Perto da conclusão de um negócio de R$ 2,6 bilhões, Iguatemi (IGTI11) anuncia saída de Cristina Anne Betts da presidência
Em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), empresa informou que a executiva será substituída por Ciro Zica Neto, atual vice-presidente comercial
Prestes a concluir um acordo bilionário que vem deixando muitos investidores e analistas desconfiados, a Iguatemi (IGTI11) anunciou nesta sexta-feira (21) a troca no comando da companhia.
Em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a dona de uma rede de shoppings afirmou que Cristina Anne Betts deixará a presidência da companhia e será substituída por Ciro Zica Neto, atual vice-presidente comercial, a partir de março.
Cristina iniciou sua trajetória na Iguatemi em 2008 como CFO. “Em 2021, tornou-se Diretora Presidente das companhias e ao longo desses 17 anos contribuiu de forma relevante para a evolução e o crescimento da Iguatemi”, disse a Iguatemi em comunicado.
Já Zica Neto iniciou sua trajetória na Iguatemi em 2010 como diretor de operações por um período de 7 anos e posteriormente assumindo a diretoria comercial.
Dança das cadeiras em meio a negócio bilionário
A troca de comando acontece perto da conclusão da compra da fatia da Brookfield nos shoppings Pátio Paulista e Pátio Higienópolis, em São Paulo. O negócio, avaliado em R$ 2,6 bilhões, vem deixando o mercado atento desde o anúncio, no final do ano passado.
Isso porque a transação acontece em parceria com o fundo BB Premium Malls, sob gestão da BB Asset, que vai investir R$ 800 milhões. Outros sócios dos empreendimentos, com direito de preferência na compra dos ativos, também fazem parte do acordo.
Leia Também
Direito ao voto: Copel (CPLE3) migra para Novo Mercado da B3 e passa a ter apenas ações ordinárias
Então é Natal? Reveja comerciais natalinos que marcaram época na televisão brasileira
O preço acordado com Brookfield no memorando foi de R$ 2,585 bilhões, sendo 70% pagos à vista e 30% nos dois anos seguintes. A parte da Iguatemi será de R$ 550 milhões.
A compra dos shoppings já recebeu aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e agora está na etapa de acerto final entre as partes envolvidas no negócio.
Para o Citi, no entanto, não há motivos para preocupação. O banco norte-americano classificou como exagerado o temor com a operação. “Como já escrevemos anteriormente, vemos poucas chances de a Iguatemi pagar mais de R$ 500 milhões no negócio”, afirma.
LEIA TAMBÉM: Quer crescer no mercado financeiro? O M3 Club está aceitando novos membros
O balanço da Iguatemi no 4T24
A Iguatemi, dona de uma rede de 16 shoppings, reportou lucro líquido ajustado de R$ 164,1 milhões no quarto trimestre de 2024, 21,9% acima do mesmo período de 2023.
O crescimento do lucro está relacionado, principalmente, à expansão no faturamento dos shoppings e do braço de varejo, segundo a empresa.
No ano inteiro de 2024, o lucro líquido ajustado totalizou R$ 399,4 milhões, avanço de 31,1% ante 2023.
Confira aqui o balanço completo e se vale a pena comprar a ação.
Sinal verde no conselho: Ambipar (AMBP3) aprova plano de recuperação judicial
Conselho de administração aprovou os termos do plano de recuperação do Grupo Ambipar, que já foi protocolado na Justiça, mas ainda pode sofrer ajustes antes da assembleia de credores
AZUL4 com os dias contados: Azul convoca assembleias para extinguir essas ações; entenda
Medida integra o plano de recuperação judicial nos EUA, prevê a conversão de ações preferenciais em ordinárias e não garante direito de retirada
Totvs (TOTS3) acerta aquisição da empresa de software TBDC, em estratégia para fortalecer presença no agro
Negócio de R$ 80 milhões fortalece atuação da companhia no agronegócio e amplia oferta de soluções especializadas para o setor
Entre dividendos e JCP: Suzano (SUZB3), Isa (ISAE4), Porto Seguro (PSSA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam pacote bilionário aos acionistas
Dividendos, JCP e bonificações movimentam quase R$ 4 bilhões em operações aprovadas na última sexta-feira antes do Natal
‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência
Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips