Méliuz (CASH3) estreia nos EUA para reforçar aposta em bitcoin (BTC); veja o que muda para os investidores
A nova listagem estreia no índice OTCQX, sob o ticker MLIZY, com o JP Morgan como banco depositário responsável pelos recibos nos EUA
O Méliuz (CASH3) finalmente conseguiu seu visto e desembarcou em território norte-americano, com a estreia da plataforma de cashback na OTC Markets nesta sexta-feira (15).
A nova listagem se trata de American Depositary Receipts (ADRs), negociados sob o ticker MLIZY no índice OTCQX da bolsa norte-americana. O JP Morgan é o banco depositário responsável pelos ADRs nos EUA.
Para os acionistas do Méliuz do Brasil, é possível converter as ações listadas na B3 pelas novas ADRs. Cada recibo MLIZY será equivalente a dois papéis CASH3.
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Na visão do BTG Pactual, a listagem nos EUA da plataforma de cashback pode facilitar a entrada de aportes estrangeiros e impulsionar os volumes devido a oportunidades de arbitragem entre os dois mercados.
No pregão de hoje, o Méliuz encerrou com queda de 3,21% na B3, cotado a R$ 5,42. No ano, o papel acumula alta de 96,73%.
Tentativa na direção correta
Para os analistas do BTG, a tese do Méliuz como "Bitcoin Treasury Company" ainda está em seus estágios iniciais, sendo a nova listagem fundamental para o sucesso da nova estratégia ligada ao bitcoin (BTC).
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Contudo, os analistas do banco não sabem se a negociação offshore "resolverá o problema [de fôlego no Brasil]", mas eles a veem como "uma tentativa na direção certa".
O potencial upside, se bem-sucedido, pode ser substancial quando comparado com empresas internacionais que seguiram o mesmo modelo, como Strategy (antiga MicroStrategy) e MetaPlanet.
Esses fatores colocam a plataforma de cashback em semelhança com um investimento de capital de risco (venture capital).
Mesmo no lado negativo, o Méliuz ainda opera um negócio de cashback de quase 15 anos que gera caixa e está crescendo. A assimetria da empresa permanece inclinada para o lado positivo, de acordo com o BTG.
Com isso, o BTG reitera a recomendação de compra para as ações do Méliuz, com preço-alvo para dezembro de R$ 9, uma valorização de 60% em relação ao fechamento da última quinta-feira (14).
Bilhete premiado ou aposta arriscada do Méliuz?
O objetivo do Méliuz nos EUA é ganhar visibilidade com os investidores estrangeiros, melhorar a liquidez e a volatilidade dos papéis — fatores que podem ajudar a empresa a avançar na estratégia de se tornar uma “tesouraria de bitcoin”.
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Além disso, a listagem pode facilitar o investimento estrangeiro — especialmente por investidores que não têm estrutura legal para operar diretamente na B3.
Segundo o BTG Pactual, após o follow-on de julho, o Méliuz encara três gargalos no mercado brasileiro que impedem o acesso a águas mais profundas:
- Dificuldade para sustentar a alta volatilidade implícita — essencial para precificar os bônus de subscrição;
- Falta de liquidez suficiente para negociar os papéis;
- Pouca capacidade para absorver novas emissões de capital atreladas à estratégia de bitcoin da companhia.
Nesse cenário, a jogada do Méliuz pode fazer com que a volatilidade esperada do papel tenha efeito maior no valor teórico desse direito.
No lado da liquidez, a possibilidade de comprar ações e vender em outra bolsa tende a estreitar spreads e girar o ponteiro do volume negociado — facilitando estratégias de hedge, precificação e captação.Por fim, novas emissões da plataforma de cashback poderão lançar instrumentos como novos warrants ou debêntures conversíveis atrelados ao desempenho da criptomoeda, para continuar com a aposta de montar posição em bitcoin.
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