Santander inicia cobertura da Aura Minerals (AURA33) e vê quatro motivos para investir nas ações agora
Segundo os analistas do banco, a companhia reúne uma combinação rara de crescimento, e ganhou um gatilho recente nos últimos meses em meio ao cenário geopolítico incerto

Nem tudo o que reluz é ouro, mas pode valer tanto quanto para chamar a atenção do Santander. O banco iniciou a cobertura das ações da Aura Minerals (AURA33) após a mineradora acumular alta de 500% desde 2022.
Segundo os analistas, a empresa reúne uma combinação rara de crescimento e retorno de caixa, com sólida exposição ao ouro e potencial de valorização operacional.
O gatilho mais recente veio justamente da disparada da commodity, que tem subido nos últimos meses em meio ao cenário geopolítico incerto. Só neste ano, o ETF Gold11 já acumula valorização de 13%.
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“Embora adotemos uma postura mais conservadora em relação ao cobre, acreditamos que o valuation da Aura já reflete um perfil risco/retorno bastante atrativo, sustentando nossa recomendação positiva”, afirmou o Santander.
A cobertura do Santander começa com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 65, o que implica um potencial de alta de cerca de 30%. O banco lista quatro fatores principais para justificar o otimismo em relação à Aura e o Seu Dinheiro apresenta cada um deles a partir de agora.
Exposição ao ouro
A Aura possui uma exposição bem equilibrada a metais preciosos, com cerca de 67% da receita proveniente de ouro e 33% de cobre, segundo os analistas do Santander.
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O banco possui uma visão positiva para o ouro (um dos metais preferidos neste momento do banco), apoiada na diversificação de reservas por parte dos países e no aumento estrutural da demanda por investimento.
Eles assumem preço do ouro em US$ 3.100 a onça para o segundo semestre e para 2026.
Para o cobre, entretanto, há uma visão mais cautelosa, já que os preços atuais estão bem acima dos custos marginais históricos da indústria (US$ 2,5 a libra), “o que gera assimetria negativa”.
O Santander projeta preços de cobre em US$ 4,4 a libra no segundo semestre e US$ 4,3 libra para 2026 em diante.
Dividendos da Aura Mineral
De acordo com os analistas do banco, além de investir em projetos de crescimento com alto retorno, a Aura mantém uma política consistente de retorno de capital.
Os analistas projetam dividend yield de 3% em 2025 e 2% em 2026. Apesar de estar abaixo do histórico, é preciso considerar a forte valorização recente das ações.
Além disso, o Santander não considera pagamentos extraordinários, o que adiciona potencial de alta adicional.
A política de dividendos da Aura Minerals prevê pagamentos trimestrais equivalentes a 20% do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, descontados os investimentos em manutenção e exploração.
Aura possui potencial de crescimento
De acordo com o Santander, a Aura tem uma estratégia clara, focada em crescimento responsável e sustentável.
A companhia consegue comprar e recuperar ativos que muitas vezes são ignorados, impulsionando ainda mais o retorno, segundo os analistas.
“Esse potencial de melhoria operacional acrescenta uma camada extra de opcionalidade ao caso de investimento, apoiando tanto o crescimento da produção quanto a geração de retornos aos acionistas”.
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Tá barato?
De quebra, o Santander também vê uma janela para as ações da Aura, mesmo que o papel tenha disparado nos últimos meses.
De acordo com as estimativas da equipe, a Aura negocia a US$ 663/GEO EV/reservas para 2026, o que representa desconto de 29% em relação à média dos pares globais (US$ 936/GEO).
- A métrica EV/reservas por GEO é usada em mineração para avaliar se uma ação está cara ou barata em relação às reservas minerais que a empresa possui.
Além disso, os analistas veem a ação negociando a 0,8x P/VPANE (valor patrimonial ajustado por ativos e projetos estimado para 2026), abaixo do múltiplo justo de 1,0x “que consideramos como referência de ciclo médio”.
“Acreditamos que o valuation atual subestima as perspectivas de crescimento e a eficiência operacional da Aura, criando um ponto de entrada atrativo para investidores.”
*Com informações do Money Times
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