Prio (PRIO3) em queda: paralisação no campo de Peregrino derruba ação — para o Itaú BBA, essa pode ser uma janela de oportunidade
Segundo comunicado, a ANP suspendeu temporariamente a atividade do campo da petroleira, que tem produção diária de cerca de 100 mil barris

A notícia da paralisação da produção no campo de Peregrino afetou as ações da Prio (PRIO3) neste início de semana — e essa pode ser justamente a janela de oportunidade para comprar o papel da petroleira, de acordo com o Itaú BBA.
A interrupção das atividades fez com que a Prio chegasse a cair cerca de 7% no pior momento do pregão de segunda-feira (18), quando os papéis fecharam em baixa de 4%. Já na sessão desta terça-feira (19), as ações da PRIO3 recuaram 2,05%, para R$ 36,82.
Segundo o Itaú BBA, as previsões do mercado precificam um cenário conservador para a retomada das atividades em Peregrino.
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“Nos níveis atuais de preço, o mercado parece precificar um cenário de retomada apenas em oito semanas sem compensação, além de embutir um prêmio de risco, o que consideramos uma visão bastante conservadora”, diz o banco.
Nas contas do BBA, considerando um prazo de seis semanas para a retomada da produção e a compensação da Prio por sua fatia de 60% no campo, o impacto seria de aproximadamente US$ 71 milhões no valor de mercado da petroleira.
Considerando o fechamento de hoje, o montante representa um efeito sobre o valor de mercado equivalente a 2,3%.
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Com isso, o Itaú BBA mantém a recomendação de “outperform”, equivalente a compra, para as ações da Prio, com preço-alvo de R$ 62 para dezembro deste ano — um upside de 68% em relação ao fechamento de hoje.
Prio e Equinor: entenda a paralisação do FPSO Peregrino
Na manhã de segunda-feira (18), a Prio teve que lidar com uma dor de cabeça nas operações que pode durar quase um mês — e até mais, no pior cenário.
Segundo comunicado enviado ao mercado, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) interditou a plataforma flutuante (FPSO) de Peregrino.
A medida suspende temporariamente a produção do campo — que possui reservas de 202 milhões de barris e produção diária de cerca de 100 mil barris — e deve impactar o fluxo de caixa da Prio, que detém 40% do ativo, enquanto a Equinor mantém os 60% restantes.
A Equinor iniciou imediatamente os reparos, com previsão de conclusão entre três e seis semanas, conforme fato relevante divulgado pela Prio.
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Atualmente, a participação da Prio em Peregrino gera cerca de US$ 40 milhões por mês, com uma produção total de aproximadamente 90 mil barris diários.
*Com informações do Money Times
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