Quase lá, BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3)? Cade vota para aprovar fusão, mas uma pessoa ‘empata’ decisão
A fusão entre BRF e Marfrig, que resultará em uma gigante do setor frigorífico com receita de R$ 152 bilhões, ainda aguarda aprovação final do Cade depois de um pedido de vista

Não fosse por uma pessoa, a BRF (BRFS3) e a Marfrig (MRFG3) já teriam recebido o “ok” do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para finalmente consumar o casamento. Nesta quarta-feira (20), a autarquia votou pela aprovação da fusão entre as duas gigantes do setor frigorífico.
No entanto, a decisão não foi proclamada graças ao pedido de vista do conselheiro Carlos Jacques Vieira Gomes, o penúltimo a votar hoje. Agora, o caso deverá voltar ao tribunal da autarquia em até 60 dias para julgamento, informou o Cade.
Com o apoio da maioria dos conselheiros, Gustavo Augusto de Lima, relator do caso e presidente do Cade, aprovou, sem restrições, o negócio que resultará em uma companhia com receita anual de R$ 152 bilhões.
A partir de agora, o mercado deve acompanhar o desfecho no órgão regulador para entender se e quando a fusão se concretizará de fato e quando haverá a mudança nos sistemas de negociação das ações.
Analistas afirmam que é improvável que haja uma conclusão da avaliação do Cade até o fim de 2025, devido à complexidade das operações de tanto da BRF como da Marfrig e à relação de concorrência com a Minerva.
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A participação da Salic na empresa que nascerá com a fusão entre Marfrig e BRF
A avaliação do caso já tinha caminhado para um parecer favorável da superintendência em 3 de junho. No entanto, o Cade aprovou, em 12 de junho, a inclusão da Minerva como terceira interessada na análise da fusão.
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A Minerva também fez uma petição pela reavaliação da fusão sob argumentos que incluem os riscos de concentração excessiva em alimentos processados, a ampliação indevida do poder de compra e a atuação cruzada da Salic.
- A Salic é um fundo de investimentos soberano da Arábia Saudita, que tem 24,5% das ações da Minerva e cerca de 11% da Marfrig. Com a fusão, essa fatia seria diluída para 10%.
Nesta quarta, o tribunal também tratou da participação da empresa de investimentos do governo saudita na fusão entre Marfrig e BRF.
Os conselheiros decidiram que a posição da Salic na nova companhia será avaliada em um momento posterior, já que as empresas ainda não forneceram detalhes sobre a futura estrutura acionária.
“Se a Salic for fazer parte da BRF na troca de ações, a própria Salic disse que vai notificar a operação”, disse o conselheiro Victor Oliveira Fernandes, ao ler seu voto. “Se isso mudar, vai ensejar uma nova notificação” ao Cade, acrescentou.
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