de investir em oportunidades de crescimento, segundo a Trustee. 

No fim do quarto trimestre, o Pão de Açúcar apresentava uma dívida líquida de R$ 1,3 bilhão, com uma alavancagem de 1,6 vez.

Uma das estratégias propostas pela gestora ligada a Nelson Tanure para reduzir ainda mais esse patamar é a venda de ativos “não essenciais”, além da reavaliação e priorização dos investimentos e otimização do capital de giro. 

“O foco em um balanço sólido permitirá que a companhia tenha mais flexibilidade em suas operações e uma maior capacidade de crescimento”, avaliou a gestora.

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*Com informações do Pipeline e da Exame Insight.

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