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Bia Azevedo

Bia Azevedo

Jornalista pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou como coordenadora e editora de conteúdo das redes sociais do Seu Dinheiro e Money Times. Além disso, é pós-graduada em Comunicação digital e Business intelligence pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

PRÉVIA OPERACIONAL

MRV (MRVE3) ensaia retorno aos bons tempos com geração de caixa no 2T25 e até Resia fica no azul — mas nem tudo foi festa

De acordo com a prévia operacional divulgada nesta segunda-feira (14), a MRV&Co voltou a gerar caixa no 2T25 — mas a operação principal ainda ficou no vermelho

Bia Azevedo
Bia Azevedo
14 de julho de 2025
18:30
Logo da MRV (MRVE3) nas cores verde e amarelo
Imagem: Divulgação

Tijolo por tijolo, a MRV (MRVE3) parece estar avançando na missão de voltar à era de ouro. De acordo com a prévia operacional do segundo trimestre de 2025, divulgada na noite desta segunda-feira (14), a MRV&Co — holding que reúne as operações da MRV Incorporação, Luggo e Resia — registrou uma geração de caixa de R$ 136,4 milhões. 

O resultado representa uma virada em relação à queima de R$ 375,9 milhões no mesmo período do ano passado e dos R$ 381,4 milhões negativos apurados no primeiro trimestre deste ano.

No entanto, a MRV Incorporação, principal negócio do grupo, ainda registrou uma queima de caixa de R$ 54,1 milhões no trimestre. 

A queima de caixa na MRV Incorporação

Essa queima de caixa pode ser atribuída a alguns fatores. O primeiro foi uma mudança de procedimento na Caixa Econômica Federal, que passou a liberar os recursos apenas após o registro dos contratos — o que gerou um impacto negativo de R$ 45 milhões no caixa.

O segundo fator envolve entraves com cerca de 1.324 unidades que, embora vendidas, não puderam ser repassadas aos bancos e, por isso, não foram reconhecidas como receita. 

Ao longo do trimestre, a MRV vendeu 767 dessas unidades, mas conseguiu repassar apenas 663. Além disso, 198 contratos foram cancelados antes mesmo do repasse, resultando no total de unidades pendentes.

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Segundo o CFO da MRV, Ricardo Paixão, em entrevista ao Seu Dinheiro, o problema decorre de entraves temporários em programas habitacionais regionais, que afetaram principalmente os chamados “cheques regionais” — subsídios concedidos por governos estaduais ou municipais para complementar os recursos do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).

Além disso, também houve um efeito negativo de R$ 23 milhões com o pagamento de juros de Créditos de Recebíveis Imobiliários (CRI), ligados ao financiamento da operação americana, a Resia.

A empresa informou que, sem esses efeitos, a geração de caixa no core business do grupo teria sido de R$ 88 milhões no trimestre.

A empresa afirma que parte desses problemas já foi resolvida, como no caso do Rio Grande do Sul, e projeta uma regularização nos próximos trimestres.

Mais destaques da prévia operacional 

Entre abril e junho de 2025, a MRV Incorporação atingiu R$ 2,685 bilhões em vendas líquidas, um avanço de 5,8% em relação ao mesmo período de 2024 e de quase 24% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Mas esse número poderia ter sido ainda mais robusto se não fosse cerca de R$ 310 milhões não contabilizados em razão das unidades não repassadas aos bancos.

No semestre, as vendas líquidas chegaram a R$ 4,8 bilhões, uma alta de 3,9% em relação ao mesmo intervalo de 2024.

Os lançamentos da MRV Incorporação somaram R$ 3,4 bilhões em Valor Geral de Vendas (VGV) no segundo trimestre de 2025, um avanço de mais de 54% na base anual. 

O número de unidades produzidas também aumentou 11% ano a ano, para 9.872, enquanto a velocidade de vendas (VSO) caiu 9,4 pontos percentuais (p.p) em relação ao mesmo período do ano passado, para 25% no segundo trimestre. 

Já a Resia, braço norte-americano do grupo e a principal preocupação dos acionistas, teve uma geração de caixa de US$ 39,3 milhões entre abril e junho deste ano, revertendo a queima de US$ 65,9 milhões registrada no mesmo período do ano passado.

Cabe lembrar que a MRV anunciou na última sexta-feira (11) que venderá parte relevante dos ativos da operação multifamily nos EUA, mesmo reconhecendo uma perda contábil de US$ 144 milhões. A perda será registrada no balanço do segundo trimestre de 2025, o que afetará diretamente o lucro da construtora.  

Apesar disso, a MRV estima que a execução completa do plano de desinvestimento da Resia gerará US$ 493 milhões em caixa, com redução de US$ 365 milhões na dívida líquida. O restante, os US$ 128 milhões, será devolvido a investidores dos projetos.

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